quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MESA III - TEXTO 1


O Poder de um Abraço


Tente sentir do que um abraço é capaz…
 Quando bem apertado, ele ampara tristezas,
 combate incertezas, sustenta lágrimas,
 põe a nostalgia de lado.
 É até capaz de diminuir o medo.
 Se for cheio de ternura, ele guarda segredos,
 e jura cumplicidade.
 Um abraço amigo de verdade divide alegrias
 e fica feliz em comemorar, o que quer que seja…
 Abraços são pequenas orações de fé e de força.
O abraço é uma importante troca de energia.
 Olhe para o lado:
 Há sempre alguém que quer ser abraçado
 e não tem coragem de dizer.
 Abrace-o.
 O pior que pode acontecer, é ganhar de volta um
 sorriso de carinho, ou quem sabe, uma palavra sincera.
 Você vai descobrir que ninguém está sozinho
 e que a vida, pode ser um eterno céu de primavera.
 Aproxime-se mais e tente sentir do que um abraço é capaz…

Texto Enviado por Gisele

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FESTA DAS CRIANÇAS NO CEENC

No dia 27 de Setembro, a Umbanda  comemora o dia da Ibejada.
Para fazer uma homenagem a essas criancinhas que sempre nos protegem, o CEENC fará sua festinha no dia 29 de Setembro, último sábado do mês!


Para maiores informações sobre as atividades de setembro do CEENC, visite: http://www.ceenc.com.br/p/nossas-atividades.html

Para entrar em contato conosco, deixe um e-mail ou um telefone de contato em:

Um grande abraço a todos e que Deus nos abençoe!!!


QUE A FORÇA DA PAZ SEMPRE NOS UNA



 Que possamos fazer sempre parte dessa corrente de paz, amor e união... É o que o CEENC deseja ao mundo... 
Fiquem em paz. E como diz nossa vovó...
Que a missão se cumpra!

(Música que costumamos ouvir e cantar juntos em Nossa Casa)
Enviada por João Alves

terça-feira, 28 de agosto de 2012

PALESTRA: CHAKRAS E PASSES NA UMBANDA


Nós do CEENC gostaríamos de agradecer a presença de todos que participaram da Palestra realizada na última sexta-feira, dia 24.
A oportunidade de estudarmos e aprendermos juntos é muito boa para o nosso crescimento e desenvolvimento espiritual.
Que possamos estar reunidos muitas vezes!
Até a próxima...
Família CEENC



MESA I - TEXTO 1 - AGOSTO


O GIRASSOL



            Narciso, um garoto muito mimado, vivia sempre criando problemas com os colegas. Ele não aceitava ser contrariado. Sua vontade tinha sempre que prevalecer. E, quando isso não acontecia, fechava-se, irritado, e não conversava com ninguém.

            Aproximava-se a primavera, estação das flores. Num lindo dia de sol, a professora levou os seus alunos até um jardim, no fundo da escola.

         — Como vocês sabem, o inverno está terminando e logo a primavera vai chegar. Por isso, hoje vamos ter uma aula prática de jardinagem. Já aprenderam em classe o que as plantas precisam para germinar, se desenvolver e dar flores ou frutos. Então, vocês vão agora plantar as sementes ou mudas que trouxeram de casa.

         Os alunos, animados, foram retirando das sacolas o que haviam trazido para plantar. Cada um deles escolheu uma espécie diferente de flor. Um aluno dizia, orgulhoso:

         — Professora, trouxe algumas mudas de onze-horas. Mamãe disse que elas se alastram com facilidade e dão lindas flores.

         — Muito bem, Zezinho.

         — Eu trouxe uma muda de hortênsia, professora — disse Ricardo.

         — E eu, uma muda de manacá para enfeitar e perfumar nosso jardim! — afirmou Bentinho.

         E assim, cada um deles mostrava o que trouxera de casa: roseiras, crisântemos, petúnias, violetas, margaridas e muito mais.

         Narciso, que lembrou na última hora a necessidade de levar uma planta para a escola, ao sair de casa arrancou a primeira que encontrou.

         Ao observar o que os colegas trouxeram, sentiu-se diminuído ao ver que havia plantas muito mais bonitas que a sua.

         Vendo que só ele se mantinha calado, a professora perguntou:

         — Narciso, o que você trouxe?

         Envergonhado, ele respondeu, mostrando a planta, cujas folhas caídas pareciam murchas:

         — Não sei nome dessa planta, professora.

         — Alguém sabe? — ela indagou para os demais.

         Rafael, um garoto muito alegre e prestativo, do qual Narciso não gostava, respondeu:

         — Eu sei, professora! É uma mimosa ou sensitiva. Ela se encolhe toda ao ser tocada, por isso está assim.

         Um dos meninos comentou em tom de brincadeira:

         — O Narciso tem nome de flor, mas se assemelha mais à sensitiva: ninguém pode se aproximar dele!

         Os demais caíram na risada. Sentindo-se humilhado perante o conhecimento do outro e a brincadeira do colega, Narciso revidou, irritado:

         — E você, Rafael, trouxe essa enorme flor amarela para aparecer, não é?

         Rafael, que realmente trouxera uma muda já com uma linda flor, estranhou a reação do colega. Olhou para ele, pensou um pouco e respondeu tranquilo:

         — Está enganado, Narciso. Escolhi o girassol porque é uma planta que acho linda e admiro muito. Não sei se você reparou, mas ele sempre, onde estiver, procura o sol. Tem gente que busca a escuridão, mas eu, como o girassol, desejo buscar a luz.

         Narciso baixou a cabeça. Talvez a resposta estivesse nessa frase, pensou.

         Rafael sempre estava cercado de amigos, e ele sempre sozinho. Ninguém gostava dele. Sentiu que precisava mudar seu comportamento se quisesse fazer amigos.

         Aquela manhã os alunos ficaram no jardim entretidos com as plantas. Ao bater o sinal, cada um tomou seu rumo.

         No trajeto para casa, Narciso notou Rafael que, um pouco atrás, ia para o mesmo lado. Parou e esperou. Rafael se aproximou dele e passou a acompanhá-lo.

         — Narciso, eu sei que você não gosta de mim, mas quero ser seu amigo. Se eu fiz algo que o desgostou, peço-lhe desculpas. Nunca tive a intenção de magoá-lo.

         O outro, olhando para o colega, notou tanta sinceridade em sua atitude, que se desarmou:

         — Não, Rafael, você nunca me fez nada. A culpa é minha. Eu é que sou um chato.

         Pela primeira vez, sentiu necessidade de ser verdadeiro, humildemente reconhecendo seus erros.

         Trocaram um sorriso e, a partir dali, passaram a conversar, falando sobre a escola, futebol e do que cada um mais gostava.

         Naquele pequeno trajeto, aprenderam a se conhecer melhor e Narciso passou a estimar Rafael. Pareciam velhos amigos.

         Ao chegar em casa, convidou-o para entrar e conhecer sua mãe, e o outro aceitou, satisfeito.

         Chegando à cozinha, Narciso apresentou o colega:

         — Mamãe, este é meu amigo Rafael. Como ele, eu também quero ser como um girassol!

Célia Xavier Camargo
Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FELICIDADE



 A vocês...
Que a felicidade seja como borboletas coloridas
voando ao seu redor!!!
Um grande Abraço
Família CEENC

MESA I - TEXTO 2 - AGOSTO


Ensinamento Valioso
        (Texto retirado da obra "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry).


Então a raposa apareceu.
-"Bom dia."-disse a raposa.
-"Bom dia."- respondeu educadamente o Pequeno Príncipe.
-"Quem és tu? És tão bonita de se olhar."
-"Eu sou uma raposa.", disse a raposa.
-"Vem brincar comigo. "Eu estou tão triste.”,propôs o Pequeno Príncipe.
-"Não posso brincar contigo. Eu não estou cativada.", disse a raposa.
- "O que significada isso ? cativar?"
-"É uma coisa que as pessoas frequentemente negligenciam. Significa criar laços. Para mim és apenas um menininho e eu não tenho necessidade de ti. E tu por sua vez, não tens nenhuma necessidade de mim. Para ti eu não sou nada mais do que uma raposa, mas se tu me cativares então nós precisaremos um do outro".
A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:
-"Por favor cativa-me..."
-"O que eu devo fazer para te cativar?" perguntou o Pequeno Príncipe.
-"Deves ser muito paciente.", disse a raposa.
-"Primeiro vais sentar-te a uma pequena distância de mim e não vais dizer nada. Palavras são uma fonte de desentendimento. Mas sentar-te-ás um pouco mais perto de mim todos os dias."
No dia seguinte o Principezinho voltou.
-"Teria sido melhor voltares à mesma hora. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Ás quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso criar rotinas."
Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa.
Quando chegou a hora da partida dele:
-"Oh!" disse a raposa. -"Eu vou chorar".
-"A culpa é tua", disse o Pequeno Príncipe.
-"Tu mesma quiseste que eu te cativasse...".
-"Adeus.", disse o Pequeno Príncipe.
- "Adeus.", disse a raposa.
-"Agora vou contar-te um segredo: Nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas tu não deve esquecê-la. Tu tornas-te eternamente responsável por tudo aquilo que cativas."
E assim se foram, tendo a certeza no coração, de terem criado laços indestrutíveis de amor e amizade, que nenhum tempo e nenhuma distância poderiam romper, pois no fundo de suas almas sabiam que, em cada estrela, estaria estampado o sorriso daquele que um dia foi cativado e daquele que também cativou!

Fiquem em Paz e que Deus nos abençoe, hoje e sempre!

sábado, 25 de agosto de 2012

COMO DEUS REZARIA O PAI NOSSO?



Meu filho que estás na Terra,
preocupado, solitário, desorientado.
Eu conheço perfeitamente teu nome,
e o pronuncio santificando-o porque te amo.
Não. Não estás só, mas habitado por mim
e juntos construiremos este Reino,
do qual tu vais ser herdeiro.
Gosto que faças minha vontade,
porque minha vontade é que tu sejas feliz.
Conta sempre comigo e terás o pão para hoje.
Não te preocupes.
Só te peço que saibas compartilhá -lo
com teus irmãos.
Sabes que perdoo todas tuas ofensas,
antes mesmo que as cometas,
por isso te peço que faças o mesmo
com os que a ti ofendem.
Para que nunca caias na tentação,
toma forte a minha mão e eu te livrarei do mal.
Te amo desde sempre.
Teu Pai.

Fonte: Luz de uma nova Era

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

RECOMEÇO

Enviada por Wânia

Não importa onde você parou! 
Em que momento da vida você cansou.
O que importa é que sempre é possível e necessário "recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a sí mesmo.
É renovar as esperanças da vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito neste período?
Foi aprendizado...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou em tudo que estava perdido?
Era o início de tua melhora...
Onde você quer chegar?
Ir alto?
Sonhe alto!!!
Queira o melhor do melhor!
Se pensarmos pequeno,
Coisas pequenas teremos,
Mas se desejarmos fortemente o melhor e
Principalmente lutarmos pelo melhor;
O melhor vai se instalar em nossa vida.
"Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
E não do tamanho da minha altura."


A autoria dizem ser de Carlos Drummond de Andrade, mas não encontrei com certeza. Se alguém souber, por favor faça um comentário, ok?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PRISIONEIROS INOCENTES


Texto enviado por Jéssica 


Um sábio rei foi visitar a prisão de seu palácio e começou a escutar as queixas dos presos.
Um preso, acusado de ter cometido um assassinato, disse:
- Sou inocente. Vim para cá porque quis assustar minha mulher, e sem, querer a matei!
O outro dizia:
- Me acusaram de suborno, mas tudo o que fiz foi aceitar um presente que  me ofereciam.
Todos os presos clamaram ao rei por inocência. Até que um deles, um rapaz de pouco mais de vinte anos, disse:
- Sou culpado. Machuquei meu irmão numa briga e mereço castigo. Este lugar me faz refletir sobre o mal que causei.
O rei, imediatamente chamou os guardas e ordenou:
- Expulsem este criminoso da prisão, agora! Com tantos inocentes aqui ele  terminará os corrompendo.

LIÇÃO DE VIDA:
Quando sua consciência não cobra de você seus erros, a tendência é continuar errando. Mas quando você tem a coragem de assumir seus crimes, suas falhas, aí, já começa a sua redenção e a possibilidade de ser perdoado!!!

domingo, 19 de agosto de 2012

DESEJAMOS A VOCÊS


  

Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-los. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: ‘Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 18 de agosto de 2012

O CONGÁ (OU GONGÁ) DE UMBANDA


Texto enviado por Tátila. 


A palavra Congá tem origem no idioma Banto, mas está diretamente ligada àquela aquela que na língua latina significa altar, tendo tanto o alto e o acima, como o nutrir, o alimentar por significado. Definição bastante adequada à função desempenhada por todo o Congá, onde se estabelecem pontos energéticos, dos quais o principal é o Altar.
Vários povos de diferentes culturas, através de sua hierarquia espiritual (sacerdotes, Xamãs, Pajés e outros) de alguma forma identificavam locais onde energeticamente estabeleciam relações com suas divindades e onde aí consagravam seus cultos a elas, como uma “ponte” entre os humanos e o sagrado, mesmo antes de se fazer templos destinados a seus cultos.
O Gongá é o ponto principal de axé do Terreiro. Um local consagrado, onde as energias são permanentemente renovadas, através de nossas preces e outros objetos imantados que ali são dispostos, como velas, flores, copos com água, pontos riscados, pedras e imagens. Imagens de Santos católicos por conta do sincretismo religioso, de caboclos, de pretos velhos, entre outras entidades de Umbanda.
Assim como o Congá, como um todo, é imantado, todos os elementos presentes lá também o são. Os símbolos ali presentes são energizados para poderem fazer parte deste ponto sagrado dentro da casa de Umbanda. É no Congá que o altar suspenso se une a outros pontos energéticos de firmeza espiritual para irradiar a energia por todo o chão, onde os pés descalços absorvem todo o fluido.
Na Umbanda lidamos com fluidos às vezes muito pesados e uma grande quantidade de pessoas não consegue ainda compreender o verdadeiro objetivo da Umbanda. O gongá é o mais potente aglutinador de forças do templo, ele é atrativo, condensador, escoador, expansor, transformador. Alimentador dos mais diferentes tipos de energias e de magnetismo. Existe um processo de constante renovação de força que emana do gongá, como núcleo centralizador de todos os trabalhos de umbanda.

Características do Gongá:

Atrativo: Atrai os pensamentos que estão a sua volta num amplo magnetismo  de recepção das ondas emitidas. Quanto mais as imagens e elementos dispostos no altar forem harmoniosos com os orixás regentes do templo, mais é intensa essa atração. Gongá com excessos de objetos, dispersa e quebra as energias e suas forças emitidas.
Condensador: Condensa as ondas mentais que se “amontoam” ao seu redor, decorrentes da emanação psíquica dos presentes: palestras, adoração, consultas. Ele absorve os pensamentos dos consulentes e médiuns.
Escoador: Se o consulente ainda estiver formas-pensamentos negativos, ao chegar na frente do gongá, elas serão descarregadas para a terra, passando pelo gongá em patente influxo como se fosse um para-raios. O gongá absorve as energias negativas dos consulentes e descarrega na terra.
Expansador: Expande as ondas mentais positivas dos presentes; associadas aos pensamentos dos guias que as potencializam, são devolvidas para toda a assistência num processo de fluxo e refluxo constante.
Transformador: Funciona como uma verdadeira usina de reciclagem de lixo astral, devolvendo-o para a terra.
Alimentador: é o sustento vibratório de todos os trabalhos mediúnicos, pois junto dele fixam-se no astral os mentores dos trabalhos que não incorporam.
Assim, podemos verificar que o altar, ou o Gongá, usando terminologia própria da Umbanda, é uma verdadeira concentração energética. Todos concentram alí seus pensamentos, suas orações, suas criações mentais mais sutis. Então, quando precisamos de uma cota energética maior para desenvolver certas atividades, é só recorrermos a esse “depósito” de energias, pois ele é também um imenso reservatório de ectoplasma, força nervosa grandemente utilizada por nossos trabalhadores, em vista da natureza nas nossas atividades.
Desta forma, é necessário que se cuide muito bem do conga de uma Casa. A harmonia de uma reunião de Umbanda está diretamente relacionada com a manutenção da boa prática de energização de todos os símbolos ali presentes, para que a troca realizada seja intensa e benéfica para todos os participantes da corrente mediúnica.

Fontes diversas.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CONSELHOS ANTES DE NASCER


                         Conselhos que recebemos
                      antes de vir para este mundo



1) Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2) Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3) Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos 'mal sucedidos' são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4) Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5) Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6) 'Lá' só será melhor que 'aqui', quando o seu 'lá' se tornar um 'aqui'; você
simplesmente terá um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'.
7) Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8) O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9) As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10) Você se esquecerá de tudo isso e, ainda assim, você se lembrará.

Fonte: Luz de uma Nova Era

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

UMA HISTÓRIA SOBRE PAI JOSÉ E VÓ MARIA


Texto enviado por Denison baseado no conteúdo de
http://umbandaempaz.blogspot.com.br/



Conta-se que vovó Maria teria nascido em 1728 na África, na região do Congo. Foi trazida ao Brasil ainda menina, retirada cedo de sua tribo. Não sabia nada da vida e do mundo lá fora. Foi vendida no Mercado de Negros do Rio de Janeiro para uma Fazenda de Café em Minas Gerais, quase divisa com o estado de São Paulo. Nunca mais viu ou ouviu falar de sua família.
Como tantos, obrigou-se a aprender a língua dos brancos... Era calada e arredia. Foi adotada pelo amor de uma negra da senzala que também havia perdido seus. Ela deu-lhe o nome de Maria, pois sabia da história da mãe de Jesus e como ela sofreu por ter sido separada do filho. Ninguém nunca soube seu nome na África - Maria nunca contou.
Maria então se tornou uma moça bonita e prendada. Recebia olhares dos capatazes e dos homens brancos. Estava com 17 anos. Decidiu que não queria essa vida e pensou em uma maneira de escapar... Conheceu José, moço forte e destemido e tramaram a fuga. Em uma noite encontraram-se com outros negros e fugiram, mas foram capturados, castigados, separados e vendidos. Maria foi para outra fazenda no Nordeste e José foi levado ao Sul. Pensaram que nunca mais se encontrariam e juraram que um dia tentariam ficar juntos de novo.
Passaram-se vinte anos e Maria se casara durante esse tempo com um dos capatazes da fazenda e tivera 4 filhos. Nessa fazenda, os escravos eram tratados com menos dureza. Maria apaziguou seu coração e seguiu trabalhando com amor e dedicação. Tornou-se a cozinheira da fazenda e ganhou a confiança dos donos. Lembrava-se de José, mas como não o vira mais, não sabia de seu paradeiro.
No sul, José foi trabalhar em uma fazenda de gado leiteiro. Tentou se acostumar, mas não conseguiu. Sempre pensou em fugir. Lembrava-se de Maria. Após 10 anos de duros trabalhos, José enfim conseguiu escapar e iniciou sua jornada em busca de sua amada. Passou de fazenda em fazenda e foi seguindo em direção ao nordeste brasileiro... Quando estava quase desistindo de sua busca ouviu falar de uma negra bonita que cozinhava para uma fazenda nos arredores de Pernambuco.
Quando, enfim, encontrou a fazenda onde Maria estava, viu-a casada e com filhos. Entristeceu-se. Nem se dera conta que haviam se passados vinte anos! Foi viver como homem de escolta e jagunço na cidade de Maceió, em Alagoas. Teve muitas mulheres, mas com nenhuma se casou. Era um negro bonito, porém solitário. Com o dinheiro que ganhou, comprou um pedaço de terra com dois amigos mestiços. Eles plantavam e criavam alguns animais. Cada qual, em seu pedaço de terra, construiu uma casa. Os outros eram casados, mas José vivia sozinho.
Um dia, a fazenda onde Maria trabalhava foi vendida e todos os negros foram alforriados. Ela estava viúva e seus filhos haviam conseguido emprego em Maceió. A cidade estava crescendo e aceitava negros para trabalhar. Ela foi morar com um dos filhos.
Quis o destino que José e Maria se reencontrassem em uma feira de produtos na cidade. Os dois a princípio se esbarraram e não se reconheceram, mas em seguida se olharam e sentiram que o destino os havia reunido novamente. Maria e José se casaram e ela foi viver com ele em seu sítio. Viveram ainda bastante tempo juntos. Enquanto viveram juntos preocuparam-se em ajudar as crianças sofridas e perdidas pela escravidão. Também acolhiam em suas terras negros feridos e mal alimentados. Davam abrigo e os ajudavam a se recuperar. Por esses atos de amor eram muitas vezes ameaçados pelos fazendeiros da redondeza, mas como tinham a carta de alforria e a proteção de alguns brancos, não sofriam maiores danos.
Assim, eles cumpriram uma missão de vida no Brasil que deu sentido ao fato de terem sido retirados de sua terra africana. Hoje, esses dois falangeiros abnegados são gentis e amorosos com as crianças e com todos que os procuram. Possuem sua história de vida como exemplo para relatar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

HISTÓRIA DO CABOCLO VENTANIA


Texto enviado por Danielle com base no presente em http://espadadeogum.blogs.sapo.pt/

 


Conto essa história narrada pelo próprio espírito do Caboclo Ventania. Nome hoje usado por ele em alguns de seus médiuns.
Sua última encarnação foi como índio filho de um grande pajé; viajava sempre para renovar suas energias ao encontro do mar. Sua adoração por mãe Iemanjá veio pelas longas horas sentado em uma pedra visualizando o grande reino desta Orixá, à qual ele pedia sempre ajuda em seus rituais de cura dos enfermos em sua aldeia.
Viveu como índio Cherokee em uma vila as margens do rio Tenesse. Suas mulheres Índias cuidavam da lavoura, plantação de milho e abóboras; eram bordadeiras por excelência, e tinham o respeito de seus homens que as cultuavam como deusas. Os índios por sua vez cuidavam da caça de ursos, da pesca, da espiritualidade e da cura. Muito inteligentes tinham por habilidade natural entender e ou aprender rapidamente diversas línguas de outras tribos e mesmo de outras nacionalidades, o que ocorreu quando da invasão dos europeus às terras americanas.
Ventania era caçador e Xaman de sua tribo, pois os homens fortes, ao enfrentarem ursos e búfalos, acreditavam que os deuses davam a eles força espiritual para praticar tal bravura. Os Xamans cuidavam de doenças e passavam a receita vinda de seus ancestrais. Conversavam com os espíritos e os consultavam para tudo que faziam, portanto em uma vida primitiva já tinham a essência espiritual em suas veias. Ventania nos conta que eles já faziam suas poesias em forma de desenho e amavam a natureza como todo índio em qualquer nação.
Conta também que seu desencarne aconteceu na disputa por seu amor. A tribo tinha por hábito quando uma índia era pretendida por dois ou mais índios, eles disputavam em luta. O perdedor ou entendia e se convencia da derrota ou pedia para ser morto pelo vencedor, e foi o que aconteceu. A índia em questão iria ser disputada por ele e outro índio que tinha o nome de Chuva Vermelha por ser muito rápido com flechas em chamas. Ao perder a luta, Chuva Vermelha disse que não o mataria; pois o respeitava pelas inúmeras curas e pelas inúmeras caças que Ventania já havia feito na aldeia. Porém, Ventania inconformado com a derrota, pediu que o matasse, pois o mundo seria ruim para ele sem a moça. E foi o que aconteceu. Com uma machadada na cabeça ele desencarnou.
Devido ao ato dele ter rogado pela sua própria morte, se encontrou por longos anos no Umbral, onde somente quando pode se encontrar com Espíritos de Luz, compreendeu o ocorrido e pôde ir para as esferas de evolução onde hoje, Ventania trabalha também como Espírito de luz. O nome Ventania foi escolhido por ser mais parecido como Raio de Vento, que usou naquela encarnação, quando devido à velocidade com que caçava búfalos e veados, foi denominado assim.
Em terra, como Espírito de Luz trabalhando na Umbanda, Ventania realiza desobsessões, cura e aconselhamento.
Ventania gosta de vinho tinto suave e suco de milho. Vibra na energia das pedras de cascalhos, basaltos e quartzo verde. Seus amuletos são à base de pedras ou algo de couro. Seu dia comemorativo é 21/02.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

ORAÇÃO CIGANA


Cigana da Praia
Salve o Sol, a natureza, o Orvalho da Manhã!
Salve Deus todo Poderoso, que me dá a felicidade de tomar a benção de toda a Natureza.
Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua!
Salve as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo fértil!
Que belo seja seu remédio!
Que o Pão que parto à mesa, seja multiplicado!
Que o trigo que trago comigo, seja minha propriedade.
Que o Universo me abrace.
E que os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar, me dêem as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida.
Meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre, com toda a pureza dos Elementais, dos Anjos Mensageiros de Deus e do nosso povo cigano!
Que assim seja!

Enviado por Márcia


sábado, 11 de agosto de 2012

PAI NOSSO DA UMBANDA



PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS, 

NAS MATAS, NOS MARES E EM TODOS 
OS MUNDOS HABITADOS.
SANTIFICADO SEJA O TEU NOME, 
PELOS TEUS FILHOS, PELA NATUREZA, 
PELAS ÁGUAS, PELA LUZ E PELO AR 
QUE RESPIRAMOS.
QUE O TEU REINO, REINO DO BEM, 
DO AMOR E DA FRATERNIDADE, 
NOS UNA À TODOS E A TUDO QUE 
CRIASTES, EM TORNO DA SAGRADA 
CRUZ, AOS PÉS DO DIVINO SALVADOR 
E REDENTOR.
QUE A TUA VONTADE NOS 
CONDUZA SEMPRE PARA O CULTO DO 
AMOR E DA CARIDADE.
DAI-NOS HOJE E SEMPRE A 
VONTADE FIRME PARA SERMOS 
VIRTUOSOS E ÚTEIS AOS NOSSOS 
SEMELHANTES.
DAI-NOS HOJE O PÃO DO CORPO, 
O FRUTO DAS MATAS E A ÁGUA 
DAS FONTES PARA O NOSSO SUSTENTO 
MATERIAL E ESPIRITUAL.
PERDOA, SE MERECERMOS, 
AS NOSSAS FALTAS E DÁ O SUBLIME 
SENTIMENTO DO PERDÃO PARA OS 
QUE NOS OFENDAM.
NÃO NOS DEIXEIS SUCUMBIR, 
ANTE A LUTA, DISSABORES, INGRATIDÕES, 
TENTAÇÕES DOS MAUS ESPÍRITOS E 
ILUSÕES PECAMINOSAS DA MATÉRIA.
ENVIAI-NOS, PAI, UM RAIO DE 
TUA DIVINA COMPLACÊNCIA, LUZ E 
MISERICÓRDIA PARA OS TEUS FILHOS 
PECADORES QUE AQUI HABITAM, 
PELO BEM DA HUMANIDADE, NOSSA IRMÃ. 
ASSIM SEJA.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

HOMENAGEM AOS GUARDIÕES

Olá, como muitos de você souberam, no último sábado do mês de julho foi realizada a sessão dos guardiões (ou guardiães) em Nossa Casa. Segue aqui a homenagem feita para os nossos protetores!


Hoje é um dia muito aguardado de Nossa Casa! Dia da gira dos nossos guardiães amados!

Guardiães esses que são os senhores dos caminhos da vida, trabalhadores incansáveis, que nos guardam e nos auxiliam a ter uma vida em paz.
Exu é justo, pois só age com autorização dos planos superiores. Exu nos dá força para seguir em frente, nos defendendo das demandas.
São os Exus que fazem a segurança de nosso terreiro e de nós mesmos, dando-nos a tranquilidade para a prática da caridade. São eles que impedem a entrada daqueles que poderiam ter outro pensamento que não o do bem. Fazem também a segurança da entrada de todas as colônias do espaço, cuidando de seus portões e impedindo a entrada daqueles que não pertençam a determinados níveis evolutivos.
Também é o nosso querido povo da rua que realiza o imprescindível descarrego profundo de nosso corpo e de nossa Casa, importantes companheiros dos nossos amados pretos-velhos e caboclos.
Usam sim,  bebida e o fumo como materiais de imantação contra as energias negativas. Elementos como o álcool e a fumaça são as formas mais materiais dessas entidades de luz descarregarem o ambiente e as pessoas que frequentam a casa, procurando por passes para descarregar seus corpos e almas. 
Muitas vezes mal compreendidos, jamais esmorecem, praticando incansavelmente a missão que Nosso Pai maior lhes destinou. Sua maior tristeza é quando seus filhos não lhes pedem para fazer o bem, pois sua difícil missão faz com que eles precisem realizar aquilo que seus consulentes solicitam. Mesmo assim, explicam aos seus consulentes as consequências dos seus pedidos e tentam, de toda forma, demovê-los de sua idéia. Entretanto, quando não é possível fazê-los desistir... Como sofrem por precisarem realizar! A maior felicidade de um guardião é quando seus filhos rogam a esses anjos de luz, proteção para seus caminhos, tendo em seus corações o bem maior e a confiança em Deus como senhor supremo!
Somente podemos agradecer imensamente a Deus por nos permitir a presença desses sentinelas do Divino, soldados de Jesus que estão ao nosso lado, dia-a-dia, nos prestando essa caridade maravilhosa.
Muito obrigada Exus, Pombo Giras, malandros, todo povo cigano pela paciência e pelo amor que dedicam a nós. Esperamos ser merecedores dessa caridade infinita, dessa ajuda constante e imprescindível para o nosso caminhar.
Muito obrigado por cada gargalhada gostosa e contagiante, que leva toda tristeza embora. Por cada passe reconfortante. Por cada conversa franca e amorosa.
Temos muito orgulho de ter ao nosso lado essas entidades de tanta luz, esses abnegados servidores de Zambi. Muito obrigada por nos permitir sermos seus filhos!
Os senhores são grandes exemplos de humildade e fé.
Pedimos que estejam sempre ao nosso lado, nos dando toda garra, toda força e determinação, características tão marcantes de nossos guardiões de luz, que nos ensinam a cada dia de trabalho o verdadeiro sentido da palavra caridade.
Obrigado por tudo que os senhores representam em nossas vidas!!! Obrigada por nos honrar com a sua presença nesse dia muito importante para nós!
Amamos os senhores do fundo de nossos corações!

Laroyê ExuExu é Mojubá!!!
Salve todos os Exus e Pombo Giras!
Salve a Malandragem!
Salve todo o Povo Cigano!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

DR. BEZERRA DE MENEZES



“Um dia perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual . ele respondeu-me:
- A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito onde eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente: 
-Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.
- Minha filha, é você Celina?!
- Sim, sou eu, meu amigo. A mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado o pórtico da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina me disse:
- Venha ver, Bezerra.
- Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lagrimas nos olhos.
- Quem são Celina? - perguntei-lhe - não conheço a ninguém. Quem são?
São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome.
São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade. ...
E o Dr. Bezerra concluiu:
- A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos".


Do livro "O semeador de Estrelas".


PRECE DE BEZERRA DE MENEZES


Nós te rogamos, Pai de Infinita bondade, as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de Companheiros.  Que eles nos assistam, Senhor, consolando os aflitos, curando aqueles que se tornem merecedores, confortando aqueles que tiverem suas provas e expiações a passar, esclarecendo aos que desejarem conhecer e assistindo a todos quantos apelam ao Teu Infinito Amor.
Jesus, Divino Portador da Graça e da Verdade, estende Tuas mãos dadivosas em socorro daqueles que Te  reconhecem o Despenseiro fiel e prudente; faze-o Divino Modelo, através de Tuas Legiões consoladoras, de Teus santos espíritos, a fim de que a Fé se eleve, a Esperança aumente, a Bondade se expanda e o Amor triunfe sobre todas as coisas.
Bezerra de Menezes, apóstolo do Bem e da Paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimenta as tuas falanges amigas em benefício daqueles que sofrem, sejam males físicos ou espirituais.  Santos espíritos, dignos obreiros do Senhor, derramai as graças e as curas sobre a humanidade sofredora, a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, da Harmonia e do Perdão, semeando pelo mundo os Divinos Exemplos de Jesus Cristo.