quinta-feira, 13 de junho de 2013

VÍCIOS - INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS II

(Texto enviado por Jorge Valle - Continuação da parte I)

Em relação à ação de espíritos inferiores, o livro “Possessão Espiritual” da Dra. Edith Fiore, psicoterapeuta, doutorada (Phd) em Psicologia Clínica na Universidade de Miami, descreve alguns experimentos realizados para identificação da influência espiritual na obesidade e no uso de drogas de forma geral.
A Dra. Edith Fiore utilizava como técnica de terapia por hipnose, baseando-se principalmente na regressão de memória, em busca da solução dos problemas comportamentais de seus pacientes. Foi justamente esta técnica que a colocou frente a frente com o problema da possessão espiritual. Pacientes submetidos à hipnose entravam em transe profundo e “deixavam” submergir comportamentos que em nada tinham a haver com a sua maneira tradicional de agir, parecendo serem outra pessoa.
Além disto outros pacientes se queixavam de ter alguém dentro deles, minava-lhes a resolução de fazer regime, de parar de fumar ou de beber, etc.. Conforme ela diz, esses pacientes falavam muito abertamente dos seus conflitos, porque presumiam estar falando de duas partes diferentes da sua personalidade que estariam em guerra dentro deles mesmo. Assim, ela afirma: “Comecei a ouvir, a interpretar tais observações como indícios possíveis de possessão. Desde que me dei conta desse fenômeno, descobri que pelo menos setenta por cento dos meus pacientes eram possessos e que essa situação lhes causava a moléstia".  Dra. Fiore denominou esses espíritos invasores  de "presos à terra".
A doutora também cita observações históricas sobre a possessão espiritual, mostrando, primeiramente, passagens do Evangelho onde Jesus expulsava os espíritos para depois citar algumas culturas que tinham estas idéias bem definidas, como por exemplo: a China, o Japão e a Índia. Neste último país a antiga religião, cuja base era o livro sagrado Vedas, fala que desencarnados ignorantes ou maldosos saem à procura de pessoas vivas para que possam possuir. Outros renomados psiquiatras concordam com essa idéia, como por exemplo Dr. Carl Wickland, Dr. Arthur Guindaham e Adam Crabtree.
Em seu trabalho, a Dra. Edith Fiore conseguiu identificar a extensão dos efeitos da possessão:
a.         sintomas físicos – fadiga; dores mais freqüentemente de cabeça, incluindo a enxaquecas; síndrome pré-menstrual com edema (retenção de água); falta de energia ou exaustão; insônia; cãibras; obesidade com hipertensão resultante; asma e alergias, etc.;
b.         problemas mentais – grande quantidade de problemas mentais resulta da intervenção de espíritos;
c.          problemas emocionais – como ansiedade, temores e fobias;
d.         inclinação para as drogas e para o álcool;
e.         inclinação pelo fumo;
f.          problema de peso e obesidade;
g.         problema de relacionamento;
h.         problemas sexuais, inclusive alguns  casos de homossexualismo.
A conclusão que a Dra. Edith chegou da influência espiritual é alarmante. A influência dos espíritos atingindo uma pessoa provoca como conseqüência problemas de várias ordens que serão solucionados à medida que se fizer o que ela chamou de “despossessão”, ou seja, fazer com que o espírito deixe de praticar a possessão sobre sua vítima. Ficamos, então, de acordo com a Dra. Edith Fiore quando cita as conseqüências da influência espiritual.
Estas conclusões apenas confirmam o que o Espiritismo sempre explicou, ou seja, a viciação acontece ou é estimulada pela ação de seres obsessores desencarnados mas  presos à matéria e dependentes de determinada compulsão.
Como na dimensão física tais espíritos não podem saciar suas vontades, passam a assediar seres encarnados que vibram na mesma sintonia. Devemos lembrar que milhões de indivíduos ficam à mercê e acabam sendo escravizados e subjugados por essas entidades não esclarecidas.
A necessidade de tratamento torna-se obrigatória, visando o restabelecimento do indivíduo. Este será tanto mais eficiente diante de atitude espiritual bem conduzida, amparada com o auxílio dos Bons Espíritos, representados pelas entidades encaminhadas por Deus, ao lado dos seus bem orientados métodos: os passes magnéticos, água fluidificada, as reuniões semanais e as realizações de sessões de esclarecimento espiritual (desobsessão e doutrinária). Além destas, as leituras edificantes, os bons pensamentos, as atitudes coerentes no bem, tudo revestido de oração ajustada e equilibrada.
Isto se aplica a todos os vícios bem como a atitudes que devemos tomar no decorrer de nossas vidas.
Concluindo, podemos verificar que a influência espiritual em nossas vidas é constante, tanto para o bem como para o mal. Por isto, devemos estar sempre atentos e vigilantes para que possamos sempre continuar no caminho do bem, praticando as lições de Jesus Cristo e do nosso Pai Maior, procurando deixar nossas almas e nossos corpos terrenos isentos de influências negativas que possam nos desviar. Citando as recomendações de Kardec, somente o ser humano que eleva e purifica sua alma, aproximando-se dos Bons Espíritos, pode se livrar dessas influências.
Orar e vigiar sempre deverá ser o lema de quem deseja trilhar o caminho do progresso espiritual.

 Texto inspirado na leitura de reportagens publicadas em edições do jornal "Correio Espírita". Analisado e elaborado por Jorge Valle - Junho / 2013


4 comentários:

  1. Olá, tenho 1 pergunta pra fazer sobre o texto publicado:
    1- Quem publicou está de acordo com o texto publicado?

    2- Em uma parte do texto sobre "Drogas" se faz referencia as culturas indiginas como se as culturas indiginas fossem usuários de "drogas" desconhecendo e desrespeitando culturas milenárias e colocando essas culturas milenárias a altura de um usuário de crack.Acho isso tendencioso e malicioso.

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  2. Mariangela, no texto,o Correio Espírita se refere como droga ao uso de alucinógenos de qualquer tipo, assim como os remédios são tratados pela indústria farmacêutica também como droga. Em momento algum se fez alguma comparação depreciativa com qualquer religião ou seita, uma vez que entendemos que tudo que pratica o bem é bom. O que o texto apresenta é um histórico sobre a utilização de substâncias alucinógenas por várias crenças e culturas. Essa não é uma prática da Nossa Umbanda, mas há crenças, como o Santo Daime, que fazem uso de substâncias alucinógenas quando do estabelecimento da comunicação com o mundo astral. Quanto a ser bom ou ruim, certo ou errado, não estamos aqui para julgar nada ou ninguém pois somos meros aprendizes da Lei Divina. Quem publicou o texto se preocupou em apresentar dados de estudos e pesquisas científicas-espirituais, que pudessem elucidar claramente a influência dos espíritos quando da viciação do indivíduo. Qualquer dúvida que pudermos esclarecer, é só falar! Um grande abraço! Família CEENC

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  3. CEENC,

    Muito obrigado pelo comentário explicativo e bastante elucidativo....

    Obrigado, Mario

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  4. O texto muito me ajudou a compreender o que passo em família....obrigado pelos esclarecimentos tão importantes .

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