terça-feira, 26 de novembro de 2013

COMEDIMENTO NAS PALAVRAS

(Texto enviado por Danielle)
Começaremos a comentar acerca do assunto falando sobre comedimento.
O que é comedimento?
Comedimento quer dizer moderação, ser conveniente, tornar respeitoso.
Dois exemplos:
- “Comede as palavras de modo que só lhe saiam as que sejam vantajosas.”
- “Temendo as consequências, tratou de comedir-se.”
 Sabemos que nossos pensamentos são poderosos, mas quando expressos através da palavra falada, adquirem uma força incontrolável capaz de nos causar bem ou mal. Logo devemos tomar muito cuidado antes de expressarmos nossos pensamentos com as palavras.
De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível - e a mais covarde - é a palavra. Porém, quando usada para servir ao ser humano é altamente benéfica.
Quer empregar mais a sabedoria nas palavras do que a nossa Vovó? Quando ela diz: “A palavra é de prata, o silêncio é de ouro!”. E também quando nos diz que temos uma boca e dois ouvidos...?
Lembremos que somos Umbandistas e que a nossa Missão é a prática da caridade. Desempenhando a assistência aos necessitados que vem até nós, devemos ter  responsabilidade, logo que adentramos à Casinha.
Uma palavra carinhosa traz consolo, segurança, afetividade.
A palavra tem o dom da transformação para qualquer tipo de dor e sofrimento.
A palavra branda acalma.
A palavra bondosa acalenta.
A palavra dita com firmeza e segurança traz discernimento.
A palavra empregada com humildade traz simpatia.
A palavra contida (comedida) traz respeito e não constrange o irmão.
No percurso de nossa vida quantas vezes nossas palavras nos aproximaram ou nos afastaram das pessoas que gostamos e daquelas que não gostamos? Palavras são manifestações verbais de nossos pensamentos. Deus nos deu esta faculdade de podermos expressar nossas ideias por meio de sons articulados e compreensíveis. Um bom critério para usar as palavras é pensar mais de uma vez antes de proferi-las. Porque uma vez ditas, não podem mais voltar atrás. Elas precisam ser uma ponte entre as pessoas.
Provavelmente amanhã nos esqueceremos de palavras bondosas proferidas hoje a alguém. No entanto, é também muito provável que essas palavras encontrem um lugar para residir durante longo tempo na vida de quem as recebe.
 Gostaria de finalizar através dessas palavras:
 “Tenha sempre bons pensamentos, porque os seus pensamentos se transformam em suas palavras;
Tenha boas palavras porque as suas palavras se transformam em suas ações;
Tenha boas ações porque as suas ações se transformam em seus hábitos;
Tenha bons hábitos porque os seus hábitos se transformam em seus valores;
Tenha bons valores porque os seus valores se transformam no seu próprio destino.”
(Mahatma Ghandi)

Com amor e saudade, mas muito feliz!
Sua Irmã,

Dani

terça-feira, 19 de novembro de 2013

UMBANDA BRASILEIRA - UM RENASCIMENTO???

(Texto enviado por Rodolfo - Com base no texto de Lara Lannes)

UMBANDA = UM(DEUS) – BAN (CONJUNTO) – DA (LEI)

A UMBANDA é uma religião milenar e brasileira em suas origens. O termo UMBANDA nunca existiu em outro lugar fora do Brasil. A palavra UMBANDA é derivada da palavra AUM-BHAN-DAN que significa o conjunto das leis divinas.
      A AUM-BAN-DAN era considerada a religião primária composta pelos quatro pilares do conhecimento Humano (arte, filosofia, ciência e religião). Era, na época, a única religião – ciência da humanidade. Ao fragmentar-se, daria origem às religiões, filosofias, ciências e artes de todos os tempos. É por isso que muitos dizem que a UMBANDA é uma mistura das religiões. Na verdade, de acordo com as escolas iniciáticas, todas as outras religiões teriam surgido, ao longo dos milênios, a partir da fragmentação do AUMBAHDAN, que ocorreu em plena Atlântida. Portanto, tanto na Lemúria quanto na Atlântida, o AUMBHANDAN  era  o  conhecimento – uno, transmitido a todos pela pura raça vermelha , a primeira raça a habitar o planeta Terra.
      A palavra AUMBHANDAN no Antigo Egito era sinônimo de criação.
      A tradição nos leva a crer que o movimento umbandista teve a sua idealização há cerca de 500 anos no plano astral, já na época do descobrimento do Brasil. Vários espíritos, então, foram convocados para já na espiritualidade organizar o movimento que iria emergir no solo brasileiro local escolhido para esse “re”- surgimento. A partir daí era esperar o movimento certo para a UMBANDA renascer.
     Em 1898, após a abolição da escravatura, uma entidade chamada Caboclo Curugussú, preparava o ambiente astral do Brasil para a reimplantação do AUMBHANDAN. Este, todas as vezes que incorporava, dizia ter vindo trazer a UMBANDA. Isso começou a acontecer tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro. Além de dizer que vinha trazer a UMBANDA, ele dizia ser emissário da pura raça vermelha, ou seja, os caboclos missionários que coordenam o movimento umbandista atual, dos planos superiores, não são os mesmos índios que Cabral encontrou no Brasil, muito menos os atuais remanescentes das tribos indígenas brasileiras, mas espíritos muito evoluídos da antiga raça vermelha, que habitou a terra do Cruzeiro do Sul há milênios.
     Então, em 15 de novembro de 1908, um rapaz de 17 anos, chamado Zélio Fernandino de Moraes, natural de Niterói RJ, incorporou um espírito chamado Caboclo das 7 Encruzilhadas, o qual declarou  estar fundando o primeiro templo de UMBANDA.  Era, enfim, o renascimento da UMBANDA.

Fonte de pesquisa: www.genuinaumbanda.com.br

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

QUANDO O SOFRIMENTO FERE...

(Texto enviado por Jorge)

Existem pessoas que, quando violentadas pelo sofrimento, se tornam revoltadas, agredindo aos que vivem ao seu redor, como a se desforrar da dor que as esmaga.
Outras existem que se tornam amargas, alheias ao entorno, não se importando com nada mais senão sua própria dor. Para essas o mundo é cinza, sombrio, nada apresentando de bom. A vida perdeu o brilho e vivem a rememorar os padecimentos suportados, chegando, por vezes, a se tornarem pessoas de difícil convivência, pela constância das lamentações. Mas, outras têm o condão de transformar as experiências dolorosas em ações altruístas e humanitárias.
Recordamos da atriz belga Audrey Hepburn. Filha de um banqueiro britânico irlandês e de uma baronesa holandesa, descendente de reis ingleses e franceses, tinha nobreza no sangue. Foi a terceira maior lenda feminina do cinema, a quinta artista e a terceira mulher a ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT, ou seja, o prêmio Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony.
Quando tinha apenas nove anos, seus pais se divorciaram. Para mantê-la afastada das brigas familiares, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra. Audrey se apaixonou pela dança e estudou balé. Contudo, com o estourar da Segunda Guerra Mundial, tendo a Inglaterra declarado guerra à Alemanha, tudo se modificara na sua vida. Sua mãe, temendo bombardeios na Inglaterra, levou Audrey, sob protestos, para a Holanda. No entanto, com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de provações. Para sobreviver, muitas vezes, Audrey precisou se alimentar com folhas de tulipa.
Se ela sofria, e outras tantas pessoas sofriam, ela precisava fazer algo. Envolveu-se com a Resistência e viu muitos dos seus parentes serem mortos em sua frente. Para angariar fundos, ela participou de espetáculos clandestinos, aproveitando para levar mensagens em suas sapatilhas.
Com o final da guerra, a organização que daria origem, posteriormente, à UNICEF, chegou com comida e suprimentos, salvando a vida de Audrey. Ela jamais esqueceu isso e, em 1987, deu início ao mais importante trabalho de sua vida: o de embaixadora da UNICEF. Essa tarefa foi extremamente facilitada, graças ao domínio de cinco idiomas: francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.
Ela passou seus últimos anos em incansáveis missões pela UNICEF, visitando países, dando palestras e promovendo concertos em benefício de causas humanitárias. Dizia ter uma dívida para com a UNICEF, por ter salvado a sua vida. E, dessa forma, tentava resgatá-la.
*   *   *
Sim, as dores podem ser as mesmas. A maneira pela qual cada um as recebe difere e isso confere felicidade ou infelicidade.
Alguns se engrandecem na dor, outros se apequenam e se infelicitam.
A decisão é pessoal. Aprendamos com os bons e salutares exemplos.
Ninguém vive sem sofrer. Façamos das nossas agruras motivos de engrandecimento próprio.
Texto baseado em dados biográficos de Audrey Hepburn.
Adaptado pelo Coordenador da Segunda Mesa de Estudos Espíritas - CEENC / Setembro 2013
E QUE A MISSÃO SEJA SEMPRE CUMPRIDA COM FÉ, AMOR

E CARIDADE AO PRÓXIMO!