quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O UMBRAL - PARTE 1


Muito se ouve falar sobre as colônias e sobre o Umbral. Mas na verdade, o que é o Umbral?
Na escala evolutiva, os Espíritos se subdividem de acordo com seu nível de vibração energética. Quanto mais depurados, mais elevado é o grau de evolução do mundo para o qual os Espíritos são direcionados.
Para aqueles Espíritos que ainda permanecem com baixos níveis energéticos devido às faltas cometidas sem arrependimento verdadeiro, o destino certo é o UMBRAL. Lá são reunidos todos aqueles que praticaram o mal em suas vidas e continuam se comprazendo nesse tipo de pensamento mesmo após a passagem. O Umbral funciona como uma espécie de zona “purgatorial”, onde se queima, a prestações, as falsas ilusões que cada criatura adquiriu na vida quando menosprezou a oportunidade de crescimento de toda uma existência terrena.
Apesar de a energia ser ainda bastante densa, o Umbral ocupa um espaço invisível à nossa percepção, por ser constituído de fluido plasmático (ainda não visível aos olhos grosseiros do ser humano). Relata-se na literatura que ele se encontra, a partir do solo terrestre, a algumas dezenas de metros de altura, ainda na nossa atmosfera.
É descrito como um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante, com algumas partes muito quentes e outras muito frias, águas lodosas e de profunda escuridão, onde se pode constantemente ouvir gritos de pavor, pedidos de socorro e choros compulsivos.
Para alguns Espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A formação geográfica varia de acordo com a região do Umbral. Existem áreas desertas, locais rochosos e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim e outros de árvores retorcidas. É possível encontrar alguns tipos de animais e aves. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
É importante observar que dentro do Umbral há também diversos tipos de região para onde são direcionados os Espíritos de acordo com a falta cometida e com o regate a ser cumprido. Os Espíritos inferiores são agrupados de acordo com seu tipo de vibração. Aqueles que cometem faltas graves, ainda muito distantes do arrependimento sincero, não ocupam o espaço destinado àqueles em visível recuperação. 
Como os Espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras ‘cidades’ (compreendamos cidades como regiões do Umbral) habitadas por Espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras. Todas possuem Espíritos líderes que são chamados de diversos nomes: chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis, etc. São Espíritos inteligentes, mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, encaram o bem e aqueles que o praticam como risco a sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas regiões que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servir seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos por eles. Outros que costumam servir a esses líderes são aqueles que julgam injustiçados e buscam vingança a todo custo. Com a falsa promessa de ajuda para resolver o seu caso, eles seguem esses “maus versadores” acreditando que eles detêm o poder de fazer cumprir o destino daqueles que os maltrataram. Há ainda aqueles que, de tanto mal que praticam e de tanta culpa que sentem, não se consideram dignos da evolução e se submetem a esses mandos e desmandos como castigos para si mesmos, como se essa fosse a única opção. Em todos os casos, é importante frisar que o arrependimento sincero e a mudança de postura já seriam suficientes para acabar com a subjugação. Desta maneira se forma a grande legião de maus Espíritos que habitam o Umbral.
Existem os Espíritos “escravos” que vivem nas diversas regiões realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade, que atua como um juiz de seus destinos, decidindo o tipo de submissão a que cada um será submetido. Com o tempo, eles se sentem tão subjugados a esses líderes que já não se acham mais capazes de escapar de seu julgo e, como ainda se comprazem do mal, não podem abandonar permanentemente a região na qual vibram.
As regiões possuem construções semelhantes as que encontramos nas cidades da Terra, só que na forma plasmática. Existem locais para realização de “julgamentos” dos que lá habitam. Em cada região existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres.
Pode-se se perguntar. Porque é permitido que existam estes chefes e desta estrutura negativa de tanto sofrimento? Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. Faz parte do aprendizado a decisão pela prática do bem, que precisa partir de dentro dos nossos corações. O homem tem total liberdade para fazer coisas ruins ou boas. Escolher caminhos que levem ao bem ou aqueles que desejam o mal. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar do tempo, vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funciona como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor. E a escolha de como faremos é nossa!

Ninguém vai para o UMBRAL por castigo. A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta a sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por Espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que ACREDITAM ter em seus mundos. A evolução é reflexo daquilo que consideramos importante para nós.
(CONTINUA NA PARTE 2)

O UMBRAL - PARTE 2



Além das regiões (ou cidades) do Umbral encontramos o que é chamado de Núcleo. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de Espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Não costumam ser aproveitados pelos líderes nas cidades porque são considerados perturbados, se tornando inúteis aos seus objetivos estratégicos. Os vales dos suicidas são muito visitados por Espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os Espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero.
Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo já que não estão mortas como desejariam estar. Ao encerrarem a vida antes do previsto elas cometem um crime ainda mais grave, o de desistir da oportunidade de regeneração que estava sendo dada por Deus junto aos seus afetos e resgates. Por isso são diretamente encaminhadas aos vales do Umbral.
Existem também os núcleos de drogados. O uso de droga é como um suicídio lento (ou rápido dependendo da circunstância), onde o corpo vai se deteriorando enquanto há a utilização ainda durante a vida e continua sua decomposição em plasma após a passagem. Alguns, devido ao vício adquirido, perdem suas funções racionais ainda em vida, se entregando à morte, mesmo antes do desligamento do corpo físico (em estado de demência). Existem algumas cidades de drogados no Umbral, onde a vibração é a mesma daquela buscada na Terra pelos usuários de drogas nas noites, nas festas, nos becos, nos morros e etc.
De uma forma geral, para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem regiões de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios (eis aí um dos motivos da obsessão).
É comum a existência de núcleos de marginais. Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes e outros tipos de criminosos em sintonia mútua. Existem também aqueles que apenas vagam nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos, são os chamados andarilhos solitários, Espíritos considerados inúteis para as más atividades dos núcleos.
Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.

As regiões do Umbral, quanto à densidade fluídica, são as que mais se parecem com a Terra. Os Espíritos por estarem ainda muito atrelados à vida material, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. Eles continuam sentindo as necessidades básicas do corpo físico, pois ainda estão muito presos às energias terrenas. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.
O importante a saber a respeito do Umbral é que os Espíritos não estão presos a ele. Eles têm liberdade para sair, apesar de não ficarem sabendo disso. Porém, com a convivência com outros Espíritos mais experientes, vão adquirindo conhecimento sobre suas possibilidades e começam a visitar a Terra com mais frequência. Mesmo não estando presos, quando se afastam do Umbral, vão gastando energia até que de tão fracos que ficam, são recolhidos pelos guardiões ao Umbral novamente, até que decidam novamente voltar ou não à Terra, por livre arbítrio.
Enquanto na Terra, buscam se “reabastecer” com a energia daqueles que vibram na mesma frequência, com as mesmas faltas, nos lugares onde há o mesmo tipo de vício e tudo mais. É também por isso que acontece a obsessão. Esses Espíritos pouco evoluídos atuam como verdadeiros vampiros tomando pra si os fluidos circulantes dos encarnados que se entregam aos maus hábitos. Aproveitam-se da energia material de baixa vibração para adquirirem a “força” que precisam para se manterem na Terra e suprir suas necessidades e vícios.
Os guardiões atuam no Umbral recolhendo aqueles que se dispersam e vagam pela Terra, protegendo a saída e a entrada das regiões contra entrada e saída de quem não deva estar ali, protegendo a entrada das colônias para que Espíritos de baixa energia não possam invadir. Também são eles que se misturam aos grandes núcleos a fim de desarticular os grandes estrategistas que trabalham para o mal, tentando demover da idéia daqueles que podem se regenerar a intenção de praticar más atitudes. São, na verdade, parte de um verdadeiro Exército do Bem, que vai para frente de batalha na guerra contra as legiões do mal.
Outro fator importantíssimo, a saber, sobre o Umbral é a respeito dos inúmeros Espíritos de Luz que trabalham ali dentro, reconhecendo aqueles que apresentam um arrependimento sincero de suas faltas e recolhendo-os para que sejam tratados e regenerados. São Espíritos de grande elevação que têm a capacidade de reconhecer a pureza de um sentimento verdadeiro e, por isso, não os únicos a receberem a permissão para resgatar das trevas aqueles merecedores. Essas equipes são alternadas periodicamente devido ao grande desgaste energético que sofrem (contato constante com fluidos muito densos) no Umbral.
De tudo que falamos fica a lição de que Deus sabe realmente todas as coisas. Não se deve entender o Umbral como castigo, porque não é. É apenas mais uma oportunidade de regeneração. O tempo de duração de nossa estada lá pode ser nulo ou longo, dependendo apenas da boa utilização do nosso livre arbítrio e da consciência sobre os nossos próprios erros. Somente quando as pessoas se arrependem dos erros que cometem na Terra (sem culpas, penas ou rancores) e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os Espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.
Espero que tenha conseguido passar um pouco do que é esse Umbral que tanto estudamos e do qual tanto ouvimos falar!
Com amor,
Nise.


Fonte: Lições aprendidas no CEENC, Estudo da obra de André Luiz e Blog Mensagens Espíritas.

domingo, 25 de agosto de 2013

22 COISAS QUE OS FELIZES FAZEM DIFERENTE


Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem da fama, da fortuna ou de bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode estar miseravelmente infeliz, enquanto um sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes o são porque se fazem felizes. Elas têm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas. A questão é: como elas fazem isso?
É muito simples. As pessoas felizes têm  hábitos que melhoram suas vidas e se comportam de maneira diferente. Pergunte a uma pessoa feliz e ela vai dizer:

1. Não guarde rancor.
As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer que deixar que sentimentos negativos as dominem. Guardar rancor é prejudicial e pode causar depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar que uma ofensa de alguém exerça algum poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.
 2. Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Ser altruísta faz seu cérebro produzir serotonina, um hormônio que diminui a tensão e eleva o seu espírito. Tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito permite que você construa relacionamentos mais fortes.
3. Veja os problemas como desafios. 
A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema, na maioria das vezes, é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação difícil. Mas quando encarado como um desafio, pode se transformar em algo positivo, como uma oportunidade. Sempre que você enfrentar um obstáculo, pense-o um desafio.
4. Expresse gratidão pelo que já tem.
Há um ditado popular que diz: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem.
5. Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai assumir uma atitude focada e positiva.
6. Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema terá a mesma importância daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para se preocupar com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai, definitivamente, deixar você à vontade para desfrutar de coisas mais importantes.
7. Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor que ser mau. Fofocar pode até ser divertido, mas, geralmente, deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as pessoas leva você a pensar positivo e a não se preocupar em julgá-las.
8. Não procure culpados.
Pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazê-lo, mudar para melhor.
9. Viva o presente.
Pessoas felizes não vivem do passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Se envolvem em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.
10. Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já reparou que muitas pessoas bem-sucedidas tendem a ser madrugadoras? Acordar no mesmo horário estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e nos coloca em um estado calmo e centrado.
11. Não se compare aos outros.
Todos têm seu próprio ritmo. Então, por que se comparar aos outros? Pensar ser melhor que outra pessoa leva a um sentimento de superioridade não muito saudável e, se pensar o contrário, acabará se sentindo inferior. Então, concentre-se em seu próprio progresso.
12. Escolha seus amigos sabiamente. 
A miséria adora companhia. Por isso, é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva em torno de você, melhor vai se sentir.
13. Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los, e entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.
14. Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais você ouve, mais conteúdo você absorve.
15. Cultive relacionamentos sociais.
Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. Pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.
16. Medite.
Ficar no silêncio ajuda você a encontrar sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes, em qualquer hora e lugar, para se acalmar.
17. Coma bem.
Tudo o que você come afeta diretamente a capacidade de seu corpo produzir hormônios, o que vai definir seu humor, energia e enfoque mental. Certifique-se de comer alimentos que vão manter seu corpo saudável e em boa forma e sua mente mais tranquila.
18. Faça exercícios.
Estudos têm mostrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade e auto-estima e produz a sensação de auto-realização.
19. Viva com o que é realmente importante. 
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que excessos as deixam sobrecarregadas e estressadas. Estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes que os americanos, porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.
20. Diga a verdade. 
Mentir corrói a sua autoestima e o torna antipático. A verdade sempre liberta. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca se desculpe por isso.
 21. Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e aumenta a autoestima.
22. Aceite o que não pode ser alterado. 
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Portanto, concentre-se apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

Essa é uma tradução do texto da Chiara Fucarino.





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

NANÃ E O DNA

Família tem umas coisas bem características às vezes, que com o tempo passam a fazer parte de nossas memórias e da saudade também. Mãe, quando fala braba que a gente é bem parecida com o pai, geralmente não está elogiando.

A ciência nos "apresentou" ao DNA, que nos mostra que nosso corpo é predestinado a algumas coisas. Cor de pele, cor dos olhos e traços de fisionomia são pequenos detalhes de um enorme histórico de milhares de séculos que trazemos, aperfeiçoamos e transmitimos aos nossos filhos.

A ciência é uma mãe que pode dizer que nosso corpo é destinado a alguns tipos de doença, as quais têm poder de limitar nossa vida, do mesmo modo que pode nos indicar os remédios e intervenções necessárias para melhorar e aumentar nossa expectativa de longevidade. No entanto, entre uma coisa e outra, há nosso poder de decisão. Se há em nossos cromossomos a possibilidade de nos tornarmos diabéticos, haverá a possibilidade de evitarmos que a doença se instale - dependendo do grau - em nossos corpos com dietas naturais. Note o que eu usei: “haverá a possibilidade de evitarmos que a doença se instale” – porque isso dependerá, logicamente, do pensar do indivíduo.

Há uma série de variantes que pode fazer a pessoa não aceitar a verdade, mesmo que ela tenha a verdade tatuada em seu DNA. Então no uso de seu livre arbítrio, o ser humano pode aceitar ou não o destino que sua genética impõe, como também é detentor da possibilidade de melhorar a espécie. Meus caros leitores, querendo ou não, ainda sobrevive em nós instintos que nos levam a procurar pessoas para "procriar" e "melhorar" nossa espécie geneticamente, embora isso seja bem sutil no meio deste mundo conturbado.

Creio que tenhamos um DNA espiritual também, o qual, da mesma forma que o DNA físico, nos predestine a algumas coisas, mas que nunca limitará nosso poder de opção. Reza a lenda africana que nossas almas foram moldadas no barro de Nanã, Orixá que está tanto no princípio como no final de nossas vidas, como diz este texto que eu achei apropriado:

“Pertencem a Nanã os búzios, que simbolizam morte por estarem vazios e a fecundidade, porque lembram os órgãos genitais femininos. Entretanto, o que a melhor sintetiza é o “grão”, pois, além de Nanã possuir domínio sobre a agricultura e desenvolvimento do homem, todo “grão” tem que morrer para germinar. Nanã é que dá nascimento às sementes permitindo transmutação e transformação contínua para que nada se perca.

Nanã é considerada a Divindade da Lua Escura, que tem como atributo a energia passiva, receptiva e libertadora propiciando o esquecimento do passado para se direcionar ao futuro. Ou seja, libertar o passado para iniciar um novo ciclo, com consciência e clareza."

A reencarnação é a possibilidade do amadurecimento do nosso DNA espiritual. Há coisas, em nosso espírito, que não se consolidam em uma vida só. Eu acredito em almas predestinadas, que trazem missões de amadurecimento tanto para si mesmas, como para um grupo ou uma cultura, mas também têm como principal motor propulsor o livre-arbítrio. Se Hitler houvesse usado sua grande mediunidade no sentido contrário ao que tomou a história, poderia ter sido diferente, assim como se Chico Xavier houvesse se negado a entregar sua vida à caridade ou mesmo Zélio de Morais, eu não estaria aqui escrevendo.

Somos todos elos do DNA infinito de Deus. Por vezes nos unimos em grupos diferentes de nossas famílias, com os quais temos mais afinidade, muito embora nosso real aprendizado venha de sabermos lidar com relações difíceis. A purificação e a evolução de nosso DNA espiritual só é possível com o entendimento pela fé do que é o amor, fraternidade e a caridade, através das mais diversas experiências neste sentido.

Como Umbandistas precisamos entender a energia de cada Orixá, mas também escutar a voz da sabedoria em cada entidade. Nas palavras proferidas há a energia das águas doces e salgadas, dos ventos, do fogo, da terra mãe e da solidez milenar das pedras, elementos transformadores e edificadores.

Nas comemorações à Nanã, nos é dada a possibilidade de transmutar nossos pensamentos para que em nossa vida haja progresso espiritual e que ele não somente nos atinja, mas à humanidade como um todo.

Saluba Nanã!
 
(Texto de autoria de Andréa Deren Destefani - extraído integralmente do endereço: http://coisasdecasados.blogspot.com.br/2013_07_01_archive.html)

CHAKRAS NA UMBANDA – AULA III


Como falamos na nossa última aula, tudo na natureza está interligado. Tudo tem sua vibração e é feito de energia.
As camadas energéticas que nos formam (vide aula I) também se interligam, se influenciando mutuamente conforme a energia circula através de nossos centros fluídicos. Se elas estão interligadas, nada mais coerente do que dizer que elas seriam uma a complementação da outra... Cada uma com sua função.
Se em nosso corpo o sangue circula no meio físico, no nosso duplo-etérico, a energia circula no meio fluídico/espiritual. Se no nosso corpo temos glândulas e órgãos responsáveis por coordenar as funções físicas de nosso organismo, no nosso duplo-etérico temos os centros vitais responsáveis pela percepção das energias emocionais de nossos espíritos quando encarnados. Se fisicamente uma doença pode debilitar as funções orgânicas de nosso corpo, espiritualmente há também as debilidades energéticas capazes de causar enfermidades emocionais. E assim por diante.
Podemos dizer então que nosso corpo físico é uma projeção de nosso corpo espiritual e nosso corpo espiritual é uma projeção de nosso corpo físico. Compliquei??? Então me deixem explicar. O que ocorre é que, como somos indivíduos únicos, tudo aquilo que sentimos fisicamente se reflete em aspectos emocionais, assim como aquilo que pode ter uma origem emocional/energética, acaba por gerar consequências físicas. Nada acontece sozinho. Vocês se lembram daquelas máquinas em que colocávamos pequenos negativos de foto em frente da luz e ela se reproduzia de forma maior na parede? Pois é... De forma simplificada vamos utilizá-las como exemplo. Imaginem que no negativo fosse feito, com uma caneta, um pequeno pontinho. Ao colocarmos sobre a luz (energia), esse pontinho também se refletiria sobre a foto projetada na parede, apesar de não termos atuado diretamente sobre a parede...
Para simplificar vou dar ainda outro exemplo... Se você toma um susto (emoção forte), não parece que você levou um soco na boca do estômago? Ué? Se o susto é algo emocional (e não físico), como seu estômago pode ter sentido esse soco? E por que logo o seu estômago? Estranho, né? Se você está de frente ao amor da sua vida e ele está prestes a se declarar para você, seu coração não começa a palpitar, parecendo que vai sair pela boca? Como essa emoção/energia pode fazer efeito em um órgão específico do nosso corpo físico?... O que teria o coração com isso?
Pois é... Isso acontece porque nossas energias físicas e emocionais estão diretamente relacionadas. Da mesma forma que cada órgão do corpo reage com sintomas diferentes, os diversos centros energéticos de nosso duplo-etérico vibram de uma forma diferente dependendo do tipo de atuação emocional.

O contrário também é bem verdadeiro. Por vezes, por nossas más escolhas na vida, acabamos por nos enfraquecer espiritualmente, abrindo canais para os mais diversos tipos de enfermidades da alma. Essas enfermidades acabam perdurando e assim, nos deixamos abater pela tristeza e pela falta de disposição, nos entregando assim, às mais profundas crises depressivas. Essa falta de harmonia energética enfraquece nosso corpo físico e pode causar a queda da imunidade (proteção), permitindo que as doenças acabem por se instalar em nossos meios físicos.
Nessas questões, a atuação das casas espirituais também é muito importante. Os passes magnéticos atuam diretamente sobre esses chakras, harmonizando as energias circulantes e equilibrando a vibração de todo nosso instrumento. Por isso, sempre que puder, aproveite para receber o abraço de preto-velho, a limpeza das ervas de cura dos caboclos, os docinhos e brincadeiras das crianças e a saudação protetora dos guardiões. Tudo isso não é nada mais do que harmonização espiritual. Mas se você não costuma frequentar centros Umbandistas, passes kardecistas têm esse efeito também... A oração sincera também é um instrumento de poder... Tudo aquilo que lhe faz bem e lhe acalma o coração é capaz de auxiliar a sua harmonia energética. Mas lembre-se: nada disso tem função sem que você vigie suas ações e cuide de seus pensamentos. Você é quem faz a diferença no seu campo vibracional, pois o livre-arbítrio é seu.
Outra questão também é muito verdadeira! Quantas vezes não ouvimos falar de curas milagrosas pelo poder da fé? Isso pode sim acontecer e acontece! Quando você acredita na melhora, institivamente começa a mentalizar a melhoria do seu corpo e automaticamente inicia um processo de reequilíbrio da energia através dos chakras (lembra que falamos que o pensamento é uma forma de energia?). Ao reequilibrar seus centros vitais, permite um fluxo contínuo capaz de vitalizar todo seu duplo-etérico e, consequentemente, todo seu organismo, o que concorre para a melhoria de sua saúde física.
Estamos no controle de nossas ações e, através de nosso livre-arbítrio, podemos transformar não só o nosso corpo, mas tudo aquilo que nos cerca. Sendo assim, vigiemos nossos pensamento e atitudes sempre.

Atuação no metabolismo;
Seu cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz, seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Embora pareça muito simples, o cérebro é imensamente complicado. Fica posicionado no alto da cabeça, acima dos olhos e dos ouvidos... Quase tão importante quanto o cérebro é o restante do sistema nervoso. A medula espinhal estende-se do cérebro para baixo, ao longo da coluna; O cérebro e a medula espinhal formam o sistema nervoso central. Ao longo do comprimento da medula espinhal saem nervos semelhantes a fios que se dividem e se ligam com quase todas as partes do corpo. Os nervos transportam mensagens dos órgãos dos sentidos para o cérebro, e também instruções do cérebro para outras partes do corpo. Através desse canal de mensagem, chegam informações às glândulas endócrinas (gônadas, pâncreas, tireóide... etc), que se encarregam de produzir hormônios fundamentais ao funcionamento da nossa máquina corporal.
Como vimos, a mesma ligação ocorre entre os centros vitais, através do sistema nervoso sutil (aula I) a energia se distribui ao longo deles. Cada um dos chakras está diretamente ligado a uma glândula específica. Elas são a projeção física do centro espiritual e influenciam diretamente sobre seu funcionamento. Os hormônios produzidos por elas regula o organismo e faz com que seu mecanismo vibre na mesma frequência em todo corpo.
  


Movimentação da energia através dos chrakras:
Vimos anteriormente que a energia está em constante movimentação através dos centros vitais de nosso duplo-etérico. É essa movimentação que permite que sejam feitas as trocas energéticas entre os meios físico e espiritual. Mas como é realizada essa movimentação?
Assim como o sangue circula através de TODO nosso corpo, para que tenhamos vitalidade física, a energia também faz o mesmo. Ela circula através de todos os centros energéticos, sejam eles principais ou não, se distribuindo ao longo de nosso duplo-etérico (vide aulas anteriores) nos trazendo vitalidade energética que nos permite habitar, em forma de espírito, o corpo material que nos protege, trazendo vida a ele.
Como vimos, os chakras fazem essa troca constante entre o meio físico e o espiritual (e vice-versa), o que renova nossas energias de forma contínua e incessante. Essa energia, visando harmonia entre os centros vitais, precisa percorrer TODO o nosso sistema nervoso sutil (vide aula I), e alcançar TODA a superfície pela qual ele se projeta, atuando tanto de forma longitudinal (de baixo para cima e de cima para baixo), quanto de forma espiralada (girando nos dois sentidos). Através da associação desses dois tipo de movimento, a energia pode atravessar tanto a medula espinhal, quanto alcançar os pontos situados nas laterais do nosso corpo, com movimentos ascendentes e descendentes.

Quanto à sua atividade, todos os chakras principais, com exceção do laríngeo, são predominantemente absorvedores das energias externas de seus planos. O laríngeo, entretanto, assume então função de expulsar as energias, eliminando os resíduos energéticos da maioria dos outros chakras, para que as impurezas não alcancem os centros situados no topo da cabeça (frontal e coronário), protegendo-os de impurezas plasmáticas.
A energia circula tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro. O tamanho de um chakra depende de sua atividade. Quando há grande fluxo energético, a boca do chakra se abre para que possa captar e emanar maior quantidade de energia. Seu movimento tem na verdade um caráter harmônico e musical, com ritmos que variam de acordo com as diferenças individuais (genética e temperamental). Nas pessoas pouco evoluídas a movimentação energética é lenta. No homem bastante evoluído, palpitam com luz intensa, pois a quantidade de energia é muitíssimo maior. Daí, o indivíduo obtém como resultado o desenvolvimento maior de suas potencialidades.
Em cada pessoa, a circulação de energia através do chakra faz com que surjam características particulares de tamanho e brilho. Essa variação, em cada caso, pode indicar talentos e habilidades especiais (está aí a forma como mediunicamente nossos dons são identificados). Cada chakra tem ligação direta com determinado tipo de atividade, apresentando determinada característica ou faculdade. Conforme a necessidade, cada um deles é mais ou menos desenvolvido. Se uma pessoa se identifica basicamente com os sentimentos, os centros do coração e o do plexo solar serão mais ativos e proeminentes do que os outros. Um frontal muito brilhante indica um grau de integração pessoal; um coronário luminoso indica o desenvolvimento da consciência espiritual e assim por diante... (ainda estudaremos isso melhor).
Outro aspecto interessante sobre a circulação da energia é a capacidade de, quando no sono, o nosso perispírito se projetar para fora do corpo material, fazendo com que seja facilitada a captação de energia externa. Aí o motivo pelo qual, ao dormimos, conseguimos renovar melhor nossas energias (além de descansar corpo físico).


Energias materiais e espirituais:
Como falamos anteriormente (aula II), alguns chakras são mais ligados a energias espirituais e outros a energias mais densas, mais materializadas (lembram-se dos elementos da natureza?).
O chakra básico (1º chakra) é aquele que tem contato com a energia mais terrena, mais material. Assim através de sua boca, projetada para fora, a energia terrena passa a circular através de nosso duplo-etérico.
No outro extremo de nosso corpo temos o chakra coronário (7º chakra). Ele está diretamente ligado à energia espiritual. Através desse centro a energia espiritual alcança nosso organismo, nos capacitando a sentir emoções de caráter mais sutil. Através desse principal centro de energias sutis, as comunicações espirituais são desenvolvidas (veremos melhor nas próximas aulas).
Por hora, o que precisamos ter em mente é que o início de nossa vida só é possível com a formação simultânea dos chakras Básico e Coronário, o que possibilita a circulação concomitante tanto das energias terrenas, quanto das espirituais, ambas essenciais para nossa sobrevivência na Terra.
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Bom irmãos, ficamos hoje por aqui!
Nas próximas aulas iremos ver como se dá a formação desses chakras, seu ciclo de vida e iniciaremos a estudar cada um dos centros com mais detalhes... Vocês não podem perder! Continuem com a gente!
UM GRANDE ABRAÇO E FIQUEM COM DEUS!

FAMÍLIA CEENC

domingo, 11 de agosto de 2013

A UMBANDA POR UM KARDECISTA

Hoje trazemos esse texto que retiramos da página:
http://www.espiritoimortal.com.br/Espiritismo-e-Umbanda/por ter um conteúdo bastante enriquecedor para todos os que procuram entender a Verdade Universal sobre os Espíritos e não se prendem a denominações criadas pelos homens para definir o que quer que seja.... Vale bastante a observação!


 Você acha que Umbanda é Espiritismo? Estou perguntando pra você; eu, particularmente, aprendi a evitar discussões estéreis. Perde-se tempo e se ganha desafetos. Discussão boa, mesmo, é discussão evitada. O fato é que a Umbanda foi anunciada dentro dum centro Espírita.
As pessoas com quem me relaciono sabem da minha condição de Espírita, e muitas vezes fazem confusão com Umbanda ou batuque. Batuque é como se chama aqui no Sul a religião de nação africana. O candomblé não é muito comum por aqui.
A confusão não me incomoda, embora não deixe de ser estranho o desconhecimento que a maioria das pessoas tem sobre as diferentes denominações. Muitos pensam que Espírita larga despacho nas encruzilhadas, que acende vela, que toca tambor, que faz trabalho no cemitério. A confusão é grande.
Frequentei Umbanda e batuque na infância e na adolescência. Conheci terreiros totalmente diferentes uns dos outros. Desde humildes cômodos de madeira caiada até grandes salões. Desde a chamada Umbanda branca, com cânticos sem o uso de tambores, até sessão de exu, de uma energia pesada e de um barulho infernal.
Mencionei há pouco a Umbanda branca. É um modo de distingui-la da Umbanda misturada com nação, coisa muito comum por aqui. Acontece o mesmo com o Espiritismo, que às vezes é denominado de Espiritismo kardecista para diferenciá-lo da Umbanda e de religiões africanas. E aqui chegamos num ponto sensível, pois nem os Espíritas gostam de ser chamados de kardecistas, nem os umbandistas gostam que se diga Umbanda branca. Os Espíritas explicam que o termo Espírita foi criado por Allan Kardec. Os umbandistas dizem que só existeuma Umbanda.
O fato é que o conteúdo filosófico legado por Allan Kardec é seguido pela Umbanda. As diferenças entre Espiritismo e Umbanda estão na forma exterior, já que a Umbanda adota o uso de imagens, símbolos, pontos cantados e riscados, práticas que são evitadas no Espiritismo.
Há anos venho lendo e sendo informado de que a Umbanda vem passando por um profundo processo de mudança. Conheci um terreiro no início deste ano que segue as novas orientações do plano espiritual e pude notar o esforço em adotar uma doutrina própria. Talvez você não saiba, mas a Umbanda teve início no Espiritismo. E passou a denominar seus templos de “centro Espírita” no tempo em que as religiões africanas ainda eram perseguidas pela polícia. Para evitar problemas, adotaram o nome de “centro Espírita” ou “centro Espírita de Umbanda”. Nem sempre houve liberdade religiosa no Brasil…
Espiritismo e Umbanda são religiões distintas, não há dúvida. Eu, particularmente, ainda não me convenci de que o Espiritismo seja uma religião, mas aí já é outro assunto. Acredito que são duas correntes espirituais que se complementam harmoniosamente. É interessante observar que assim como quem não conhece o Espiritismo confunde conceitos que para nós são muito claros, também há Espíritas que fazem julgamentos sobre a Umbanda sem nunca ter pisado num terreiro.
A espiritualidade responsável pela nossa orientação aqui na Terra certamente não faz essas distinções. O sectarismo é típico de mentes primárias, que ainda precisam se apegar ferrenhamente a algum rótulo ou título que lhe empreste alguma distinção. Você acha que um Espírito superior a nós, empenhado em esclarecer e fazer o bem, vai dar alguma importância pra denominação religiosa? Vai perguntar se você é Espírita, umbandista, católico, protestante, budista, muçulmano? Claro que não!
O Espiritismo não é o único meio de salvação humana, e não existe dono da verdade. Mas voltando a pergunta lá de cima: Você acha que Umbanda é Espiritismo? Uma das definições de Allan Kardec dizia que “Espírita é aquele que crê nas manifestações dos Espíritos”.