quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
CURIOSIDADES SOBRE PAI ANTÔNIO
Espírito
que se manifesta como um preto velho, Pai Antonio foi um escravo em uma de suas
encarnações.
Na
Umbanda, com toda sua humildade, foi a primeira entidade a pedir uma guia
(colar) de trabalho.
Foi
também o espírito responsável pela inserção na Umbanda dos pontos cantados. O primeiro ponto de
Umbanda nasceu logo na primeira sessão quando Pai Antonio pediu o seu cachimbo. Lembram-se do ponto: “Meu
cachimbo tá no toco, manda moleque buscar...”?
No
dia em que se manifestou pela primeira vez em nome da Umbanda, através de
Fernandino de Marais, foi perguntado a ele se sentia falta de alguma coisa. Foi
então que ele lembrou que seu único bem pessoal, que não pertencia ao senhor,
era o seu pito, sendo este solicitado naquele ponto que falamos.
Contando
a história de sua passagem pela terra, ele explicou que por ser um senhor de
idade, não ia mais para o corte da lenha. Porém, certo dia, quando precisou
buscar um pedaço de lenha para a sua necessidade, se sentiu cansado, encostou
no tronco de uma árvore e nunca mais acordou.
Contam
também que em outra encarnação, Pai Antonio teria sido um médico respeitado na
região serrana do Rio de Janeiro. Daí o seu conhecimento sobre a cura e sobre a
medicina.
Certa
ocasião, numa pequena reunião de cinco pessoas, um protetor caboclo
descarregava os maus fluidos de uma senhora, enquanto também incorporado, Pai
Antônio, fumava um cachimbo, observando a descarga.
- Cuidado,
Caboclo! Avisou o Preto. - O coração dessa filha não está batendo de acordo com
o pulso.
-
Como é que Pai Antônio viu isso? Deixe-me verificar, pediu um médico presente à
sessão. Depois da verificação doo médico, o preto surpreendeu
de novo, explicando que o fenômeno não provinha, como acreditava o clínico, de
suas causa fisiológicas, porém de ação fluídica. Terminada a descarga, se
restabelecera a circulação normal no organismo da dama. Depois desse dia, o
médico passou a querer sempre conversar com o preto, demorando a acreditar que
aquele espírito humilde detinha tanto conhecimento. Após alguns minutos de
conversa, o médico já sorria interessado no vasto conhecimento que aprendia com
a entidade. Foram muitas as curas praticadas por Pai Antonio.
Outra pequena
história, contada pelo Caboclo das Sete
Encruzilhadas que fala sobre o Pai Antonio, nos mostra o conhecimento que esse
espírito possui sobre as plantas e sobre a natureza.
Certa
vez, em busca da cura de sua filha, um deputado federal buscou uma consulta com
Pai Antonio, quando ouviu do velho:
-
Vai a tua casa, no último canteiro vai mexer a terra e encontrará algumas
raízes, vai cozinhar essas raízes e dar a sua filha que ela estará curada. Dito
e feito. Foram colhidas raízes de tubérculos medicianais, que vieram a resolver
o problema apresentado pela menina. Após certo tempo, o deputado fundou uma das
sete primeiras tendas por ordem do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Foi
a última das entidades a parar de trabalhar com Zélio Fernandino de Moraes. Ele o acompanhou até
o final de sua vida.
(Baseado
no texto do endereço: http://centropaijoaodeangola.com.br/pai_antonio_258.html do Centro Espírita Pai João de Angola).
MAR DE IEMANJÁ
(Texto enviado por Tátila)
Ao mar, o amor
Além mar, amor também
No ouvir e o recordar
Ao querer estar e o sempre estar
Ao certo o sentir
Quando se sonha pra se ter
O sentir quando se vê
Quando ficar
Ao que está
Ao mar, a vida
Além mar, vida também
No silêncio e no clamor
No reflexo da razão
O sentido do perdão
Sentimento de gratidão
O crescer na evolução
O obedecer na educação
A emoção nos passos da lição
Ao mar, o astral
Além mar, astral também
Do mínimo ao máximo
A formação do espaço
Para o ser do início
Do meio ao fim
No espírito da riqueza
Esperança nas profundezas
O acenar do sonho a beleza
Ao mar, a paz
Além mar, paz também
No tranquilo e no fervor
Do saber ao existir
As forças ao ir e vir
O sol, a lua no lançar da luz
Ao balanço da maré
No sopro da vida a memória da história
Fé no mar, além montes
Cruzar os céus ao horizonte
A energia, a fonte
Odoyá
Mar de Iemanjá.
(Quem souber a autoria, por favor identifique
o poema para
podermos mostrar os créditos. Grata, Família CEENC)
DEUS TE ABENÇOE
(Texto enviado por Arthur)
Deus te abençoe o gesto de carinho,
Alma da caridade, branda e pura,
Pela migalha de ventura
Aos tristes do caminho.
Deus te abençoe a refeição sem nome
Que trazes, cada dia
Aos cansados viajores da agonia
Que esmorecem de fome.
Deus te abençoe a roupa restaurada
Com que vestes, contentes,
A penosa nudez de tanta gente
Que vagueia na estrada!
Deus te abençoe a bolsa de esperança
Que abres, a sós, sem que ninguém te espreite,
Para a gota de leite
Destinada à criança.
Deus te abençoe o pano de lençol,
Com que envolve em doce cobertura,
Os enfermos que choram de amargura,
A distância do sol.
Deus te abençoe, por onde fores,
E te conserves as luzes,
Em que extingues, removes ou reduzes,
Os problemas , as lágrimas e as dores!
Deus te abençoe a fala humilde e santa,
Com que aplacas a ira
Da calúnia, do escárnio, da mentira,
Na frase que perdoa e que levanta.
Caridade, que o teu nome ressoe,
Pleno de amor profundo,
E por tudo o que fazes neste mundo,
Deus te guarde e abençoe!
domingo, 24 de fevereiro de 2013
CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS
(O texto completo, que deu origem ao nosso, foi retirado da página do
Centro Espírita Fraternidade da Luz, Casa do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Escrito
por Henrique Landi)
Antes de começar a
contar a sua história, é importante lembrar que Caboclo das Sete Encruzilhadas
e o Exu Rei das Sete Encruzilhadas são entidades que possuem nomes semelhantes,
são quase homônimos, porém espíritos distintos, cada um deles trabalhando
espiritualmente em seu nível vibratório. Ambos prestam grandes serviços para a
melhoria e desenvolvimento dos espíritos encarnados, entretanto são espíritos
diferentes.
No tempo do Brasil
Colônia, mais precisamente no Estado do Rio de Janeiro, em uma localidade às
margens do sinuoso Rio Paraíba do Sul, chamada hoje de Barra do Piraí, existia
uma fazenda que cultivava vários produtos agrícolas, em maior escala o café e a
cana-de-açúcar. Tal propriedade era administrada por uma família portuguesa que,
ao contrário de outras existentes nas proximidades, não exigia o braço escravo.
Os negros que lá trabalhavam recebiam, além da casa e da alimentação, uma
remuneração em moeda; por isso era a propriedade mais próspera do local, graças
à forma de administração adotada por seus proprietários.
Próximo dali,
vivia uma tribo de índios da Nação Tupi-Guarani com a qual os fazendeiros
mantinham um excelente relacionamento. O Chefe da tribo era moço e possuía uma boa
cultura pois fora alfabetizado na Capital. Ele veio a se apaixonar por uma das
filhas do fazendeiro, que correspondeu ao seu afeto e se casou com ele, contrariando
os costumes de ambas as comunidades.
Após a união ela
engravidou, tendo que viajar à Capital do Rio de Janeiro para tratamento médico.
Quando regressou após algum tempo de tratamento ouviu a horrível noticia de que
um grupo de índios estranhos na localidade, de surpresa, tentou invadir a
fazenda para saqueá-la. Os fazendeiros pediram socorro e os guerreiros
Tupi-Gurany vieram, mas não puderam impedir que os pais da moça e seus irmãos
fossem mortos. Na batalha, o chefe Tupi-Guarany, seu marido, ficou gravemente
ferido, vindo também a falecer em conseqüência.
Ao todo, sete pessoas foram assassinadas pela tribo invasora. E todos foram
sepultados dentro da fazenda. A moça grávida,única remanescente da família de
fazendeiros, ia todas as tardes rezar junto às sete cruzes que demarcavam os
locais onde seus pais, irmãos e esposo foram sepultados. Porém, em uma dessas
tardes em que rezava junto ao túmulo do esposo, sentiu-se em trabalho de parto
e ali mesmo deu à luz a um menino, seu filho com o chefe ‘Tupi-Guarany’, cujo
corpo estava naquele local sepultado.
O menino cresceu
cercado do imenso carinho de sua mãe e recebeu ensinamento proveniente de duas
culturas: a cristã adotada por sua mãe e a outra orientada pelo Pagé da
tribo de seu pai. Estudou na Capital do Estado e posteriormente na Côrte,
recebendo instrução superior de Direito.
Como advogado teve intensa atividade profissional em defesa de escravos
nos Tribunais do Rio de Janeiro, que eram acusados de crimes pelos
senhores de Engenho.
Na qualidade de
chefe de sua comunidade indígena, invadia as fazendas de regime escravo,
libertando os cativos e colocando-os em local seguro. Na verdade ninguém
conseguia identificar o chefe que comandava o grupo indígena libertador de
escravos, ora ele se apresentava com o aspecto físico de indivíduo alto, ora
baixo, às vezes gordo e outras vezes magro, cada ataque era comandado por uma
pessoa diferente e assim ele conseguia se manter no anonimato.
Passou a ser
chamado de Caboclo
das Sete Cruzes Ilhadas, por ter nascido na fazenda onde
existiam sete cruzes que foram colocadas em uma pequena ilha no interior
daquela fazenda. Com o tempo, seu nome
passou a ser Caboclo das Sete Encruzilhadas, nome que ele adotou humildemente, até
mesmo em sua vida espiritual.
Após ter
desencarnado, voltou através de Zélio Fernandino de Moraes, em Novembro de
1908, como espírito mensageiro, colocando as bases da Umbanda no Rio de
Janeiro.
Salve
o Caboclo Sete Encruzilhadas!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
AS VELAS NA UMBANDA
(Texto enviado por Tátila)
Olá irmãos escrevi esse
texto pensando em tudo que realizamos em Nossa Casa, o nosso CEENC. Sempre tive
a curiosidade de saber o porquê de ascendermos uma vela em nosso altar, para
firmeza de nosso anjo de guarda...Qual a importância? A gente sabe que tudo na
Umbanda tem fundamento, mas qual seria o das velas???
Fiz então essa
pequenina pesquisa para tirar dúvidas e saber o real significado!
VELAS
NA UMBANDA
Desde tempos bastante
antigos as velas têm sido fonte de luz e símbolo de conforto para o homem. Por
causa de sua importância na vida diária, começaram a fazer parte de várias
histórias, sendo associadas a muitos mitos e lendas.
Desde a pré-histórica,
nas cavernas úmidas e escuras o homem já havia sentido a necessidade do fogo,
da chama. Com a evolução dos tempos, a chama das fogueiras deu lugar ao fogo
alimentado por gordura vegetal, que iluminava um “bruxeiro” utilizado para
afastar os maus espíritos. Daí surgiu a vela.
Simbolicamente, a luz
sempre representou o poder do bem para a humanidade, significando sabedoria, iluminação,
conhecimento e realização espiritual, ao passo que a escuridão representava
apenas ignorância, estupidez, maldade e o materialismo. Desta forma, a chama da vela foi associada à alma imortal brilhando nas trevas do mundo. Desse pensamento, associou-se a chama da vela com as magias utilizadas nas crenças dos homens.
COMO
UTILIZAMOS?
A vela funciona como
agente ‘focalizador’ da mente e auxilia na concentração ou na mentalização. O
foco de luz ilumina as nossas mentes e faz com que a ligação matéria-espírito
seja feita com maior firmeza.
Desde criança, mesmo
sem saber, fazemos rituais com velas. Nos aniversários é comum assoprar a vela
fazendo um pedido. Este costume da infância baseia-se em dois princípios
mágicos muito importantes: a concentração e o uso de um símbolo para focalização.
Em termos simples quer dizer que se você quer que algo aconteça, precisa
primeiro se concentrar (soprar as velas) e então associar o seu desejo mágico
ao ato simbólico de soprar as velas. A força de sua vontade faz o sonho se
realizar. É o mesmo que acontece quando usamos velas na liturgia da Umbanda.
Muitos Umbandistas
acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem
nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma
vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do
fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima
dessa vela. As velas são compostas de elementos da natureza, por esse motivo tão importantes para a Umbanda e para seus trabalhos. A associação da força da cera unida ao calor do fogo traz uma forte energia aos trabalhos magísticos da religião.
Se uma pessoa evoca
suas forças mentais, com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar
alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das
energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno
será infalível e as energias de retorno serão sempre mais fortes, pois voltam
acrescidas da energia de quem as recebeu. Isso independe da religião que você
pratica. O bem e o mal estão dentro dos nossos corações.
O uso das velas comuns,
geralmente brancas, na Umbanda, chegou até nós pela influencia da Igreja Católica,
já que os altares católicos sempre foram iluminados por velas, principalmente
aquelas contendo a cera virgem da abelha, classificadas como velas de cera.
Depois foram ganhando cores e uma enorme gama de variedades, sendo utilizadas
muitas vezes nas cores representativas das energias da natureza ou dos Orixás.
VELAS
QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma
grande preocupação com o uso de velas virgens ou que não estejam quebradas. A
princípio pensei tratar-se de mera superstição, mas depois compreendi que a
vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente,
evitando assim um choque de energia, que poderia anular o efeito do trabalho de
magia.
No caso das velas
quebradas, podemos entender que se fazemos um pedido que queremos que se
realize perfeitamente, ou uma oração que precisemos que seja ouvida sem
interrupções, como podemos utilizar um elemento imperfeito? Tudo que se
relaciona à força do pensamento, se relaciona também à energia e aquilo que é
energia tem que ter harmonia. Instrumentos quebrados são desarmônicos e não
devem ser utilizados.
IMPORTANTE
SEMPRE LEMBRAR
Não é preciso qualquer
crença religiosa especial para o ritual das velas. Pode-se ser um cristão, budista,
muçulmano, hindu, judeu, pagão, ou nenhuma das anteriores, porque, para
o ritual das velas usa-se a própria vontade, o desejo e o poder da própria
mente para obter resultados.
É importante lembrar
que não é a vela que vai fazer com que seu ritual renda bons frutos. É preciso
ter amor no coração, vontade de fazer acontecer, concentração e verdade naquilo
que se deseja. Agora, é sempre bom lembrar! Utilize o poder das velas sempre de
uma forma positiva, iluminando seus pensamentos para o bem! Espalhe a energia
da chama de uma vela para criar boas vibrações, para garantir seu conforto e
para aquecer os corações.
Tome sempre muito
cuidado ao utilizar esse instrumento pois a sua segurança estará sempre em
primeiro lugar! Não deixe velas acesas em casa sem a sua observação, não
utilize copos de vela fechados na base sem colocar um dedinho de água no fundo
(para apagar a chama quando a vela estiver terminando de queimar)... De
preferência, acenda sua vela fora de casa pois assim você tem a certeza que seu
lar estará em segurança!
Baseado no livro “O uso
mágico das velas e seu significado Oculto”, de Michael Howard.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
HOJE É DIA DE AMACI
Irmãos, tentarei
escrever sobre a importância do Amaci, tão utilizado na nossa liturgia. Nesse
texto você não vai encontrar nada explicando para que serve cada erva, pois o
amaci deve ser realizado e instruído pela sua Casa Espiritual, seja através do
dirigente, do guia chefe ou de seus próprios guias, dependendo de sua
necessidade.
O amaci é o
uso de ervas ou outros elementos da natureza para banhar nosso chacra coronário
ou Ori. Esse banho faz uso da ligação magnética entre a energia dos quatro
elementos planetários, do ar, da terra, do fogo e da água para fortalecer a
vibração de cada médium.
A lavagem da
coroa é feita com ervas sempre frescas e de boa qualidade. O amaci tem como
função:
a) desbloquear
condensações energéticas negativas;
b) renovar as
energias;
c) harmonizar
os chacras;
d) limpar a
coroa;
e) purificar e
energizar a nossa coroa (chacra coronário) com as vibrações do elemento que está sendo aplicado;
f) sintonizar a
irradiação do médium com a do trabalho que está sendo desenvolvido na Casa
Espiritual.
É de suma importância
que após sua aplicação o “médium” cubra com um pano branco sua coroa, uma vez
que quando o amaci é realizado, o chacra coronário do médium amplia a troca de
energia e fica mais exposto ao ambiente. Dessa forma, protege-se o o ori para
que não haja contato com impurezas.
Na Umbanda existem amacis específicos para o
fortalecimento de carências que o médium necessita no seu desenvolvimento
mediúnico e para ajudá-lo em sua evolução espiritual.
O amaci é
preparado pelo dirigente espiritual ou por médiuns conhecedores e preparados.
Antes, durante e depois da aplicação do amaci, o médium que recebe e o que
aplica devem guardar certo preceito. Os principais são:
a) não comer
carne;
b) não ter
relações sexuais;
c) não ingerir
bebida alcóolica;
d) ter e manter
o corpo limpo;
e) manter-se em
equilíbrio evitando confusões ou qualquer tipo de desgaste emocional (principalmente
nas 48 horas que precedem a liturgia);
f) tentar
dormir cedo nessas 48 horas;
Enfim,
manter o corpo e a mente em harmonia.
Como preparar um amaci:
Todas as
ervas deverão ser colocadas num recipiente “próprio” e exclusivo para este fim
(bacia de louça ou ágata).
Colher as
ervas, separando as folhas em perfeito estado – não utilizar os caules;
Lave bem as
folhas em água corrente;
É necessário
que o médium “instrumento” seja esclarecido através das explicações do seu
dirigente do porquê da aplicação do Amaci em sua coroa. Essa explicação será um
grande aprendizado. Peçam orientação de seu dirigente e esclarecimento sobre o
fundamento.
Observe
sempre e tenha confiança nas “mãos” de quem irá aplicar estes amacis. Cuidado a
quem você confia sua coroa (ali está seu principal chacra). Médiuns, tenham
precaução e zelo por sua “coroa”.
Existem
outras lavagens de “coroa” que também são utilizados em rituais litúrgicos
dentro da nossa religião:
ÁGUAS: Água
do mar; Água da cachoeira; Água da fonte; Água da chuva.
Estas águas “naturais” no seu próprio ponto de força possuem um excelente poder e seu magnetismo é muito forte e é de grande importância para todos nós.
Estas águas “naturais” no seu próprio ponto de força possuem um excelente poder e seu magnetismo é muito forte e é de grande importância para todos nós.
PÉTALAS: Algumas
pétalas de “flores” são purificadoras e imantadoras de fontes energéticas que
nos beneficiam muito na nossa jornada espiritual. Somos “corpo matéria” e
necessitamos de elementos “materiais” naturais que nos ajudam a reequilibrar
nosso padrão mental.
CUIDADO COM
ESSAS FAMOSAS GARRAFINHAS QUE SE COMPRAM POR AI... TENHA SEMPRE COERÊNCIA E NÃO
SEJA PREGUIÇOSO COM SUA ESPIRITUALIDADE. ASSUMA COM SERIEDADE A SUA MISSÃO
ESPIRITUAL. Você não conhece seus fundamentos e sua preparação.
Uma boa
idéia é levar sempre um recipiente para VOCÊ colher água do mar e da cachoeira
quando for necessário.
Plante ervas
no seu jardim ou vasos. Cultue e cultive também o poder das ervas e os
benefícios das energias vegetais no seu lar.
Beneficie a
si e ajude-se! Promova um ambiente tranqüilo, limpo e saudável em sua casa,
pois seu lar é o seu templo também. Faça defumação, crie um ambiente familiar
harmonioso.
Tenha sempre
uma conduta de alegria na sua vida, pois não adianta “fazer obrigações” para fortalecimento
e não saber utilizar com amor e sabedoria, no seu dia-a-dia, essa benção recebida
em sua Casa Espiritual.
Beijos e
fiquem com DEUS!
FAMÍLIA
CEENC
domingo, 3 de fevereiro de 2013
O QUE FALTA NA UMBANDA?
(Uma mensagem da RBU -
Rede Brasileira de Umbanda)
Dia destes, ao final de
uma gira de desenvolvimento mediúnico, manifestou-se Pai João de Angola, o
Preto Velho regente da casa.
Como de costume, acendeu
seu cachimbo, cumprimentou os presentes e chamou todos para bem perto dele. Após
se acomodarem ele pediu que todos respondessem uma pergunta simples:
“– Do que a Umbanda
precisa?”
E assim um a um foram
respondendo:
“- Mais união...”
“- Mais estudo...”
“- Mais divulgação...”
“- Mais respeito...”
“- Mais reconhecimento...”
Mais, mais e mais...
Após todos manifestarem
suas opiniões, Pai João sorriu e disparou:
“- Muito se diz do que a
Umbanda precisa, não é? E eu digo que a Umbanda precisa de Filhos!”
Silêncio repentino no
ambiente.
Naturalmente os filhos
ficaram surpresos e ansiosos para a conclusão desta afirmação.
Pai João pitou, pensou,
pitou, sorriu e continuou:
“- É isso, a Umbanda
precisa sobretudo de FILHOS.
Porque um filho jamais
nega sua mãe, sua origem, sua natureza. Quando alguém questiona vocês sobre o
nome de sua mãe, vocês procuram dar um outro nome a ela que não seja o
verdadeiro? Um filho nem pensa nisso, simplesmente revela a verdade.
Assim é um verdadeiro
Filho de Umbanda, não nega sua religião, nem conseguiria, pois seria o mesmo
que negar a origem de sua vida. Seria o mesmo que negar o nome de sua mãe.
Um filho de Umbanda,
dentro do terreiro, limpa o chão como devoção e não como uma chata necessidade
de faxinar.
Um filho de Umbanda dá o
melhor de si para e pelo o terreiro, pois sente que ali, no terreiro ele está
na casa de sua mãe.
Um filho de Umbanda ama e
respeita seus irmãos de fé, pois são filhos da mesma mãe e sabem que por honra
e respeito a ela é que precisam se amar, se respeitar e se fortalecer.
Um filho de Umbanda sente
naturalmente que o terreiro é a casa de sua mãe, onde ele encontra sua família
e por isso quando não está no terreiro sente-se ansioso para retornar e sempre
que lá está é um momento de alegria e prazer.
Um filho de Umbanda não
precisa aprender o que é gratidão. Porque sua entrega verdadeira no convívio
com sua mãe, a Umbanda, já lhe ensina por observação o que é humildade,
cidadania, família, caridade e todas as virtudes básicas que um filho educado
carrega consigo.
Um filho de Umbanda não
espera ser escalado ou designado por uma ordem superior para fazer e colaborar
com o terreiro, ele por si só observa as necessidades e se voluntaria, pois lhe
é muito satisfatório agradar sua mãe, a Umbanda.
Um filho de Umbanda sabe o
que é ser Filho e sabe o que é ter uma Mãe.
Extraído da Página: Umbanda e seus Mistérios.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
SALVE IEMANJÁ! A NOSSA RAINHA DO MAR
Hoje
é dia de Iemanjá! 02 de Fevereiro!
Salve
Senhora das Águas Salgadas!
Que
Iemanjá abençoe a todos!
Pequena homenagem dos irmãos CEENC à essa Doce Iabá!
UMA ORAÇÃO À IEMANJÁ
Sereno canto que assovia nos mares...
Vós que governais as águas,
Derrame por todos nós a vossa
proteção.
Que suas águas banhem nossas almas!
Oh! Iemanjá, Sereia do mar,
Canto brando que acalanta os
aflitos,
Que sua luz norteie nossa mente.
Que possamos ter a bravura de suas
ondas.
Oh doce Mãe! Dê-nos vossa proteção!
A Senhora é a força dos mares!
Por favor, ouça nossa prece.
Que assim seja feita a sua vontade.
Hoje e Sempre,
Que Assim Seja!
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