Muito
se ouve falar sobre as colônias e sobre o Umbral. Mas na verdade, o que é o Umbral?
Na
escala evolutiva, os Espíritos se subdividem de acordo com seu nível de
vibração energética. Quanto mais depurados, mais elevado é o grau de evolução
do mundo para o qual os Espíritos são direcionados.
Para
aqueles Espíritos que ainda permanecem com baixos níveis energéticos devido às
faltas cometidas sem arrependimento verdadeiro, o destino certo é o UMBRAL. Lá
são reunidos todos aqueles que praticaram o mal em suas vidas e continuam se
comprazendo nesse tipo de pensamento mesmo após a passagem. O Umbral funciona como
uma espécie de zona “purgatorial”, onde se queima, a prestações, as falsas
ilusões que cada criatura adquiriu na vida quando menosprezou a oportunidade de
crescimento de toda uma existência terrena.
Apesar
de a energia ser ainda bastante densa, o Umbral ocupa um espaço invisível à
nossa percepção, por ser constituído de fluido plasmático (ainda não visível
aos olhos grosseiros do ser humano). Relata-se na literatura que ele se
encontra, a partir do solo terrestre, a algumas dezenas de metros de altura,
ainda na nossa atmosfera.
É
descrito como um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes
sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante, com algumas partes muito
quentes e outras muito frias, águas lodosas e de profunda escuridão, onde se
pode constantemente ouvir gritos de pavor, pedidos de socorro e choros
compulsivos.
Para
alguns Espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local
onde optaram viver. A formação geográfica varia de acordo com a região do Umbral.
Existem áreas desertas, locais rochosos e lugares de vegetação rasteira
composta de ervas e capim e outros de árvores retorcidas. É possível encontrar
alguns tipos de animais e aves. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios,
grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas
que podem ser encontradas na Terra.
É
importante observar que dentro do Umbral há também diversos tipos de região
para onde são direcionados os Espíritos de acordo com a falta cometida e com o regate
a ser cumprido. Os Espíritos inferiores são agrupados de acordo com seu tipo de
vibração. Aqueles que cometem faltas graves, ainda muito distantes do
arrependimento sincero, não ocupam o espaço destinado àqueles em visível
recuperação.
Como
os Espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra),
ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras ‘cidades’
(compreendamos cidades como regiões do Umbral) habitadas por Espíritos
semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Todas possuem Espíritos líderes que são chamados de diversos nomes: chefes,
governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis, etc. São Espíritos
inteligentes, mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal.
São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, encaram
o bem e aqueles que o praticam como risco a sua posição de liderança.
Há
grupos de pessoas nas regiões que trabalham para os chefes. Acreditam ter
liberdade e muitas vezes gostam de servir seu chefe na ansiedade pelo poder e
status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na
tentativa de fugir são duramente punidos por eles. Outros que costumam servir a
esses líderes são aqueles que julgam injustiçados e buscam vingança a todo custo.
Com a falsa promessa de ajuda para resolver o seu caso, eles seguem esses “maus
versadores” acreditando que eles detêm o poder de fazer cumprir o destino
daqueles que os maltrataram. Há ainda aqueles que, de tanto mal que praticam e
de tanta culpa que sentem, não se consideram dignos da evolução e se submetem a
esses mandos e desmandos como castigos para si mesmos, como se essa fosse a
única opção. Em todos os casos, é importante frisar que o arrependimento
sincero e a mudança de postura já seriam suficientes para acabar com a
subjugação. Desta maneira se forma a grande legião de maus Espíritos que
habitam o Umbral.
Existem
os Espíritos “escravos” que vivem nas diversas regiões realizando trabalho e
mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá
morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo
imposto pelo chefe da cidade, que atua como um juiz de seus destinos, decidindo
o tipo de submissão a que cada um será submetido. Com o tempo, eles se sentem
tão subjugados a esses líderes que já não se acham mais capazes de escapar de
seu julgo e, como ainda se comprazem do mal, não podem abandonar permanentemente
a região na qual vibram.
As
regiões possuem construções semelhantes as que encontramos nas cidades da Terra,
só que na forma plasmática. Existem locais para realização de “julgamentos” dos
que lá habitam. Em cada região existem leis diferentes especificadas pelos seus
lideres.
Pode-se
se perguntar. Porque é permitido que existam estes chefes e desta estrutura
negativa de tanto sofrimento? Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre
arbítrio. Faz parte do aprendizado a decisão pela prática do bem, que precisa
partir de dentro dos nossos corações. O homem tem total liberdade para fazer coisas
ruins ou boas. Escolher caminhos que levem ao bem ou aqueles que desejam o mal.
Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos
poucos, com o passar do tempo, vai aprendendo que o único caminho para a
libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na
Terra e no Umbral funciona como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na
dor. E a escolha de como faremos é nossa!
Ninguém
vai para o UMBRAL por castigo. A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta a
sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não
deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um
dia são resgatados por Espíritos do bem e levados para tratamento para que
melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que
ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos
benefícios que ACREDITAM ter em seus mundos. A evolução é reflexo daquilo que
consideramos importante para nós.
(CONTINUA NA PARTE 2)