sexta-feira, 21 de setembro de 2012

SAI ENCOSTO!!!!!!

OBSESSÃO - UM BREVE ESTUDO
(Vídeo emprestado para ilustrar o assunto - Vale a pena ver!)




É tão bom viver livre... Há séculos a humanidade sonha e luta pela sua liberdade, seja ela de pensamento, de expressão, religiosa, física... Todo tipo de liberdade!
Porém, nós, estudiosos da vida espiritual, sabemos que muitas vezes essa liberdade sofre com as tentativas de dominação por parte de espíritos pouco esclarecidos que tentam dominar nossos pensamentos, nossas atitudes e, desta forma, agir através de nós, pelo mecanismo que o Espiritismo denomina obsessão. Alguns conhecem como encosto, vampiro, entre outros nomes, mas vamos chamar o espírito que tenta atuar sobre nós de obsessor, ok?
É importante sabermos, que esse tipo de dominação nunca acontece sem a participação do encarnado (o obsidiado), seja por fraqueza, seja por opção.
Segundo os bons Espíritos, a abertura de canais para a obsessão pode estar ligada à diversos fatores, dentre eles a dificuldade de se concentrar em ideias otimistas, indisposição inexplicável, tristeza sem razão, aborrecimentos não esclarecidos, irritações, depressão e tantos outros motivos.
Quase sempre ocorrem por essas razões:
·      Vingança contra desafetos do passado.
·      Desejo de fazer os outros sofrerem, quase sempre por ignorância, inveja, covardia, etc..
·      Desejo de impor as suas idéias para dominar, desunir, destruir.
·      Divertimento com a impaciência da vítima, a qual, ao se zangar, acaba cedendo às suas investidas e,
·      Apego a pessoas por ligações afetivas do passado.
O meio mais eficaz de combater a obsessão, levando à sua cura, é através da mudança interior de quem sofre a dominação, quebrando - se, assim, o elo entre a vítima e o algoz. a aquisição de sentimentos elevados é condição importante para o fortalecimento da alma, a fim de que ela resista às más sugestões.
É importante também levar o Espírito obsessor ao esclarecimento dos princípios doutrinários (aquilo que os mentores fazem nas mesas), para que ele entenda e ao mesmo tempo receba passes de fortalecimento perispiritual.
De modo geral, todos os homens estão sujeitos à obsessa, mas os médiuns, certamente, mais que os outros, enlaçados em tremendas provas, devem aprender, sem desanimar. E servir ao bem, sem esmorecer.
Assim, para garantirmos a nossa própria proteção contra as más influências, precisamos ter em mente o que nos diz o Evangelho: ”Ajuda a ti mesmo e o céu te ajudará.” Entendendo que nossos atos geram consequências para nós mesmos, sejam eles bons ou ruins. Então, não custa nada lembrar mais uma vez: Sempre ORAI E VIGIAI pois assim terá sempre a liberdade com a qual Deus te presenteou!
Queria ler para vocês um trechinho do Livro de André Luiz que fala sobre o assunto (Nos Domínios da Mediunidade):
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“O supervisor da reunião, Clementino, nos aproximou de jovem senhora (encarnada), concentrada em oração, acompanhada de um cavalheiro (encarnado), na pequena fila dos enfermos que, naquela noite, receberiam assistência naquela casa. Afagando-lhe a cabeça, o supervisor observou: Auxiliaremos a manifestação do infeliz companheiro que a vampiriza, não somente com o objetivo de socorrê-lo, mas também com o propósito de estudarmos.
André Luiz observou a dama, ainda muito moça, inclinada para o homem irrepreensivelmente trajado que a amparava de perto. O mentor do recinto afastou-se para coordenar a manifestação, enquanto outro mentor, Áulus, passou a esclarecer-nos sobre o que acontecia. Indicando-nos o casal, informou:  São ambos marido e mulher num relacionamento de provação.
Foi nesse momento que os guardiões espirituais permitiram o acesso do obsessor à moça.
Ele se apresentava como um louco desencarnado. Com perispírito denso. Aparentava indiscutível alienação mental, com olhar turvo, e  inquietação indisfarçável. Sua cabeça ferida mostrava uma úlcera na garganta. Aproximou-se da jovem doente, como um grande felino sobre a presa. A simpática senhora começou a ficar transfigurada. Tentava falar, contudo a voz era um assobio desagradável.
Raul, médium participante da reunião, sob o comando de Clementino, aplicou energias magnéticas sobre a médium, que então conseguiu se expressar: Filha desnaturada!... Criminosa! criminosa!... Nada te salva! Não quero socorro... Quero estar contigo para que estejas comigo! Não te perdoarei, não te perdoarei!... A justiça está em mim. Sou o advogado de minha própria causa e a vingança é o meu único recurso...
Raul, sob a inspiração do mentor que o acompanhava, passou a falar-lhe dos valores e vantagens da humildade, do perdão e do amor, enquanto Aulus nos esclarecia:
- Neste momento, nossa irmã apresenta a glote perturbada. Não consegue exprimir-se senão em voz rouquenha, quebrando as palavras. Isso porque o nosso irmão torturado lhe transmite as próprias sensações, obrigando-a a copiar o seu modo de ser.
Em sua vida atual, nossa amiga é um enigma para os familiares. Moça de notável procedência, possui cultura, entretanto, sempre se comporta de modo chocante, evidenciando desequilíbrios ocultos. A princípio, era somente a insatisfação e a melancolia, ocasionando crises de nervos e distúrbios circulatórios. Doente, desde a puberdade, foi levada a vários médicos e submetida a vários procedimentos sem que seu quadro se alterasse.
Logo após, conheceu o cavalheiro que vemos aqui, o qual decidiu casar-se com ela, por estar convencido de que o casamento lhe faria bem. Ao invés disso, a situação se lhe agravou. A gravidez logo chegou e nossa irmã doente, que deveria receber o perseguidor nos braços maternos, auxiliando-lhe a aquisição de novo destino, teve medo. Interrompeu o trabalho que lhe era destinado. Essa situação foi o canal que favoreceu a influência do adversário.
Atualmente atravessa um período de repouso em família, permitindo que o esposo experimente o concurso do Espiritismo.
Nosso corpo físico é a síntese das irradiações da alma. Não há órgãos em harmonia sem pensamentos equilibrados, como não há ordem sem inteligência.
A dominação permanecia, enquanto Raul falava ao espírito revoltado:
- Perdoa, meu irmão, e o caminho mudará — dizia Raul, com amor.  Desculpando, somos desculpados. Todos temos dívidas... Não desejará ajudar para que seja também ajudado?
Não posso, não posso...  chorava o in­feliz.
O mentor então, apontando o casal com a mão direita, esclareceu a situação aos observadores:
- A tragédia de nossa irmã vem de longe. Em uma aristocrática mansão do século que passou, o viúvo abastado que criara a moça com desvelado carinho, não concordou com a escolha de esposo feita por ela. O moço não lhe agradava. Parecia mais interessado em suas finanças do na felicidade dela. Fazendo o possível para afastá-la dele, o viúvo tomava medidas legais para deserdá-la, quando o rapaz, explorando a paixão da moça, convenceu-a de eliminá-lo com medicamentos e pequena dose de veneno.
Após o período de luto, a jovem herdeira enriqueceu o marido, porém, em pouco tempo, percebeu que o esposo era jogador inveterado e libertino, que acabou por deixá-la em profunda miséria moral e física. Desde então, o viúvo desencarnado se prendeu a ela, com fome de vingança, submetendo-a a horríveis tormentos.
       Nos planos inferiores da vida espiritual, nossa irmã ainda vagueou por muito tempo na faixa de ódio do viúvo. Atualmente, em nova etapa de luta, tem o pensamento ligado ao dele. Atravessou a infância e a puberdade, sofrendo sua influência à distância. Entretanto, quando o inimigo de outra época reapareceu na condição de marido atual, com a tarefa de ajudar a companheira e reeducá-la, o obsessor aproveitou-se e tirou seu equilíbrio.
Hoje se encontram nessa situação, em que os laços de afinidade, ainda fortes nos sentimentos de vingança, se fazem presentes, impedindo o adiantamento moral da vítima e do algoz”.
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E então? O que vocês acham necessário que os dois façam para que consigam se desvencilhar dessa ligação tão prejudicial?

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