(Texto enviado por Jorge Valle)
Muito já se
falou sobre o vício das drogas e a compulsão por comer. Eu pretendo colocar,
neste texto, uma outra visão sobre tais vícios: a influência de espíritos
inferiores, que podem estimular ou causar tais dependências. Não é minha
intenção criar polêmicas mas tão somente discorrer sobre este instigante
assunto, objeto de pesquisas científicas internacionais, colocando minha
opinião.
As drogas
alucinógenas de variedades múltiplas, causadoras de diversas patologias, além
da desestruturação física do ser, alcançam o psiquismo em sua organização mais
íntima. Assim, pelo uso constante das “drogas”, não existe tão somente
desordens físicas, mas também espirituais, que se prolongam em distúrbios de
divergentes aspectos, onde o social sofre intenso abalo em alcançando o círculo
familiar daquele que se envolveu e desestruturou a sua organização
físico-espiritual.
As
substâncias causadoras dos vícios também podem estar ligadas a usuários de
determinados medicamentos, utilizados na área das distonias mentais, quando não
há a devida observância das doses recomendadas pelo médico. Desse modo, o uso
indevido de certos medicamentos, em vez de concorrerem para a cura ou mesmo
alívio, passam a ser causadores de dependência, com sérios prejuízos para o
indivíduo.
O conhecimento
de substâncias alucinógenas existia na Índia milênios A.C. como, também, no
Egito e na China, cuja utilização era restrita, em círculo fechado, de modo a
permitir seu manuseio nos festejos e práticas religiosas. Sua finalidade seria
alcançar contato com dimensões superiores, transcendendo nossa realidade,
visando, não somente encontro com a divindade, mas também, curas metafísicas e
mesmo cultivo de percepções extra-sensoriais.
Tais práticas
acompanharam as civilizações com variações e adaptações nos diversos círculos
místicos. A Pérsia, o Irã, a Índia utilizavam as chamadas poções divinas,
conhecidas como haoma ou mesmo soma. Sua difusão alcançou inúmeras comunidades
em diversas latitudes, incluindo as indígenas, como a dos maias e astecas, que
utilizavam cacto mexicano (peiote), o cogumelo sagrado e outros, em suas
práticas religiosas. Ainda hoje existem correntes lideradas por curandeiros e
místicos que afirmam necessitarem das drogas (alucinógenos), a fim de
realizarem “viagens astrais”, única maneira de encontrarem as manifestações
prazerosas do “divino”.
Muitas são as
substâncias conhecidas e extraídas dos vegetais, embora existindo também,
radicais químicos de síntese laboratorial. Os tóxicos de modo em geral conduzem
o usuário a um processo de perda de vitalidade, com típicas apresentações
depressivas e fuga da realidade. Neste mecanismo de fuga, as chamadas viagens
astrais dão sensações de prazer e acomodação psíquica, logo a seguir porém,
aparecerão sonhos com pesadelos, onde muitos deles se confundem com vivências
espirituais primárias de baixa vibração.Com a utilização constante dos tóxicos,
outros distúrbios se mostrarão, com reflexos na organização cerebral,
onde os transtornos psiquiátricos passam a ser uma constante, podendo alcançar
retardo mental e até reflexos na área genética.
O campo
físico, afetado, comumente atinge a zona sexual que mostrará, no início da
viciação, acentuada hiperatividade, seguindo modificações funcionais hormonais
a refletirem- se nos sintomas da impotência e frigidez. Será de clara
compreensão que as agressões determinadas pelos tóxicos, na organização humana,
incidirão nos fenômenos paranormais, onde o terreno mediúnico, indevidamente
ativado, desequilibra-se causando acentuados danos no campo perispiritual.
Já a
obesidade é doença crônica grave caracteriza por excesso de peso corporal por
conta do desequilíbrio entre as calorias ingeridas e as consumidas. Apresenta
altas taxas de mortalidade e é conhecida como "a epidemia do século"
pelas entidades internacionais de saúde por ser associada a graves problemas de
saúde, especialmente cardiovasculares e coronarianos, além de hipertensão
arterial, aumento das taxas do colesterol ruim, diabetes, apneia do sono,
câncer e osteoartrite, entre outros males.
Considerando
que somente 3% dos casos de obesidade são provocados por fatores de origem
genética, o restante tem causas ambientais e comportamentais.
Como fatores
causais, podemos citar o sedentarismo, a má alimentação, consumo de
bebidas alcoólicas e de refrigerantes., etc. Como fatores emocionais e
culturais, conforme estudos internacionais, destacamos a educação materna
dominadora ou seu descaso, a rejeição paterna ou o pai ausente, tornando-se a
compulsão por comida uma compensação psicológica. Torna-se evidente que tais
falhas na educação dos filhos traduz-se também em outros problemas típicos de
jovens desajustados como anorexia, gravidez precoce, procura por más
companhias, múltiplos parceiros, bebidas alcoólicas e drogas, etc. (continua na parte II)
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