sexta-feira, 31 de maio de 2013

HOMENS DE HONRA

Oi irmãos e amigos!

Hoje dividimos com vocês um vídeo diferente! 
Esse vídeo fala sobre a busca pelos objetivos!!!! Nunca devemos desistir dos nossos sonhos, pois só assim, alcançaremos a felicidade eterna!!!! Tenhamos fé!!!!
Deem um olhadinha! Vale a pena!
FAMÍLIA CEENC


quinta-feira, 30 de maio de 2013

SETE PASSOS PARA A LIBERTAÇÃO


(Texto aplicado à Mesa de Estudos na Umbanda I - Em 25.05.2013)


Uma mulher foi visitar o seu pai, que era um iogue muito respeitado na região sul da Índia antiga. Assim que os dois se encontraram, moça disse:
- Pai, sempre observo como você é respeitado pelas pessoas. Queria ter toda essa tranquilidade que você tem. Como faço para conseguir paz em minha vida?
O pai olhou sua filha, ficou feliz pela pergunta e disse:
- Filha, deixe isso de lado um pouco. A paz é algo ainda distante. Comece, por enquanto, jogando fora algumas coisas em sua casa que você não precisa e que não te trazem boas lembranças.
A filha ficou visivelmente contrariada. Não entendia a atitude do pai. Sendo um homem tão sábio, por que dava orientações a todos, mas se negava a ensinar sua própria filha?
A moça retornou ao seu lar e sentiu que, realmente, seria um bom momento de se desfazer de alguns pertences que já não utilizava. Estava mesmo sentindo que sua casa precisava esvaziar-se de algumas tralhas.
Primeiro de tudo, resolveu localizar os objetos dos quais não mais necessitava. Pegou antigos presentes usados, roupas velhas, sapatos furados, bijuterias e até algumas cartas de antigos namorados. Conforme ia pegando nas roupas rasgadas, surgiam lembranças dos momentos em que as usou. Levantou bastante poeira movimentando tudo, tirando do lugar e se jogando fora. Não foi nada fácil desapegar-se de certos pertences, em especial aqueles que lembravam momentos bons e ruins. Demorou algumas horas, mas a moça pôde revisitar muitas fases diferentes de sua vida, senti-las, chorar, observar o que pensava e como via o mundo em diversas épocas, e finalmente jogar tudo fora.
Após toda essa experiência com seu passado, estava se sentindo diferente. Sentiu-se mais tranquila, mais leve e mais livre de tudo. Sentia, pela primeira vez em muitos anos, uma paz que a preenchia por inteiro.
Alguns dias depois, foi novamente visitar seu pai e contou todo o ocorrido.
O pai virou-se para ela e disse:
- Filha, quando você me perguntou como fazia para conseguir paz em sua vida, eu te dei a resposta, e você iniciou esse processo. Desfazendo-se de alguns objetos do passado, você pôde seguir os sete passos da libertação.
- Eu segui? - Perguntou a filha surpresa. – Mas que passos são estes?
O pai respondeu:
- O primeiro passo é agir para resolver um problema. No caso, você sentia a intranquilidade, e começou a buscar uma solução para isso. A ação que procura solucionar um sintoma e entender que precisamos nos libertar disso. Essa é a fase do início da busca.
- O segundo passo é localizar a fonte do problema. Em sua casa, você procurou os objetos que teria que jogar fora. Isso equivale, no plano emocional, a buscar o local exato da origem do problema. Essa é a fase da localização.
O terceiro passo é rever o problema e senti-lo intensamente como se ele estivesse ocorrendo agora. Cada pertence que você encontrou, vieram lembranças muito emocionais, você recordou cenas e acontecimentos e colocou para fora os últimos resquícios desses sentimentos. Ninguém se liberta de alguma situação não resolvida ou de alguma experiência mal digerida do passado se não a sente novamente. Essa é a oportunidade de liberar das emoções acumuladas.
O quarto passo é desapegar-se daquilo. Algumas pessoas relembram o passado, mas como ainda continuam apegadas a ele, permanecem presas. No momento que você o jogou fora, você consolidou que não precisava mais daquilo e se desfez do que te prendia. No plano interior, o desapego não é exatamente uma ação, mas uma escolha.
O quinto passo é perdoar qualquer mal ou prejuízo que o passado tenha nos causado. Isso implica no perdão de maus tratos, ofensas, agressões, frustrações, etc. Quando você pegou as cartas de ex-namorados, você já estava tranquila interiormente e pôde perdoa-los de qualquer mal que tenham feito a você. Se não tivesse perdoado, ainda estaria apegada a eles de alguma forma. É importante perdoar o algoz, mas também perdoar a nós mesmos por termos errado. O perdão dos próprios erros é fundamental; Afinal, somos todos imperfeitos e estamos sempre sujeitos a erros.
O sexto passo é tentar entender porque tivemos que experimentar aquilo. Qual o motivo daquele sofrimento, daquela dor, daquela doença, ou de qualquer mal que nos acometeu. Que responsabilidade tivemos em sua produção? Após rever nossa responsabilidade nisso, é importante arrepender-se de qualquer mal feito e também pedir perdão a nós mesmos. Rever o passado nos ajuda a chegar ao sétimo e último passo.
O sétimo passo é o aprendizado final. Toda experiência deve ser transformada em aprendizado. Ela deve trazer um significado para nós, e isso deve servir para evitar erros futuros. O aprendizado é a libertação final do passado, pois ele evita que os erros do passado sejam reeditados em novas formas no futuro. Lembrando sempre que os erros passados que não foram aprendidos podem ser repetidos num futuro próximo ou distante. Portanto, o aprendizado é fundamental e é o último passo para a libertação e para o encontro com a paz.
Do Autor Hugo Lapa

quarta-feira, 29 de maio de 2013

CRISPIM E CRISPINIANO



A Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, que traz para a humanidade da sabedoria dos sábios índios e escravos que viveram na Terra e lutaram pela sua libertação. Nesse processo de luta pela libertação, por vezes, os índios e escravos se viram tolhidos de seu direito de terem sua própria crença e cultuar aquelas tradições de suas culturas natais.
Com sua fé latente em seus corações, os escravos acabavam por associar os Santos católicos, oriundos das religiões de seus senhores, com os seus, africanos. Assim, dizemos que há um sincretismo entre os Santos Católicos e a crença tradicional Africana. Como os escravos são algumas das entidades que se manifestam na religião brasileira, trazem consigo a religião aprendida e o sincretismo criado na época da senzala. Apesar de, na Umbanda, não cultuarmos Orixás como deuses, permanece o sincretismo dos santos católicos, com aquelas energias da natureza representadas por cada um dos Orixás.
Segue abaixo a história de Crispim e Crispiniano, que na defesa do cristianismo e do bem, foram sincretizados com a falange das crianças, que conhecemos na Umbanda como Ibejada.

(Enviado por Danielle)

Eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.
As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.
Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.
Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.
A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.
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Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos Espíritos meninos (Ibejis ou Erês) da tradição africana.
A falange de Ibejí, também chamados "crianças" é composta de meninos e meninas de todas as raças e idades. Em geral, as cores que os representam são o azul e o rosa, sendo que geralmente são conjugadas com o branco. Os Ibeji são chamados de Erês e também de Curumins. São Cosme e São Damião são os padroeiros das crianças, dos médicos e farmacêuticos. Também são sincretizados com os Ibeji.

Oração a São Crispim e Crispiniano
Oh! Deus, que com tão grande bondade inspirastes a vossos fiéis servos Crispim e Crispiniano a renúncia dos bens terrenos e o amor às delícias espirituais; o horror às mundanas vaidades e os encantos da eterna bem-aventurança, o desprezo das galas transitórias e gosto dos trabalhos humildes; Concedei-nos, pela intercessão destes ilustres Mártires, a graça da verdadeira sabedoria, desprezando tudo o que é efêmero e caduco para amarmos somente o que é salutar e eterno.
E vós, Crispim e Crispiniano, que tão heroicamente empenhastes as vossas vidas para atear na Terra o amor de Jesus, intercedam por nós, para que seguindo o vosso exemplo possamos honrar sempre o nome cristão.
Por Jesus Cristo Senhor Nosso.
Assim seja.

Bibliografia
http://umbandadejesus.blogspot.com.br/2008/09/27-de-setembro-dia-das-crianas.html
-http://espiritualizandocomaumbanda.blogspot.com.br/2011/10/hoje-e-dia-de-sao-crispim-e-sao.html

segunda-feira, 27 de maio de 2013

EQUIPE NA UMBANDA


Irmãos mais amados!!! Mais uma segunda de amor, paz, harmonia e muito estudo.
Nesse dia de luz, vamos dar continuidade aos temas que a vovó pediu para serem objeto de estudo nas segundas. Hoje vamos falar sobre EQUIPE.
Bem, para começar, nada melhor do que sabermos o significado da palavra, NE? Então aí vai:
“Conjunto de pessoas que se dedicam à realização de um mesmo trabalho”.
Assim, quando várias pessoas se juntam para a concretização de uma finalidade comum, estão diante de uma equipe, o que pode ocorrer no seio de uma família, no trabalho e também em qualquer religião.
Existe um ditado que diz que “duas cabeças pensam melhor que uma”! É a mais pura verdade. Conseguimos fazer uma atividade sozinhos, mas se tivermos uma ajudinha não fica muito melhor?
Nada mais claro para nós do que a importância da equipe na nossa querida Umbanda!
Analisando o conceito de equipe, podemos concluir que os mentores, pretos-velhos, caboclos, criancinhas, guardiões e todas as entidades que trabalham em nossa casa formam uma equipe, já que se reuniram com o objetivo de prestar a caridade.
Também nós, irmãos do CEENC, formamos uma equipe juntamente com os nossos guias. Todos nós, encarnados e desencarnados, escolhemos estar nessa casa para aprender, evoluir e auxiliar os aflitos que nos buscam para aliviar seus corações.
Vários requisitos são importantes para a formação de uma equipe, mas os principais, quando tratamos de Umbanda são: mentes e corações conectados, liderança, humildade, amor e fé. E não pode faltar qualquer deles. Explico:
As mentes e os corações dos que se reúnem para um objetivo comum, principalmente quando estamos tratando de caridade, devem estar ligadas para aquela finalidade, para emanar a energia necessária. Não adianta nadinha termos um grupo, mas esse grupo, todo ele, não objetivar o mesmo fim.
Toda vez que uma equipe é reunida por motivos nobres, grande dose de energia divina também nos é dirigida para que possamos praticar o bem da melhor forma possível. Formamos assim, uma grande corrente energética. Quando um só elo dessa corrente se quebra, a energia ali concentrada não consegue ser distribuída ou enviada conforme o planejado por nós e por nossos mentores.
Imaginem uma casa religiosa composta por 10 médiuns. A casa possui como objetivo a prática da caridade. Nos dias das reuniões, se um médium objetiva a caridade mas os outros 9 , apesar de ali estarem presentes, encontram-se o tempo todo pensando em coisas distintas, como trabalho, problemas de família, compromissos, o objetivo será perfeitamente atingido? Obviamente que não. A caridade pode até ser realizada, mas não da forma que poderia ter sido se a equipe estivesse perfeitamente formada.
ASSIM IRMÃOS, PARA QUE SE POSSA FALAR EM EQUIPE NÃO BASTA A REUNIÃO DE PESSOAS E QUE ELASS DIGAM QUE PROCURAM UM MESMO FIM. É IMPRESCINDÍVEL QUE AS MENTES E OS CORAÇÕES ESTEJAM REALMENTE PROCURANDO AQUELE FIM!
Outros dois requisitos muito importantes para a formação de uma equipe são liderança e humildade. Uma equipe necessariamente deve ter liderança! Quando nos referimos à liderança não estamos falando em ditadura, numa pessoa que vive dando ordens, mandando e desmandando. Liderança significa organização. Todo grupo precisa de uma ou mais pessoas para organizar e dividir o trabalho. Isso é essencial, do contrário ficaríamos perdidos e o trabalho acabaria sendo inferior ao que poderia ter sido atingido.
Quando arrumamos a casa para uma gira, o trabalho não fica muito mais fácil e proveitoso quando nos dividimos em grupos e cada um deles é direcionado para uma atividade? Então, liderança é exatamente realizar essa divisão, o que não é fácil, pois cada componente do grupo tem as suas aptidões, as suas dificuldades. A vida de um líder não é fácil não, gente!
A humildade anda junto com a liderança! Os componentes de uma equipe devem ter muita humildade. Atitudes de querer impor somente a sua vontade e de se achar sempre com a razão não podem existir dentro de um grupo. Devemos ter humildade para aceitar a opinião alheia e a sua liderança; o líder, por sua vez, precisa ter humildade para ouvir aqueles que o cercam. Devemos sempre nos voltar à finalidade daquela equipe, no nosso caso a caridade, e não para o que gostamos ou queremos.
O amor também é essencial para que uma equipe de verdade seja formada. Como poderemos conquistar as finalidades de nossas vidas sem amor? QUANDO NÃO AMAMOS AQUILO QUE BUSCAMOS NÃO PODEMOS NEM COMEÇAR A FALAR EM EQUIPE! NA VERDADE, SEM AMOR NÃO PODEMOS FALAR EM UMBANDA OU EM QUALQUER OUTRA ATIVIDADE!
Somente com amor conseguimos prestar a caridade da forma mais proveitosa para nós e para aqueles que nos procuram para auxílio. Somente com amor conseguimos superar todos os obstáculos para estarmos reunidos nessa busca. Somente com amor podemos, muitas vezes cansados por um dia estafante no trabalho, dar o nosso melhor sorriso para um consulente que chega à nossa casa. Somente com amor conseguimos ter humildade.
É óbvio que existem horas que estamos cansados, que pensamos bobagens, mas quando existe o amor isso ocorre somente por frações de segundo. Imediatamente nos vêm uma luz que nos faz retornar exatamente para o objetivo de nossa equipe. E isso é maravilhoso e só acontece quando temos verdadeiramente amor em nossos corações!
Também a fé é importantíssima. Claro que primeiramente a fé em Deus, SEMPRE. Mas também precisamos de fé na nossa Casa, fé nos nossos guias de luz, FÉ EM NÓS MESMOS! FÉ DE QUE CONSEGUIREMOS, REUNIDOS, ATINGIR A FINALIDADE QUE NOSSAS MENTES E CORAÇÕES DESEJAM!
Fomos criados por Deus para viver em sociedade, para conquistarmos, unidos como irmãos, a nossa evolução espiritual. Jesus, quando esteve na Terra, jamais trabalhou sozinho. Ele formou uma equipe, juntamente com apóstolos. Eles reuniram-se na terra com o objetivo de ensinar o amor, a caridade, a benevolência, a irmandade e tantos outros ensinamentos maravilhosos que compõem o seu Evangelho.
Por isso gente, podemos afirmar que trabalhar em equipe reflete o propósito e a natureza de Deus para nós. Ele nos criou para nos reunirmos como irmãos voltados para o amor e a caridade, sempre agindo com muita fé e em busca da evolução de todos!
O nosso CEENC é uma grande equipe! E não só pelo número cada vez maior de médiuns ou de guias que aqui se encontram para a prática da caridade, mas principalmente, por conseguirmos reunir em nosso grupo todos os requisitos necessários à formação dessa equipe.
Que nós continuemos assim, unidos, mentes e corações voltados para uma só finalidade, extremamente humildes e transbordando amor e fé. Só assim conseguiremos tornar a nossa equipe cada vez maior.  Só assim seremos prósperos na caridade e no amor ao próximo!
No fim irmãos, fica claro para nós que todos os temas que estamos estudando e com certeza os próximos também, se completam e se fundem. Como pensar em uma equipe sem harmonia, sem concórdia e sem companheirismo? Isso ocorre porque todos esses conceitos, por assim dizer, são criações de Deus. É ele que nos ensina, que nos ilumina e que nos concede a graça de podermos concretizar e aprender essas lições tão necessárias à evolução moral que tanto buscamos e que ELE tem tanta certeza de que irá ocorrer.
Muito obrigada por vocês me permitirem fazer parte dessa equipe maravilhosa! Que ela, cada vez mais, esteja unida e emane essa energia contagiante que só as equipes DE AMOR conseguem irradiar.
Amo muito vocês!
Gisele.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

FÉ DE CORAÇÃO

Oi irmãos, aproveitem pra assistir essa linda montagem com uma música inspiradora!!! Vale a pena dar uma olhadinha! Esperamos que gostem...
FAMÍLIA CEENC


Para quem quiser guardar, aí vai a letra da música!!!!!

Foi um longo caminho, de lá até aqui, passou muito tempo.
Mas minha hora está chegando. E o meu sonho vai virar realidade.
Vou tocar o céu.
E nada mais vai me atrapalhar.
Ninguém vai me fazer mudar de idéia.
Porque tenho fé, no coração.
Vou aonde meu coração me levar. Tenho fé, para acreditar.
Posso fazer qualquer coisa. Tenho fé, na alma.
E ninguém vai me atrapalhar. Posso alcançar, qualquer estrela.
Tenho fé. Tenho fé.
Fé no coração.
Tem sido uma longa noite.
Tentando achar meu modo de ser.
Através da escuridão. Mas agora finalmente chegou meu dia.
E eu verei meu sonho virar realidade.
Eu tocarei o céu.
E nada mais vai me atrapalhar.
Ninguém vai me fazer mudar de idéia.
Porque tenho fé, no coração.
Vou aonde meu coração me levar. Tenho fé, para acreditar.
Posso fazer qualquer coisa. Tenho fé, na alma.
E ninguém vai me atrapalhar.
Posso alcançar qualquer estrela.
Tenho fé. Tenho fé.
Fé no coração.
Eu sei foram dias difíceis.
Passamos pelos dias mais escuros.
Mas agora que eu sinto o vento.
E o vento mudou de lado.
Eu vou através do fogo. Eu vou através da chuva
Mas sempre estarei voando.
Porque tenho fé, no coração.
Vou aonde meu coração me levar.
Tenho fé, para acreditar.
Posso fazer qualquer coisa. Tenho fé, na alma.
E ninguém vai me atrapalhar.
Posso alcançar qualquer estrela.
Eu consegui fé,
E agora tenho fé.
Fé no coração.
Tem sido uma longa estrada...

Musica Faith of the Heart do Rod Stewart , Dianne Warren e Russell Watson


quarta-feira, 22 de maio de 2013

VENCENDO AS MÁS INCLINAÇÕES

(Texto enviado por Fátima Ferrão)

É possível ao homem, pelos seus próprios esforços, vencer suas más inclinações?
Sim, e, por vezes, fazendo pequenos esforços. O que lhe falta é a vontade.
A pergunta foi feita por Allan Kardec, e a resposta foi dada pelos Espíritos Superiores.
É do nosso feitio dizer que as más inclinações são mais fortes que nós. Mas, pela resposta dos Benfeitores, fica claro que a vontade é a alavanca de que necessitamos para vencê-las.
Importa que salientemos que vencer as más inclinações não é o mesmo que reprimi-las.
Quando nós as reprimimos elas adquirem mais força e, quando eclodem, fazem estragos ainda maiores.
E assim como não devemos reprimi-las também não devemos deixar que essas paixões extravasem sem controle, senão corremos o risco de sermos tragados por elas.
É certo que não podemos controlar o primeiro impulso, assim como não controlamos certos movimentos corporais como, por exemplo, a abertura e o fechamento das pupilas. Ninguém as abre ou fecha voluntariamente.
No entanto, podemos fazê-las se abrir ou fechar indiretamente, voltando nossos olhos para uma região mais escura ou mais clara.
Assim também ocorre com os impulsos negativos que brotam da nossa intimidade, que podem ser excitados ou inibidos indiretamente.
Dessa forma, se o medo surge, podemos considerar as razões, os objetos ou os exemplos que nos convençam de que o perigo não é grande; que há mais segurança na defesa do que na fuga; que conquistaremos a alegria por termos vencido.
Em contrapartida, poderemos sentir vergonha por termos fugido ou pesar por não termos tentado.
Se diante de uma ofensa surge a mágoa, podemos agir de forma semelhante. O sentimento de mágoa não podemos evitar, mas poderemos inibir a sua ação destruidora em nossa intimidade, combatendo-o.
Para tanto, temos que nos lembrar de coisas que sabemos estar unidas ao perdão e que são contrárias à mágoa.
Podemos, por exemplo, ponderar que o ofensor é uma pessoa infeliz que ainda não conquistou melhores sentimentos; que pode ter agido sob o peso de problemas que desconhecemos; que pode não ter encontrado, na infância, pais devotados e bons que lhe ensinassem a virtude por palavras e atos; que ele colherá frutos amargos de sua ação, sem que sejamos um dissabor a mais em sua vida.
Se agirmos dessa forma diante dos impulsos negativos que nos tomam de assalto, estaremos conquistando a nossa melhoria moral, por nós mesmos, através da substituição dos velhos hábitos.
A proposta Espírita para a Humanidade não é a de proibição ou de repressão das más inclinações, mas a de sublimação dos sentimentos através do autoconhecimento.
* * *
Faz-se necessário que nos libertemos, despindo-nos dos hábitos infelizes e dos sentimentos que nos escravizam, deixando-nos arrastar pelos rios perfumados das emoções nobres e deslizar no barco tranquilo da esperança.
Redação do Momento Espírita com base no artigo As paixões, de Sílvio Chibeni, colhido na Internet.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O SEGREDO


(Texto adaptado do artigo de Moacir Sader - Do documentário "O SEGREDO")

O segredo é a própria lei da atração. Tudo que nos acontece, seja de bom ou não, é fruto dessa lei. Somos campos magnéticos atraindo o que pensamos e o que sentimos. Os pensamentos precisam ser positivos para gerarem sentimentos otimistas, felizes e de confiança. É necessário manter-se na freqüência apropriada para alcançar o que queremos, pois o resultado almejado vai depender da nossa vibração energética resultante de nossos sentimentos. Se positivos, atrairemos coisas boas, se negativos, atrairemos coisas ruins.
Jesus também observou, com outras palavras, que poderíamos atrair o que efetivamente desejássemos com fé total e sem dúvidas, ao dizer que poderíamos, se quiséssemos, mover uma montanha, desde que, segundo Suas palavra: “tiverdes fé e não duvidares.” (Mateus, Cp. 17, Vs. 20/21).
Forças magnéticas atingem a todas as pessoas indistintamente, quer no sentido positivo, quer no negativo, gerando  saúde ou doença,  prosperidade ou pobreza e tudo mais que esteja acontecendo no presente ou por realizar no futuro.
Tudo está sendo atraído pelas próprias pessoas, quase sempre sem que elas tenham consciência disso, em razão da utilização que fazem dos pensamentos e dos sentimentos.
Embora, os bens materiais sejam importantes para o mundo terreno, e seja justo almejá-los; hoje, contemplemos também outros objetivos, mais naturalistas e mais espiritualistas. Sei que estou criando o meu futuro a partir dos meus novos pensamentos e sentimentos.
O texto a seguir, tratado em “O segredo”, mostra novos paradigmas mentais, algo ser dito por nós todos os dias, ao acordarmos:
Hoje começamos nova vida ao nascer, todas as coisas boas irão vir a mim.
Estou grato por estar vivo.
Vejo a beleza a minha volta.
Vivo com paixão e propósito.
Reservo tempo para brincar e rir todos os dias.
Estou acordado, energizado e vivo.
Estou focado em todas as coisas boas da vida e agradeço todas elas, a alegria e a abundância.
Sou livre para ser quem sou.
Sou a magnificência em forma humana.
Sou a perfeição da vida.
Estou grato por ser eu.
Hoje é melhor dia da minha vida.
Neste novo dia, tudo de bom está vindo a mim e a cada pessoa e animal do planeta, e assim, também, para toda a natureza. Agradeço a vida, agradeço o amor que está nascendo em cada coração humano, levando todos a relembrar e a vivenciar a divindade guardada em seus espíritos desde a criação originária. Hoje e sempre, estamos todos vivendo em paz, vivendo o amor incondicional. Hoje e para sempre há saúde e alimento para todos os seres vivos, dignidade, justiça social e paz no planeta Terra. Agradeço, agradeço, agradeço a Deus!
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E se podemos criar tudo, plasmar as nossas necessidades pessoais, podemos criar, igualmente, uma outra realidade para o planeta Terra, com fartura, justiça social, paz e amor incondicional. Focalizem objetivos em prol de um novo planeta que sonhamos como ideal. Quanto mais pessoas, quanto mais forças magnéticas da lei de atração puderem ser geradas, mais rapidamente os resultados serão obtidos, porque eles acontecem, certamente.
Devemos saber que tudo que pensamos e sentimos está sendo atraído para nós. Devemos expurgar todo e qualquer pensamento negativo, experienciar somente sentimentos positivos, para ficarmos na freqüência correta, proporcionando a atração somente do que efetivamente desejarmos de bom.
É importante pedir em pensamento, visualizando imagens mentais do que queremos alcançar. Aceitando, com paciência, o necessário tempo para que tudo possa ser germinado. Atuando, também, com ações corretas em prol dos objetivos pretendidos e já, de antemão, agradecendo a Deus sabendo, com certeza, de que tudo já aconteceu no momento atemporal do Cosmo e está chegando para a nossa realidade pela lei divina da atração.
Pensamentos e sentimentos positivos sempre.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

PAI JOAQUIM, CADÊ PAI MANÉ?



Há algum tempo atrás, eu estava num seminário, numa palestra sobre os Pretos Velhos e ouvi um comentário sobre este ponto:

“Pai Joaquim, cadê Pai Mané?
Tá lá na mata colhendo guiné
Diga a ele que quando vier,
“Que suba a escada e não bata o pé”

   Esta cantiga, ou como queiram, este ponto, fala destas duas entidades maravilhosas de nossa Umbanda, Pai Joaquim e Pai Mané, que eram dois excelentes curandeiros e cuidavam de todos os negros com muito carinho.
   “Certa vez na senzala, o filho do dono da fazenda ficou muito doente, o fazendeiro muito rico, mandou vir médicos de todas as partes, mais nenhum deles resolveu o problema daquela criança.
   Foi aí que então, que a escrava, ama de leite da criança, falou para a esposa do fazendeiro que o Pai Joaquim e o Pai Mané poderiam curar a criança com suas rezas e com suas ervas.
   A esposa do fazendeiro falou:
   -Jamais! Meu marido me mataria se soubesse que um negro escravo pôs a mão em meu filho.
   Mas a negra foi muito insistente, até que conseguiu convencer a patroa em deixar os escravos cuidarem da criança.
    Daí vem à primeira parte da cantiga:
  A negra escrava pergunta ao Pai Joaquim onde esta o Pai Mané e ele responde que foi para a mata colher a guiné e as outras ervas para poderem cuidar da criança.
   É aí que a escrava fala pro Pai Joaquim avisar ao pai Mané, para ele não bater o pé quando chegar á casa, para não fazer barulho. Assim, o fazendeiro não irá saber que eles estão ali.
   Então, os dois curandeiros conseguem curar a criança, e ai vem a segunda parte da cantiga, onde todos os negros da senzala homenageiam os dois, dizendo que eles vieram de tão longe para trazer a cura para os necessitados:
  “Pai Joaquim êê, Pai Joaquim êah, Pai Joaquim veio de Angola, Pai Joaquim vem de Angola , Angola”.
  Como podemos ver, é uma cantiga muito simples, mais com muito fundamento.
    É isto ai! A humildade dos nossos Pretos Velhos, rezadores e curandeiros!

(Texto com base naquele presente na página do Ogan Juvenal)

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Em Nossa Casa, cantamos esse ponto ou cantiga de uma forma diferente, 

“Vó Antonieta, cadê Pai Mané?
Tá lá na mata colhendo café.
Diga a ele que quando vier,
“Que suba a escada e não bata o pé”


Mas de qualquer forma é sempre bom sabermos uma explicação a respeito do que cantamos! Fica aí uma boa história!

GRANDE ABRAÇO, 
FAMÍLIA CEENC


terça-feira, 14 de maio de 2013

COMPANHEIRISMO NA UMBANDA - PARTE I

 CENTRO ESPÍRITA DE ESTUDOS NOSSA CASA
Estudo de Grupo do CEENC – 13.05.2013



Oi irmãos,
Hoje vamos dar continuidade ao estudo sobre a moral Umbandista, através dos temas propostos por nossa guia espiritual, Vovó Antonieta, buscando sempre o amadurecimento individual e coletivo de todos.
Começo o estudo de hoje, perguntando quem já ouviu aquela famosa expressão que diz que “TODO HOMEM É UMA ILHA”? Será mesmo?
Na vida sobre a Terra, ninguém pode viver só. Se fossemos uma ilha, precisaríamos rapidamente construir pontes que nos ligassem a um continente habitado e feliz, uma vez que não somos capazes de realizar tudo sozinhos. Precisamos de ajuda para sobreviver.
Cada pessoa que cruza o nosso caminho, atua de uma forma diferente no meio onde nos encontramos. A atitude de cada uma delas, mesmo que indiretamente, influencia aquilo que nos cerca! Portanto, tratemos de buscar criar laços de confiança e vínculos duradouros, tornando a vida uma experiência agradável em meio a tantas incertezas de nossas expiações.
Tema de Hoje:
Companheirismo não é estar junto apenas, é também colaborar com o outro, para que juntos possamos vencer os desafios.
Um antigo conto chinês relata que certa feita, um mestre foi procurado por seu aprendiz que lhe perguntou sobre o significado de ser companheiro.
Foi quando o mestre, apontando três árvores que estavam próximas ao lugar onde se encontravam, observou:
- Olhe como essas árvores são diferentes! Em uma nós vemos flores bonitas e perfumadas, na outra, frutos enormes que quase envergam os galhos e na outra só há mesmo essa folhagem verde.
Após observar as árvores que o mestre mostrava, o aprendiz o acompanhou até o alto do morro, onde puderam ter uma visão panorâmica de todo o cenário. Ao que o mestre indagou ao aprendiz:
- O que vê daqui?
O aprendiz então respondeu:
- Daqui apenas posso ver as mesmas árvores, que cresceram independentes umas das outras, mas o interessante é que não consigo distinguir qual é a sombra de cada uma...
Foi quando o mestre concluiu:
- Isso é o companheirismo. Quando os diferentes crescem e evoluem juntos, de tão próximos que ficam, acabam por produzir uma sombra grande e única, que irá funcionar para abrigar muitos que precisem refazer suas forças da caminhada desgastante pela Terra. Essa sombra resultante da ligação das árvores será refresco para os olhos, alívio para a alma e pouso para os corações cansados de procurar por aconchego. Companheiros de uma vida são árvores diferentes que crescem próximas. Quanto mais crescem juntas, mais próximas ficam e maior e única a sombra que passam a produzir durante todo um dia de sol quente!

Como podemos perceber, o companheirismo é fundamental para que as atividades realizadas em conjunto possam produzir bons resultados.
Em uma Casa de Umbanda não acontece de forma diferente. Todos aqueles que fazem parte da corrente são fundamentais para que tudo aconteça de forma harmônica e benéfica a todos os presentes. E quando digo que o companheirismo é necessário, não estou me referindo somente a respeito da formação da corrente, mas falo sobre tudo aquilo que envolve o dia a dia da casa e as atividades que se fazem em seu nome.
O companheirismo é sempre um ato bilateral. Para que duas pessoas sejam companheiras, é importante que as duas se dediquem por igual ao benefício um do outro. É importante que quando for lhe oferecido um ombro amigo, você sempre se pergunte se está fazendo o que pode para ajudar ao seu companheiro também. Essa preocupação mútua com o bem-estar um do outro estreita os laços de confiança, fundamentais para a convivência coletiva.
O companheiro é aquele que ajuda por amor, pelo simples fato de que ver o outro passando por alguma situação difícil, já basta para que ele se prontifique a ajudar. O companheiro não se sente prejudicado por dedicar um pouco de seu tempo, de suas forças e de seus bens materiais ou espirituais em favor do benefício do outro. Ele se sente realizado em simplesmente saber que o outro está bem.
O verdadeiro companheiro sabe que fazer sua parte é o mínimo para que ninguém seja prejudicado. É aquele que não deixa de lado suas responsabilidades pois sabe que as suas omissões sobrecarregam os outros. É aquele que não precisa ser procurado para auxiliar porque, quando há a necessidade, ele se prontifica a se doar em função do benefício daqueles que necessitam.
Ser companheiro não é esperar que lhe peçam alguma coisa, é agir sobre aquilo em que seu auxílio pode ser necessário. Se vemos algo que podemos fazer pelo benefício coletivo, não precisamos esperar que mais alguém perceba ou nos peça, precisamos ser úteis e agir. O trabalho dignifica o homem e o trabalho em benefício do outro enobrece o Espírito.
Quando apenas as nossas próprias necessidades tomam conta de nós, deixamos nos levar pela preguiça, pelo sentimento de que fazemos demais e pela sensação de passividade perante as dificuldades alheias. Nesse momento é como abríssemos mão da possibilidade de oferecer ajuda. Isso não é uma atitude benéfica para o grupo, mas sim, realça a falta de companheirismo de nossas atitudes.