A seguinte história foi relatada por Edgar
Cayce, notável médium americano, cuja última encarnação que temos notícias
ocorreu no período de 1877-1945:
“Stella era uma senhora simpática tranquila e algo
tímida, que sempre teve vida difícil, sobretudo depois que, por motivos
conjugais e financeiros, se viu na contingência de educar a única filha às
próprias custas. Amigos aconselharam-na, então, a trabalhar na área de
enfermagem. Tempos depois, Stella foi encaminhada a uma família rica que
procurava alguém para cuidar de um parente enfermo, em troca de bom salário e
moradia para si e sua filha.
Quando Stella viu, pela primeira vez, o enfermo do
qual deveria cuidar, ficou chocada com a situação do mesmo. Tratava-se de um
homem de 57 anos, em completo estado de retardamento mental. Sua cama era
cercada por uma jaula de ferro. O doente ficava, a maior parte do tempo,
sentado, rasgando a roupa que lhe vestiam; recusava-se a comer, mantendo-se em
permanente estado de imundície devido à falta de controle das funções
fisiológicas; o olhar era vago, perdido em si mesmo; a inexpressividade ao falar
indicava que não tinha a menor consciência do que ocorria à sua volta.
Tomada de coragem, Stella entrou na jaula para
cuidar do seu paciente, mas, devido às condições reinantes, não conseguiu
controlar as náuseas e se retirou. Presa de angustiante sentimento de desânimo,
imaginou que a tarefa poderia ser superior às suas forças.
Orientada por benfeitores espirituais, através do
médium Edgar, entendeu que, já duas vezes no passado, os caminhos de Stella
e daquele homem se haviam cruzado. No Egito, ele havia sido filho dela; o asco
que ora sentia por ele, no entanto, provinha de uma existência no Oriente
Médio, na qual ele fora um rico filantropo que, no entanto, levava uma vida de
devassidão, numa espécie de harém, onde praticava abusos de toda sorte. Stella
fora, então, uma das infelizes que tinham de se submeter aos seus caprichos.
O reencontro de ambos, na presente reencarnação, visava ao perdão mútuo,
reajustando-os perante a Lei de Deus.
Stella foi também esclarecida por Edgar que, se
soubesse agir com afeto, o doente responderia aos seus cuidados. Cabia-lhe,
portanto, aprender a amar o enfermo, disposta a reparar o passado desditoso.
Abandoná-lo não seria solução, porque a ligação entre os dois continuaria em
suspenso, a invadir os domínios de futuras existências. Stella jamais ouvira
falar de reencarnação. Edgar lhe disse, ainda, que numa outra existência, na
Palestina, ela cuidara de crianças deficientes e que, portanto, estava
habilitada ao trabalho junto ao paciente. E assim foi feito.
Para encurtar a história: o pobre homem de fato
respondeu ao tratamento carinhoso de Stella; começou a alimentar-se
espontaneamente, a conservar-se limpo e vestido. Com o olhar pacificado ele
seguia Stella, sem perdê-la de vista um minuto.”
MIRANDA, Hermínio C. Reencarnação
e Imortalidade. 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1976. Cap. 21, p. 244-245.
(História adaptada)
* As pessoas boas merecem nosso amor, as pessoas
ruins precisam dele!*
1. O que significou o planejamento reencarnatório para
evolução de cada um?
2. No caso da história, é
possível assegurar que ambos puderam escolher seu planejamento? Por quê?
3. O que pode ter gerado
o estado de debilidade da personagem?
4. Por que o afeto de Stella, em especial, teve o
poder de melhorar as condições espirituais do doente?
A espiritualidade é um grande conforto em nossos corações.
ResponderExcluirQuando falamos no processo de resgate reencanatório, falamos a respeito da grande oportunidade de reformulação moral e evolução espiritual.
Ao nosso espírito é dado a espiritualidade amiga, especializada nesse trabalho, onde a partir desse momento toda a organização para o resgate e planejada de acordo com o que precisamos aprender em nossa caminhada rumo a evolução.
A reencarnação jamais poderá ser vista como um castigo , uma imposição ou condenação.
Todos os nossos acertos e erros serão pesados e também nosso livre arbítri será obedecido ( salvo algumas exceções ).
Temos que sempre pensar que nossa vida atual é pautada em vidas passadas. Assim, todas as reencarnações que se fizerem necessárias também serão analisadas com base em nossa vida atual e em tudo que ainda não resgatamos ou ainda não aprendemos nas outras passagens mais distantes que tivemos.
Baseada na história de Stella, concluo que todo o estágio reencarnatório que tivermos, é e sempre será um presente de DEUS para filtrarmos nossos erros e cada nova vinda, uma oportunidade única de poder no presente, praticar o verdadeiro sentido da palavra perdão.
Que linda história!
ResponderExcluirLinda a História
ResponderExcluirLinda história eu procuro relatos sobre Stella Morris
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