sábado, 26 de abril de 2014

MEDITAÇÃO E MEDIUNIDADE


MEDITAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA AUXILIAR A PRÁTICA MEDIÚNICA BEM COMO A VIDA DIÁRIA.
(Texto enviado por Gisele)


        Adaptação da aula do curso ministrado pelo Colégio de Umbanda Sagrada

A ideia de falar sobre meditação é tê-la como uma ferramenta junto a mediunidade e a favor de uma melhor qualidade de vida.
Sobre o tema, muito interessante é a história do Lenhador e do Dragão, relatada abaixo:
Essa história diz que um lenhador estava na mata cortando árvores com o seu machado quando pressentiu um movimento, algo se aproximando. Foi quando se deparou com um dragão. Um dragão de verdade, desses bem assustadores que vemos em filmes.
Bem, esse dragão soltava fumaça pelo nariz, fogo pela boca e o lenhador pensou: “eu estou com um machado na mão, então quando o dragão se aproximar eu vou acertar esse machado bem no meio da testa dele”. Logo em seguida ele pensou: “vou pra cima do dragão com o machado“.
Ocorre que quando o lenhador pensou em acertar o dragão ele foi para o outro lado. Então mais uma vez ele pensou: “agora eu vou para o outro lado e vou acertar o machado no dragão” e mais uma vez o dragão desviou.
Na cabeça dele, ele ia imaginando como faria para pegar o dragão e tudo o que ele pensava, antes mesmo de realizar, o dragão já sabia, até que o lenhador percebeu que o dragão lia os seus pensamentos, o que tornava impossível pegá-lo.
Assim, após essa constatação, não lhe restou outra alternativa senão voltar a lenhar.
Quando o lenhador esvaziou a mente cortando árvores, o machado escapou da sua mão e acertou o dragão no meio da testa.
O dragão morreu no momento em que ele parou de pensar em como matá-lo, retornando à sua atividade principal. Essa história tem muito a ver com meditação e também com incorporação, porque a maior dificuldade para incorporar é parar de pensar.
No momento da incorporação, principalmente quando o médium está em desenvolvimento, é comum o guia chefe instrui-lo a se concentrar, firmar a cabeça, deixa vir, soltar o corpo, não pensar em nada.
Firmar a cabeça é colocar os pensamentos em um objetivo certo, estar firme na finalidade de incorporar. Soltar o corpo não é soltar as pernas para cair no chão e sim entregar-se para que uma outra vontade domine os movimentos do seu corpo, da sua mente.
A incorporação acontece na mente. A entidade domina o nosso mental e por meio dele controla todas as funções do corpo.
O maior drama é “será que sou eu ou é o guia?
Quanto mais a gente pensa mais difícil se torna acertar esse “dragão”. Devemos sempre nos questionar e estudar com muito afinco para tirarmos as nossas dúvidas em relação à religião, mas o certo é que o momento da incorporação não é a hora mais adequada para isso.
Pensamos várias coisas, muitas coisas ao mesmo tempo e isso traz stress, nervoso, angustia, desequilíbrio, falta de paz, porque dentro da gente fica uma ansiedade emocional, mental, psicológica que é reflexo desse pensar, esse contínuo pensar em várias coisas ao mesmo tempo.
O que pode trazer uma maior qualidade de vida e também maior facilidade na incorporação seria a gente conseguir não pensar, o que é muitooooooooooo difícil, ou ter uma atividade mental mais serena, mais tranquila. Para alcançar isso o ideal é utilizarmos da meditação.
Por que? No momento em que estamos em desenvolvimento mediúnico ou no momento em que vamos incorporar, se estivermos pensando em várias coisas com certeza teremos grande dificuldade.
Além disso, mesmo depois de incorporados continuamos pensando muitas outras coisas.
Às vezes a gente fica inclusive questionando o que é que a entidade está fazendo. É muito comum o médium questionar: “Caboclo porque você não faz isso?” “O que você vai fazer agora?” É normal fazer esses questionamentos porque a cabeça não para.
Uma técnica bem interessante para tentarmos domar a nossa mente é a seguinte:
Cada vez que vier um pensamento na sua cabeça, você vai afirmar “não vou pensar nada”.
No momento em que resolvemos domar a mente, começamos a sentir coceira, câimbra, nervoso, cansaço, várias sensações que muitas vezes nem mesmo percebemos porque estamos sempre em constante trabalho mental.
Teremos que vencer todas essas sensações para conseguirmos conquistar um trabalho mental mais sereno. No começo é muito difícil, mas com o passar do tempo e com a repetição dessa espécie de mantra, conseguiremos aumentar o espaço vazio de nossa mente sempre que necessário.
Assim, no momento de incorporar uma entidade, esse exercício de não pensar vai facilitar, pois se não estamos pensando em nada quem está pensando é o guia. Se não estamos falando nada, quem está falando é o guia, se não estamos fazendo nada quem está fazendo é guia. Logo vamos vencendo nosso questionamento interno “será que sou eu ou é o guia?
Bom gente, espero que tenha ajudado!
Já comecei a treinar e vocês?
Boa sorte para todos!
Amo vocês.

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