quinta-feira, 13 de junho de 2013

VÍCIOS - INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS I

(Texto enviado por Jorge Valle)


Muito já se falou sobre o vício das drogas e a compulsão por comer. Eu pretendo colocar, neste texto, uma outra visão sobre tais vícios: a influência de espíritos inferiores, que podem estimular ou causar tais dependências. Não é minha intenção criar polêmicas mas tão somente discorrer sobre este instigante assunto, objeto de pesquisas científicas internacionais, colocando minha opinião.
As drogas alucinógenas de variedades múltiplas, causadoras de diversas patologias, além da desestruturação física do ser, alcançam o psiquismo em sua organização mais íntima. Assim, pelo uso constante das “drogas”, não existe tão somente desordens físicas, mas também espirituais, que se prolongam em distúrbios de divergentes aspectos, onde o social sofre intenso abalo em alcançando o círculo familiar daquele que se envolveu e desestruturou a sua organização físico-espiritual.
As substâncias causadoras dos vícios também podem estar ligadas a usuários de determinados medicamentos, utilizados na área das distonias mentais, quando não há a devida observância das doses recomendadas pelo médico. Desse modo, o uso indevido de certos medicamentos, em vez de concorrerem para a cura ou mesmo alívio, passam a ser causadores de dependência, com sérios prejuízos para o indivíduo.
O conhecimento de substâncias alucinógenas existia na Índia milênios A.C. como, também, no Egito e na China, cuja utilização era restrita, em círculo fechado, de modo a permitir seu manuseio nos festejos e práticas religiosas. Sua finalidade seria alcançar contato com dimensões superiores, transcendendo nossa realidade, visando, não somente encontro com a divindade, mas também, curas metafísicas e mesmo cultivo de percepções extra-sensoriais.
Tais práticas acompanharam as civilizações com variações e adaptações nos diversos círculos místicos. A Pérsia, o Irã, a Índia utilizavam as chamadas poções divinas, conhecidas como haoma ou mesmo soma. Sua difusão alcançou inúmeras comunidades em diversas latitudes, incluindo as indígenas, como a dos maias e astecas, que utilizavam cacto mexicano (peiote), o cogumelo sagrado e outros, em suas práticas religiosas. Ainda hoje existem correntes lideradas por curandeiros e místicos que afirmam necessitarem das drogas (alucinógenos), a fim de realizarem “viagens astrais”, única maneira de encontrarem as manifestações prazerosas do “divino”.
Muitas são as substâncias conhecidas e extraídas dos vegetais, embora existindo também, radicais químicos de síntese laboratorial. Os tóxicos de modo em geral conduzem o usuário a um processo de perda de vitalidade, com típicas apresentações depressivas e fuga da realidade. Neste mecanismo de fuga, as chamadas viagens astrais dão sensações de prazer e acomodação psíquica, logo a seguir porém, aparecerão sonhos com pesadelos, onde muitos deles se confundem com vivências espirituais primárias de baixa vibração.Com a utilização constante dos tóxicos, outros distúrbios se mostrarão, com  reflexos na organização cerebral, onde os transtornos psiquiátricos passam a ser uma constante, podendo alcançar retardo mental e até reflexos na área genética.
O campo físico, afetado, comumente atinge a zona sexual que mostrará, no início da viciação, acentuada hiperatividade, seguindo modificações funcionais hormonais a refletirem- se nos sintomas da impotência e frigidez. Será de clara compreensão que as agressões determinadas pelos tóxicos, na organização humana, incidirão nos fenômenos paranormais, onde o terreno mediúnico, indevidamente ativado, desequilibra-se causando acentuados danos no campo perispiritual.
Já a obesidade é doença crônica grave caracteriza por excesso de peso corporal por conta do desequilíbrio entre as calorias ingeridas e as consumidas. Apresenta altas taxas de mortalidade e é conhecida como "a epidemia do século" pelas entidades internacionais de saúde por ser associada a graves problemas de saúde, especialmente cardiovasculares e coronarianos, além de hipertensão arterial, aumento das taxas do colesterol ruim, diabetes, apneia do sono, câncer e osteoartrite, entre outros males.
Considerando que somente 3% dos casos de obesidade são provocados por fatores de origem genética, o restante tem causas ambientais e comportamentais.

Como fatores causais, podemos citar o sedentarismo, a má alimentação,  consumo de bebidas alcoólicas e de refrigerantes., etc. Como fatores emocionais e culturais, conforme estudos internacionais, destacamos  a educação materna dominadora ou seu descaso, a rejeição paterna ou o pai ausente, tornando-se a compulsão por comida uma compensação psicológica. Torna-se evidente que tais falhas na educação dos filhos traduz-se também em outros problemas típicos de jovens desajustados como anorexia, gravidez precoce, procura por más companhias, múltiplos parceiros, bebidas alcoólicas e drogas, etc. (continua na parte II)

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