MEDITAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA AUXILIAR A PRÁTICA MEDIÚNICA BEM
COMO A VIDA DIÁRIA.
(Texto enviado por Gisele)
Adaptação
da aula do curso ministrado pelo Colégio de Umbanda Sagrada
A ideia de
falar sobre meditação é tê-la como uma ferramenta junto a mediunidade e a favor
de uma melhor qualidade de vida.
Sobre o
tema, muito interessante é a história do Lenhador e do Dragão, relatada abaixo:
Essa
história diz que um lenhador estava na mata cortando árvores com o seu machado quando
pressentiu um movimento, algo se aproximando. Foi quando se deparou com um
dragão. Um dragão de verdade, desses bem assustadores que vemos em filmes.
Bem, esse
dragão soltava fumaça pelo nariz, fogo pela boca e o lenhador pensou: “eu estou
com um machado na mão, então quando o dragão se aproximar eu vou acertar esse
machado bem no meio da testa dele”. Logo em seguida ele pensou: “vou pra cima
do dragão com o machado“.
Ocorre que quando
o lenhador pensou em acertar o dragão ele foi para o outro lado. Então mais uma
vez ele pensou: “agora eu vou para o outro lado e vou acertar o machado no
dragão” e mais uma vez o dragão desviou.
Na cabeça
dele, ele ia imaginando como faria para pegar o dragão e tudo o que ele
pensava, antes mesmo de realizar, o dragão já sabia, até que o lenhador
percebeu que o dragão lia os seus pensamentos, o que tornava impossível pegá-lo.
Assim, após
essa constatação, não lhe restou outra alternativa senão voltar a lenhar.
Quando o
lenhador esvaziou a mente cortando árvores, o machado escapou da sua mão e
acertou o dragão no meio da testa.
O dragão
morreu no momento em que ele parou de pensar em como matá-lo, retornando à sua
atividade principal. Essa história tem muito a ver com meditação e também com incorporação,
porque a maior dificuldade para incorporar é parar de pensar.
No momento
da incorporação, principalmente quando o médium está em desenvolvimento, é
comum o guia chefe instrui-lo a se concentrar, firmar a cabeça, deixa vir, soltar
o corpo, não pensar em nada.
Firmar a
cabeça é colocar os pensamentos em um objetivo certo, estar firme na finalidade
de incorporar. Soltar o corpo não é soltar as pernas para cair no chão e sim
entregar-se para que uma outra vontade domine os movimentos do seu corpo, da
sua mente.
A
incorporação acontece na mente. A entidade domina o nosso mental e por meio
dele controla todas as funções do corpo.
O maior
drama é “será que sou eu ou é o guia?
Quanto mais
a gente pensa mais difícil se torna acertar esse “dragão”. Devemos sempre nos
questionar e estudar com muito afinco para tirarmos as nossas dúvidas em
relação à religião, mas o certo é que o momento da incorporação não é a hora
mais adequada para isso.
Pensamos
várias coisas, muitas coisas ao mesmo tempo e isso traz stress, nervoso,
angustia, desequilíbrio, falta de paz, porque dentro da gente fica uma
ansiedade emocional, mental, psicológica que é reflexo desse pensar, esse
contínuo pensar em várias coisas ao mesmo tempo.
O que pode
trazer uma maior qualidade de vida e também maior facilidade na incorporação seria
a gente conseguir não pensar, o que é muitooooooooooo difícil, ou ter uma
atividade mental mais serena, mais tranquila. Para alcançar isso o ideal é utilizarmos
da meditação.
Por que? No
momento em que estamos em desenvolvimento mediúnico ou no momento em que vamos
incorporar, se estivermos pensando em várias coisas com certeza teremos grande
dificuldade.
Além disso, mesmo
depois de incorporados continuamos pensando muitas outras coisas.
Às vezes a
gente fica inclusive questionando o que é que a entidade está fazendo. É muito
comum o médium questionar: “Caboclo porque você não faz isso?” “O que você vai
fazer agora?” É normal fazer esses questionamentos porque a cabeça não para.
Uma técnica
bem interessante para tentarmos domar a nossa mente é a seguinte:
Cada vez que
vier um pensamento na sua cabeça, você vai afirmar “não vou pensar nada”.
No momento
em que resolvemos domar a mente, começamos a sentir coceira, câimbra, nervoso,
cansaço, várias sensações que muitas vezes nem mesmo percebemos porque estamos
sempre em constante trabalho mental.
Teremos que
vencer todas essas sensações para conseguirmos conquistar um trabalho mental
mais sereno. No começo é muito difícil, mas com o passar do tempo e com a
repetição dessa espécie de mantra, conseguiremos aumentar o espaço vazio de
nossa mente sempre que necessário.
Assim, no
momento de incorporar uma entidade, esse exercício de não pensar vai facilitar,
pois se não estamos pensando em nada quem está pensando é o guia. Se não estamos
falando nada, quem está falando é o guia, se não estamos fazendo nada quem está
fazendo é guia. Logo vamos vencendo nosso questionamento interno “será que sou
eu ou é o guia?
Bom gente,
espero que tenha ajudado!
Já comecei a
treinar e vocês?
Boa sorte
para todos!
Amo vocês.
Amei!!! LIndo!!!!
ResponderExcluirPerfeito!! Estou muitooo grato!!
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