segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CURIOSIDADES SOBRE PAI ANTÔNIO



Espírito que se manifesta como um preto velho, Pai Antonio foi um escravo em uma de suas encarnações.
Na Umbanda, com toda sua humildade, foi a primeira entidade a pedir uma guia (colar) de trabalho.
Foi também o espírito responsável pela inserção na Umbanda dos pontos cantados. O primeiro ponto de Umbanda nasceu logo na primeira sessão quando Pai Antonio pediu o seu cachimbo. Lembram-se do ponto: “Meu cachimbo tá no toco, manda moleque buscar...”?
No dia em que se manifestou pela primeira vez em nome da Umbanda, através de Fernandino de Marais, foi perguntado a ele se sentia falta de alguma coisa. Foi então que ele lembrou que seu único bem pessoal, que não pertencia ao senhor, era o seu pito, sendo este solicitado naquele ponto que falamos.
Contando a história de sua passagem pela terra, ele explicou que por ser um senhor de idade, não ia mais para o corte da lenha. Porém, certo dia, quando precisou buscar um pedaço de lenha para a sua necessidade, se sentiu cansado, encostou no tronco de uma árvore e nunca mais acordou.
Contam também que em outra encarnação, Pai Antonio teria sido um médico respeitado na região serrana do Rio de Janeiro. Daí o seu conhecimento sobre a cura e sobre a medicina.
Certa ocasião, numa pequena reunião de cinco pessoas, um protetor caboclo descarregava os maus fluidos de uma senhora, enquanto também incorporado, Pai Antônio, fumava um cachimbo, observando a descarga.
- Cuidado, Caboclo! Avisou o Preto. - O coração dessa filha não está batendo de acordo com o pulso.
- Como é que Pai Antônio viu isso? Deixe-me verificar, pediu um médico presente à sessão. Depois da verificação doo médico, o preto surpreendeu de novo, explicando que o fenômeno não provinha, como acreditava o clínico, de suas causa fisiológicas, porém de ação fluídica. Terminada a descarga, se restabelecera a circulação normal no organismo da dama. Depois desse dia, o médico passou a querer sempre conversar com o preto, demorando a acreditar que aquele espírito humilde detinha tanto conhecimento. Após alguns minutos de conversa, o médico já sorria interessado no vasto conhecimento que aprendia com a entidade. Foram muitas as curas praticadas por Pai Antonio.
Outra pequena história, contada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas que fala sobre o Pai Antonio, nos mostra o conhecimento que esse espírito possui sobre as plantas e sobre a natureza.
Certa vez, em busca da cura de sua filha, um deputado federal buscou uma consulta com Pai Antonio, quando ouviu do velho:
- Vai a tua casa, no último canteiro vai mexer a terra e encontrará algumas raízes, vai cozinhar essas raízes e dar a sua filha que ela estará curada. Dito e feito. Foram colhidas raízes de tubérculos medicianais, que vieram a resolver o problema apresentado pela menina. Após certo tempo, o deputado fundou uma das sete primeiras tendas por ordem do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Foi a última das entidades a parar de trabalhar com Zélio Fernandino de Moraes. Ele o acompanhou até o final de sua vida.
(Baseado no texto do endereço: http://centropaijoaodeangola.com.br/pai_antonio_258.html do Centro Espírita Pai João de Angola).

MAR DE IEMANJÁ


(Texto enviado por Tátila)


Ao mar, o amor
Além mar, amor também 
No ouvir e o recordar 
Ao querer estar e o sempre estar 
Ao certo o sentir 
Quando se sonha pra se ter 
O sentir quando se vê 
Quando ficar 
Ao que está 

Ao mar, a vida 
Além mar, vida também 
No silêncio e no clamor 
No reflexo da razão 
O sentido do perdão 
Sentimento de gratidão 
O crescer na evolução 
O obedecer na educação 
A emoção nos passos da lição 

Ao mar, o astral 
Além mar, astral também 
Do mínimo ao máximo 
A formação do espaço 
Para o ser do início 
Do meio ao fim 
No espírito da riqueza 
Esperança nas profundezas 
O acenar do sonho a beleza 

Ao mar, a paz 
Além mar, paz também 
No tranquilo e no fervor 
Do saber ao existir 
As forças ao ir e vir 
O sol, a lua no lançar da luz 
Ao balanço da maré 
No sopro da vida a memória da história 
Fé no mar, além montes 
Cruzar os céus ao horizonte 
A energia, a fonte 
Odoyá
Mar de Iemanjá.

(Quem souber a autoria, por favor identifique o poema para
podermos mostrar os créditos. Grata, Família CEENC)

DEUS TE ABENÇOE


(Texto enviado por Arthur)



Deus te abençoe o gesto de carinho,
Alma da caridade, branda e pura,
Pela migalha de ventura
Aos tristes do caminho.

Deus te abençoe a refeição sem nome
Que trazes, cada dia
Aos cansados viajores da agonia
Que esmorecem de fome.

Deus te abençoe a roupa restaurada
Com que vestes, contentes,
A penosa nudez de tanta gente
Que vagueia na estrada!

Deus te abençoe a bolsa de esperança
Que abres, a sós, sem que ninguém te espreite,
Para a gota de leite
Destinada à criança.

Deus te abençoe o pano de lençol,
Com que envolve em doce cobertura,
Os enfermos que choram de amargura,
A distância do sol.

Deus te abençoe, por onde fores,
E te conserves as luzes,
Em que extingues, removes ou reduzes,
Os problemas , as lágrimas e as dores!

Deus te abençoe a fala humilde e santa,
Com que aplacas a ira
Da calúnia, do escárnio, da mentira,
Na frase que perdoa e que levanta.

Caridade, que o teu nome ressoe,
Pleno de amor profundo,
E por tudo o que fazes neste mundo,
Deus te guarde e abençoe!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS


(O texto completo, que deu origem ao nosso, foi retirado da página do Centro Espírita Fraternidade da Luz, Casa do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Escrito por Henrique Landi)

Antes de começar a contar a sua história, é importante lembrar que Caboclo das Sete Encruzilhadas e o Exu Rei das Sete Encruzilhadas são entidades que possuem nomes semelhantes, são quase homônimos, porém espíritos distintos, cada um deles trabalhando espiritualmente em seu nível vibratório. Ambos prestam grandes serviços para a melhoria e desenvolvimento dos espíritos encarnados, entretanto são espíritos diferentes.
No tempo do Brasil Colônia, mais precisamente no Estado do Rio de Janeiro, em uma localidade às margens do sinuoso Rio Paraíba do Sul, chamada hoje de Barra do Piraí, existia uma fazenda que cultivava vários produtos agrícolas, em maior escala o café e a cana-de-açúcar. Tal propriedade era administrada por uma família portuguesa que, ao contrário de outras existentes nas proximidades, não exigia o braço escravo. Os negros que lá trabalhavam recebiam, além da casa e da alimentação, uma remuneração em moeda; por isso era a propriedade mais próspera do local, graças à forma de administração adotada por seus proprietários.
Próximo dali, vivia uma tribo de índios da Nação Tupi-Guarani com a qual os fazendeiros mantinham um excelente relacionamento. O Chefe da tribo era moço e possuía uma boa cultura pois fora alfabetizado na Capital. Ele veio a se apaixonar por uma das filhas do fazendeiro, que correspondeu ao seu afeto e se casou com ele, contrariando os costumes de ambas as comunidades.
Após a união ela engravidou, tendo que viajar à Capital do Rio de Janeiro para tratamento médico. Quando regressou após algum tempo de tratamento ouviu a horrível noticia de que um grupo de índios estranhos na localidade, de surpresa, tentou invadir a fazenda para saqueá-la. Os fazendeiros pediram socorro e os guerreiros Tupi-Gurany vieram, mas não puderam impedir que os pais da moça e seus irmãos fossem mortos. Na batalha, o chefe Tupi-Guarany, seu marido, ficou gravemente ferido, vindo também a falecer em conseqüência.
Ao todo, sete pessoas foram assassinadas pela tribo invasora. E todos foram sepultados dentro da fazenda. A moça grávida,única remanescente da família de fazendeiros, ia todas as tardes rezar junto às sete cruzes que demarcavam os locais onde seus pais, irmãos e esposo foram sepultados. Porém, em uma dessas tardes em que rezava junto ao túmulo do esposo, sentiu-se em trabalho de parto e ali mesmo deu à luz a um menino, seu filho com o chefe ‘Tupi-Guarany’, cujo corpo estava naquele local sepultado.
O menino cresceu cercado do imenso carinho de sua mãe e recebeu ensinamento proveniente de duas culturas: a cristã adotada por sua mãe e a outra orientada  pelo Pagé da tribo de seu pai. Estudou na Capital do Estado e posteriormente na Côrte, recebendo instrução superior de Direito.
Como advogado teve intensa atividade profissional em defesa de escravos nos Tribunais do Rio de Janeiro, que eram acusados de crimes pelos  senhores de Engenho.
Na qualidade de chefe de sua comunidade indígena, invadia as fazendas de regime escravo, libertando os cativos e colocando-os em local seguro. Na verdade ninguém conseguia identificar o chefe que comandava o grupo indígena libertador de escravos, ora ele se apresentava com o aspecto físico de indivíduo alto, ora baixo, às vezes gordo e outras vezes magro, cada ataque era comandado por uma pessoa diferente e assim ele conseguia se manter no anonimato.
Passou a ser chamado de Caboclo das Sete Cruzes Ilhadas, por ter nascido na fazenda onde existiam sete cruzes que foram colocadas em uma pequena ilha no interior daquela fazenda.  Com o tempo, seu nome passou a ser Caboclo das Sete Encruzilhadas, nome que ele adotou humildemente, até mesmo em sua vida espiritual.
Após ter desencarnado, voltou através de Zélio Fernandino de Moraes, em Novembro de 1908, como espírito mensageiro, colocando as bases da Umbanda no Rio de Janeiro.

Salve o Caboclo Sete Encruzilhadas!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

AS VELAS NA UMBANDA


(Texto enviado por Tátila)

Olá irmãos escrevi esse texto pensando em tudo que realizamos em Nossa Casa, o nosso CEENC. Sempre tive a curiosidade de saber o porquê de ascendermos uma vela em nosso altar, para firmeza de nosso anjo de guarda...Qual a importância? A gente sabe que tudo na Umbanda tem fundamento, mas qual seria o das velas???
Fiz então essa pequenina pesquisa para tirar dúvidas e saber o real significado!
                                 
VELAS NA UMBANDA
Desde tempos bastante antigos as velas têm sido fonte de luz e símbolo de conforto para o homem. Por causa de sua importância na vida diária, começaram a fazer parte de várias histórias, sendo associadas a muitos mitos e lendas.
Desde a pré-histórica, nas cavernas úmidas e escuras o homem já havia sentido a necessidade do fogo, da chama. Com a evolução dos tempos, a chama das fogueiras deu lugar ao fogo alimentado por gordura vegetal, que iluminava um “bruxeiro” utilizado para afastar os maus espíritos. Daí surgiu a vela.
Simbolicamente, a luz sempre representou o poder do bem para a humanidade, significando sabedoria, iluminação, conhecimento e realização espiritual, ao passo que a escuridão representava apenas ignorância, estupidez, maldade e o materialismo. Desta forma, a chama da vela foi associada à alma imortal brilhando nas trevas do mundo. Desse pensamento, associou-se a chama da vela com as magias utilizadas nas crenças dos homens. 

COMO UTILIZAMOS?
A vela funciona como agente ‘focalizador’ da mente e auxilia na concentração ou na mentalização. O foco de luz ilumina as nossas mentes e faz com que a ligação matéria-espírito seja feita com maior firmeza.
Desde criança, mesmo sem saber, fazemos rituais com velas. Nos aniversários é comum assoprar a vela fazendo um pedido. Este costume da infância baseia-se em dois princípios mágicos muito importantes: a concentração e o uso de um símbolo para focalização. Em termos simples quer dizer que se você quer que algo aconteça, precisa primeiro se concentrar (soprar as velas) e então associar o seu desejo mágico ao ato simbólico de soprar as velas. A força de sua vontade faz o sonho se realizar. É o mesmo que acontece quando usamos velas na liturgia da Umbanda.
Muitos Umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela. As velas são compostas de elementos da natureza, por esse motivo tão importantes para a Umbanda e para seus trabalhos. A associação da força da cera unida ao calor do fogo traz uma forte energia aos trabalhos magísticos da religião. 
Se uma pessoa evoca suas forças mentais, com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível e as energias de retorno serão sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu. Isso independe da religião que você pratica. O bem e o mal estão dentro dos nossos corações.
O uso das velas comuns, geralmente brancas, na Umbanda, chegou até nós pela influencia da Igreja Católica, já que os altares católicos sempre foram iluminados por velas, principalmente aquelas contendo a cera virgem da abelha, classificadas como velas de cera. Depois foram ganhando cores e uma enorme gama de variedades, sendo utilizadas muitas vezes nas cores representativas das energias da natureza ou dos Orixás.

VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens ou que não estejam quebradas. A princípio pensei tratar-se de mera superstição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente, evitando assim um choque de energia, que poderia anular o efeito do trabalho de magia. 
No caso das velas quebradas, podemos entender que se fazemos um pedido que queremos que se realize perfeitamente, ou uma oração que precisemos que seja ouvida sem interrupções, como podemos utilizar um elemento imperfeito? Tudo que se relaciona à força do pensamento, se relaciona também à energia e aquilo que é energia tem que ter harmonia. Instrumentos quebrados são desarmônicos e não devem ser utilizados.

IMPORTANTE SEMPRE LEMBRAR
Não é preciso qualquer crença religiosa especial para o ritual das velas. Pode-se ser um cristão, budista, muçulmano, hindu, judeu, pagão, ou nenhuma das anteriores, porque, para o ritual das velas usa-se a própria vontade, o desejo e o poder da própria mente para obter resultados.
É importante lembrar que não é a vela que vai fazer com que seu ritual renda bons frutos. É preciso ter amor no coração, vontade de fazer acontecer, concentração e verdade naquilo que se deseja. Agora, é sempre bom lembrar! Utilize o poder das velas sempre de uma forma positiva, iluminando seus pensamentos para o bem! Espalhe a energia da chama de uma vela para criar boas vibrações, para garantir seu conforto e para aquecer os corações.
Tome sempre muito cuidado ao utilizar esse instrumento pois a sua segurança estará sempre em primeiro lugar! Não deixe velas acesas em casa sem a sua observação, não utilize copos de vela fechados na base sem colocar um dedinho de água no fundo (para apagar a chama quando a vela estiver terminando de queimar)... De preferência, acenda sua vela fora de casa pois assim você tem a certeza que seu lar estará em segurança!
Baseado no livro “O uso mágico das velas e seu significado Oculto”, de Michael Howard.
Com carinho, Tátila.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

HOJE É DIA DE AMACI



Irmãos, tentarei escrever sobre a importância do Amaci, tão utilizado na nossa liturgia. Nesse texto você não vai encontrar nada explicando para que serve cada erva, pois o amaci deve ser realizado e instruído pela sua Casa Espiritual, seja através do dirigente, do guia chefe ou de seus próprios guias, dependendo de sua necessidade.
O amaci é o uso de ervas ou outros elementos da natureza para banhar nosso chacra coronário ou Ori. Esse banho faz uso da ligação magnética entre a energia dos quatro elementos planetários, do ar, da terra, do fogo e da água para fortalecer a vibração de cada médium.
A lavagem da coroa é feita com ervas sempre frescas e de boa qualidade. O amaci tem como função:
a)    desbloquear condensações energéticas negativas;
b)    renovar as energias;
c)     harmonizar os chacras;
d)   limpar a coroa;
e)    purificar e energizar a nossa coroa (chacra coronário) com as  vibrações do elemento que está sendo aplicado;
f)      sintonizar a irradiação do médium com a do trabalho que está sendo desenvolvido na Casa Espiritual.
É de suma importância que após sua aplicação o “médium” cubra com um pano branco sua coroa, uma vez que quando o amaci é realizado, o chacra coronário do médium amplia a troca de energia e fica mais exposto ao ambiente. Dessa forma, protege-se o o ori para que não haja contato com impurezas.
 Na Umbanda existem amacis específicos para o fortalecimento de carências que o médium necessita no seu desenvolvimento mediúnico e para ajudá-lo em sua evolução espiritual.
O amaci é preparado pelo dirigente espiritual ou por médiuns conhecedores e preparados. Antes, durante e depois da aplicação do amaci, o médium que recebe e o que aplica devem guardar certo preceito. Os principais são:
a)    não comer carne;
b)    não ter relações sexuais;
c)     não ingerir bebida alcóolica;
d)   ter e manter o corpo limpo;
e)    manter-se em equilíbrio evitando confusões ou qualquer tipo de desgaste emocional (principalmente nas 48 horas que precedem a liturgia);
f)      tentar dormir cedo nessas 48 horas;
Enfim, manter o corpo e a mente em harmonia.

Como preparar um amaci:
Todas as ervas deverão ser colocadas num recipiente “próprio” e exclusivo para este fim (bacia de louça ou ágata).
Colher as ervas, separando as folhas em perfeito estado – não utilizar os caules;
Lave bem as folhas em água corrente;
É necessário que o médium “instrumento” seja esclarecido através das explicações do seu dirigente do porquê da aplicação do Amaci em sua coroa. Essa explicação será um grande aprendizado. Peçam orientação de seu dirigente e esclarecimento sobre o fundamento.
Observe sempre e tenha confiança nas “mãos” de quem irá aplicar estes amacis. Cuidado a quem você confia sua coroa (ali está seu principal chacra). Médiuns, tenham precaução e zelo por sua “coroa”.
Existem outras lavagens de “coroa” que também são utilizados em rituais litúrgicos dentro da nossa religião:
ÁGUAS: Água do mar; Água da cachoeira; Água da fonte; Água da chuva.
Estas águas “naturais” no seu próprio ponto de força possuem um excelente poder e seu magnetismo é muito forte e é de grande importância para todos nós.
PÉTALAS: Algumas pétalas de “flores” são purificadoras e imantadoras de fontes energéticas que nos beneficiam muito na nossa jornada espiritual. Somos “corpo matéria” e necessitamos de elementos “materiais” naturais que nos ajudam a reequilibrar nosso padrão mental.
CUIDADO COM ESSAS FAMOSAS GARRAFINHAS QUE SE COMPRAM POR AI... TENHA SEMPRE COERÊNCIA E NÃO SEJA PREGUIÇOSO COM SUA ESPIRITUALIDADE. ASSUMA COM SERIEDADE A SUA MISSÃO ESPIRITUAL. Você não conhece seus fundamentos e sua preparação.
Uma boa idéia é levar sempre um recipiente para VOCÊ colher água do mar e da cachoeira quando for necessário.
Plante ervas no seu jardim ou vasos. Cultue e cultive também o poder das ervas e os benefícios das energias vegetais no seu lar.
Beneficie a si e ajude-se! Promova um ambiente tranqüilo, limpo e saudável em sua casa, pois seu lar é o seu templo também. Faça defumação, crie um ambiente familiar harmonioso.
Tenha sempre uma conduta de alegria na sua vida, pois não adianta “fazer obrigações” para fortalecimento e não saber utilizar com amor e sabedoria, no seu dia-a-dia, essa benção recebida em sua Casa Espiritual.
Beijos e fiquem com DEUS!
FAMÍLIA CEENC

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O QUE FALTA NA UMBANDA?


(Uma mensagem da RBU - Rede Brasileira de Umbanda)



Dia destes, ao final de uma gira de desenvolvimento mediúnico, manifestou-se Pai João de Angola, o Preto Velho regente da casa.
Como de costume, acendeu seu cachimbo, cumprimentou os presentes e chamou todos para bem perto dele. Após se acomodarem ele pediu que todos respondessem uma pergunta simples:
“– Do que a Umbanda precisa?”
E assim um a um foram respondendo:
“- Mais união...”
“- Mais estudo...”
“- Mais divulgação...”
“- Mais respeito...”
“- Mais reconhecimento...”
Mais, mais e mais...
Após todos manifestarem suas opiniões, Pai João sorriu e disparou:
“- Muito se diz do que a Umbanda precisa, não é? E eu digo que a Umbanda precisa de Filhos!”
Silêncio repentino no ambiente.
Naturalmente os filhos ficaram surpresos e ansiosos para a conclusão desta afirmação.
Pai João pitou, pensou, pitou, sorriu e continuou:
“- É isso, a Umbanda precisa sobretudo de FILHOS.
Porque um filho jamais nega sua mãe, sua origem, sua natureza. Quando alguém questiona vocês sobre o nome de sua mãe, vocês procuram dar um outro nome a ela que não seja o verdadeiro? Um filho nem pensa nisso, simplesmente revela a verdade.
Assim é um verdadeiro Filho de Umbanda, não nega sua religião, nem conseguiria, pois seria o mesmo que negar a origem de sua vida. Seria o mesmo que negar o nome de sua mãe.
Um filho de Umbanda, dentro do terreiro, limpa o chão como devoção e não como uma chata necessidade de faxinar.
Um filho de Umbanda dá o melhor de si para e pelo o terreiro, pois sente que ali, no terreiro ele está na casa de sua mãe.
Um filho de Umbanda ama e respeita seus irmãos de fé, pois são filhos da mesma mãe e sabem que por honra e respeito a ela é que precisam se amar, se respeitar e se fortalecer.
Um filho de Umbanda sente naturalmente que o terreiro é a casa de sua mãe, onde ele encontra sua família e por isso quando não está no terreiro sente-se ansioso para retornar e sempre que lá está é um momento de alegria e prazer.
Um filho de Umbanda não precisa aprender o que é gratidão. Porque sua entrega verdadeira no convívio com sua mãe, a Umbanda, já lhe ensina por observação o que é humildade, cidadania, família, caridade e todas as virtudes básicas que um filho educado carrega consigo.
Um filho de Umbanda não espera ser escalado ou designado por uma ordem superior para fazer e colaborar com o terreiro, ele por si só observa as necessidades e se voluntaria, pois lhe é muito satisfatório agradar sua mãe, a Umbanda.
Um filho de Umbanda sabe o que é ser Filho e sabe o que é ter uma Mãe.

Extraído da Página: Umbanda e seus Mistérios.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

SALVE IEMANJÁ! A NOSSA RAINHA DO MAR

Hoje é dia de Iemanjá! 02 de Fevereiro!
Salve Senhora das Águas Salgadas!
Que Iemanjá abençoe a todos!

Pequena homenagem dos irmãos CEENC à essa Doce Iabá!



UMA ORAÇÃO À IEMANJÁ
Sereno canto que assovia nos mares...
Vós que governais as águas,
Derrame por todos nós a vossa proteção.
Que suas águas banhem nossas almas!
Oh! Iemanjá, Sereia do mar,
Canto brando que acalanta os aflitos,
Que sua luz norteie nossa mente.
Que possamos ter a bravura de suas ondas.
Oh doce Mãe! Dê-nos vossa proteção!
A Senhora é a força dos mares!
Por favor, ouça nossa prece.
Que assim seja feita a sua vontade.
Hoje e Sempre,
Que Assim Seja!