sábado, 26 de abril de 2014

REENCARNAÇÃO






QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU!

Alguém já ouviu falar sobre a roda da vida? Esse é um conceito que se aplica muito bem à jornada das inúmeras vidas pelas quais passamos para nosso engrandecimento e evolução. A roda da vida nunca pára, ela está sempre girando pois as vidas estão sempre se renovando.
Ainda bem que é assim, pois imaginem como seria difícil aprender tudo que precisamos se não tivéssemos mais de uma oportunidade para isso... Para melhorar um pouco mais a nossa situação, Deus nos permitiu a criação de laços afetivos e a formação de afinidades com aqueles que nos ajudarão a crescer e caminhar, para que possamos ter amparo daqueles que nos são caros e resgatar o que for necessário para desenvolvimento e evolução espiritual.
O processo de reencarnação é muito importante para o Espírito, pois permite seu aperfeiçoamento através das relações interpessoais e experiências que serão vividas em cada uma das existências. Cada vez que é permitido a um Espírito voltar à Terra, geralmente esse retorno acontece dentro dos laços de afinidade que já existem. No núcleo familiar a espiritualidade planeja os reajustes. Não que ele não ocorra fora da família, mas dentro da família é mais fácil se manter os laços mais duradouros, devido à ligação consangüínea, necessários para o cumprimento da missão a que eles se destinaram.
As famílias são montadas na Terra, mediante um planejamento reencarnatório e esse planejamento obedece à justiça divina. Essa justiça irá atuar de acordo com a evolução de cada um e com a necessidade da missão a que se destinaram, observando sempre o crescimento moral de todos.
A família terrena é formada por espíritos que, entre si, tem alguma sintonia e que tem a necessidade de reencarnarem unidos em um mesmo grupo para que possam ir apoiando uns aos outros ou então resgatando os erros do passado. Alguns recebem filhos que serão parte da missão que a família tem que cumprir, outros recebem entes muito queridos que auxiliarão os pais no processo evolutivo, outros ainda recebem espíritos com os quais os tenham alguma dívida, que possa ser resgata através do carinho, da educação e do comprometimento moral.  Ou seja, são diversas as situações e inúmeros os motivos para que um espírito venha como pai ou filho, vai depender de sua necessidade e de seu merecimento.
A encarnação dentro do elo familiar manterá os pais e os filhos mais próximos, criando condições para que haja um vínculo forte de amor. Ao renascerem sob o mesmo teto, estarão anestesiados pela sábia lei do esquecimento do passado, caminhando em direção ao apreço mútuo, ao perdão recíproco e à missão de crescimento que desfará as cadeias de desafeto e os unirá por laços fraternos.
Segundo André Luis nos ensina, a ligação entre os pais e os filhos inicia mesmo antes da formação do feto. Os pais são solicitados no astral algum tempo antes da fecundação. Normalmente durante os seus repousos noturnos, quando seus perispíritos, parcialmente desligados do corpo, são levados até um Espírito de alta envergadura espiritual encarregado de auxiliar no processo de entendimento e aceitação da nova vida a ser gerada.
Mesmo antes de acontecer a relação sexual, os mapas reencarnatórios já começam a ser traçados, indicando a nova missão que se cumprirá na Terra. Muitas vezes, quando não há urgência em reencarnar ou culpas e remorsos, são feitos estudos e uma laboriosa sindicância é feita em torno das circunstancias que envolvem os futuros pais, acertando a forma de fazer com que suas vidas se cruzem a fim de dar continuidade ao planejamento espiritual.
Um aspecto importante para entender com relação aos filhos é que eles não herdam características psicológicas, como inteligência, dotes artísticos, temperamento, bom ou mau gosto, simpatia ou antipatia, doçura ou agressividade. Somente características físicas são geneticamente transmissíveis: cor da pele, dos olhos, ou dos cabelos, tendência a esta ou àquela conformação física, etc. Cada espírito é único e diferente e, embora possam ter certas características em comum ou muito semelhantes, cada um é um universo próprio. Até mesmo gêmeos univitelinos, ou seja, gerados a partir do mesmo ovo, trazem a similaridade de certos traços físicos, mas diferenças fundamentais de temperamento e caráter.
No que se refere à ligação do corpo com o espírito, O livro dos Espíritos diz que a união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico, que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz; o choro da criança marca o momento em que a criança entra para o grupo dos vivos.
No intervalo da concepção ao nascimento, o Espírito não está ainda encarnado, mas ligado ao corpo. Desde o instante da concepção, certa magnetização começa a envolver o espírito, para que esse possa retornar a uma nova existência. No intervalo entre a concepção e o nascimento, seu estado é mais ou menos como o de um encarnado durante o sono. À medida que o momento do nascimento se aproxima, suas idéias vão se apagando, assim como a lembrança do passado também vai se apagando quando inicia a magnetização para preparar para encarnação.
Um aspecto interessante a respeito do assunto é o fato de alguns fetos responderem aos estímulos emocionais dados pelos pais durante o período de gestação. Diz-se que o feto grava sobre tudo as emoções maternas. Se a gestante produzir sentimentos felizes, o bebê sente-se amparado no processo de nascer. Cultivar a relação carinhosa desde o início da gestação, conversar com o bebê e ter uma relação afetuosa em todos os aspectos que envolvam o feto, é importante, não só para estabelecimento dos laços emocionais, mas também para garantir um fluxo de energia harmonioso entre a mãe e o feto. Esse fluxo de energia harmonioso será responsável por garantir a formação coerente dos centros de energia vital espalhados pelo corpo perispiritual da vida que se forma, auxiliando assim na garantia da execução correta dos reflexos físicos integrantes do seu corpo material.
Outra informação importante é que durante a gravidez, o fluxo de energia entre a mãe e o feto é constante, assim, forma-se um grande campo fluídico onde a mãe está habilitada a sentir as impressões que nortearão a existência do filho, bem como o filho estará submetido às impressões emocionais da mãe. Há um aumento da sensibilidade e por vezes, a mãe pode sim, experimentar sensações que não são suas, mas sim, do feto.
Quando passa pela infância, o Espírito está como que num repouso de atividade mais intensa do seu eu. A partir daí se torna mais acessível às impressões que recebe, porque o cérebro novo registrará novas informações e novos estímulos. Costuma apresentar-se mais dócil, porque se encontra dependente para com os seus responsáveis na vida terrena.
Entretanto é importante lembrar que as crianças não são almas recém-criadas por Deus. São espíritos com certa experiência e desenvolvimento, pois já viveram muitas vidas anteriormente. Trazem como bagagem espiritual as conseqüências de seus acertos e também de seus erros. Assim, muitos têm gravados no seu corpo carnal, caracteres que ajudam a identificar o resgate ou a missão que terá que cumprir. Nem todo problema de saúde é conseqüência de uma outra vida. Mas muitas vezes, outras vidas deixam gravadas no perispírito características de outras experiências que podem refletir na saúde do indivíduo.
Outra questão importante a respeito do assunto é o que diz respeito à missão dos pais em relação aos filhos e dos filhos em relação aos pais. Terminados os nove meses de gestação, o ser vem ao mundo e é alimentado por sua mãe. Uma tarefa aparentemente comum, simples e sem significado, mas que encerra uma comunicação enorme entre o espírito reencarnante e a mãe, pois que é o primeiro contato físico e a troca de sentimentos profundos. Já aí se inicia o processo da educação, o momento em que se precisa fazer mesmo o impossível para facilitar ou dar condições para o amadurecimento no bem e para a evolução constante.
Os deveres dos pais para com os filhos são os de orientar, educar e auxiliar no crescimento e compreensão do mundo, dando cuidados, alimentação, carinho e corrigindo-os quando necessário. Por outro lado, entende-se que os deveres dos filhos são os de amar, respeitar e cuidar dos seus pais, aproveitar as orientações recebidas, assumir posturas dignas e de respeito, buscar crescer e desenvolver-se como uma pessoa responsável dentro da sociedade e gerar uma família equilibrada que será a base para a formação e aperfeiçoamento de novos Espíritos em processo reencarnatório.
Parte dessa missão de educar, que é inerente aos pais deve ser voltada para auxiliar a espiritualidade na proteção do Lar. A realização do Evangelho no lar facilita com que o espírito que se encontra ligado à mãe também receba os ensinamentos do Mestre e as vibrações dos espíritos superiores que se aproximarão para participar da reunião. No momento em que os pais fazem contato com os fundamentos da Doutrina, os filhos já estão sendo beneficiados.
Filhos são uma benção de Deus para toda a família. É muito séria a responsabilidade de ser pai e, por esse motivo, é comum que se planeje a gravidez. Essa, porém não é uma regra para que se garanta que a gestação seguiu seu caminho planejado espiritualmente. Muitas vezes acontece de não se escolher o momento dessa concepção. A gravidez que ocorre mesmo utilizando métodos contraceptivos, muitas vezes acontece nos casos de compromisso espiritual, onde não é permitido escolher se deseja ou não ter o filho ou até mesmo o momento dele chegar. Algumas vezes o criador espera pacientemente o movimento interior dos seus filhos. Mas se chega a hora de dar continuidade à missão assumida no espaço, o fluxo da vida continua apesar do planejamento e a mulher passa a ser o terreno fértil para semear o amor incondicional.
Os envolvidos no processo de gestação são:

- Pais – Atuam fornecendo os elementos físicos e espirituais, auxiliando através da sua força mental a formar o molde físico.
- Espírito Reencarnante – Atua junto com os pais na formação do corpo físico.
- Anjo da Guarda, Protetor Espiritual – Fica muito próximo durante a gravidez, protege a mãe e o filho (segundo o merecimento) das energias hostis. Os amigos espirituais também se aproximam para visitar e ajudar no que for possível, levando vibrações de otimismo e fé para a família.
- Equipe Reencarnacionista (Construtores) – São os responsáveis pelo processo de reencarnação, atuam protegendo e auxiliando e estão presentes mesmo quando a mãe não realiza sua parte na tarefa divina que lhe foi outorgada. Sua ajuda tem limites e está diretamente vinculada á conduta da mãe.
- Espíritos Superiores – Embora os anjos do senhor estejam em uma faixa de vibração quase imperceptível, eles estão sempre presentes atuando de forma definitiva para o bom andamento da missão de reencarnação.

Bom irmãos, esse assunto ainda tem para nos dar muito pano pra manga, mas por hoje ficamos por aqui, com a certeza de que a gravidez é uma benção divina. O importante é fazer o melhor que se puder e se dedicar com amor e carinho aos que necessitam e que estão conosco em nosso caminho. Por este motivo, o compromisso de amar, educar e formar deve sempre ser honrado pois depende de nós o que podemos fazer. Devemos nos dedicar ao máximo a fim de vencer os obstáculos e servir de exemplo para todos os que nos cercam, tendo a certeza da graça recebida e da responsabilidade confiada a cada um.  
Um grande beijo para todos,
Com amor, Nise. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contribuições feitas com o coração são bem vindas!