OBSESSÃO - UM BREVE ESTUDO
(Vídeo emprestado para ilustrar o assunto - Vale a pena ver!)
É tão bom viver livre... Há séculos a humanidade sonha e luta pela sua
liberdade, seja ela de pensamento, de expressão, religiosa, física... Todo tipo
de liberdade!
Porém, nós, estudiosos da vida espiritual, sabemos que muitas vezes essa
liberdade sofre com as tentativas de dominação por parte de espíritos pouco
esclarecidos que tentam dominar nossos pensamentos, nossas atitudes e, desta
forma, agir através de nós, pelo mecanismo que o Espiritismo denomina obsessão.
Alguns conhecem como encosto, vampiro, entre outros nomes, mas vamos chamar o
espírito que tenta atuar sobre nós de obsessor, ok?
É importante sabermos, que esse tipo de dominação nunca acontece sem a participação do encarnado (o
obsidiado), seja por fraqueza, seja por opção.
Segundo os bons Espíritos, a abertura de canais para a obsessão pode
estar ligada à diversos fatores, dentre eles a dificuldade de se concentrar em
ideias otimistas, indisposição inexplicável, tristeza sem razão, aborrecimentos
não esclarecidos, irritações, depressão e tantos outros motivos.
Quase sempre ocorrem por essas
razões:
·
Vingança contra desafetos do
passado.
·
Desejo de fazer os outros
sofrerem, quase sempre por ignorância, inveja, covardia, etc..
·
Desejo de impor as suas idéias
para dominar, desunir, destruir.
·
Divertimento com a impaciência da
vítima, a qual, ao se zangar, acaba cedendo às suas investidas e,
·
Apego a pessoas por ligações
afetivas do passado.
O meio mais eficaz de combater a obsessão, levando à sua cura, é através
da mudança interior de quem sofre a dominação, quebrando - se, assim, o elo
entre a vítima e o algoz. a aquisição de sentimentos elevados é condição
importante para o fortalecimento da alma, a fim de que ela resista às más
sugestões.
É importante também levar o Espírito
obsessor ao esclarecimento dos princípios doutrinários (aquilo que os mentores
fazem nas mesas), para que ele entenda e ao mesmo tempo receba passes de
fortalecimento perispiritual.
De modo geral, todos os homens estão
sujeitos à obsessa, mas os médiuns, certamente, mais que os outros, enlaçados
em tremendas provas, devem aprender, sem desanimar. E servir ao bem, sem
esmorecer.
Assim, para garantirmos a nossa
própria proteção contra as más influências, precisamos ter em mente o que nos
diz o Evangelho: ”Ajuda a ti mesmo e o céu te ajudará.” Entendendo que nossos
atos geram consequências para nós mesmos, sejam eles bons ou ruins. Então, não
custa nada lembrar mais uma vez: Sempre ORAI E VIGIAI pois assim terá sempre a
liberdade com a qual Deus te presenteou!
Queria ler para
vocês um trechinho do Livro de André Luiz que fala sobre o assunto (Nos
Domínios da Mediunidade):
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“O
supervisor da reunião, Clementino, nos aproximou de jovem senhora (encarnada),
concentrada em oração, acompanhada de um cavalheiro (encarnado), na pequena
fila dos enfermos que, naquela noite, receberiam assistência naquela casa. Afagando-lhe a cabeça, o supervisor observou: Auxiliaremos a manifestação do
infeliz companheiro que a vampiriza, não somente com o
objetivo de socorrê-lo, mas também com o propósito de estudarmos.
André Luiz observou a dama,
ainda muito moça, inclinada para o homem irrepreensivelmente trajado que a amparava
de perto. O mentor do recinto afastou-se para coordenar a manifestação,
enquanto outro mentor, Áulus, passou
a esclarecer-nos sobre o que acontecia. Indicando-nos o casal, informou: São ambos marido e mulher
num relacionamento de provação.
Foi nesse momento que os
guardiões espirituais permitiram o acesso do obsessor à moça.
Ele se apresentava como um
louco desencarnado. Com perispírito denso. Aparentava indiscutível alienação
mental, com olhar turvo, e inquietação
indisfarçável. Sua cabeça ferida mostrava uma úlcera na garganta. Aproximou-se
da jovem doente, como um grande felino sobre a presa. A simpática senhora começou a ficar transfigurada. Tentava falar, contudo a voz era um assobio
desagradável.
Raul,
médium participante da reunião, sob o comando de Clementino, aplicou energias
magnéticas sobre a médium, que então conseguiu se expressar: Filha
desnaturada!... Criminosa! criminosa!... Nada te salva! Não quero socorro... Quero estar contigo para que
estejas comigo! Não te perdoarei, não te perdoarei!... A justiça está em mim. Sou o advogado de minha própria causa e
a vingança é o meu único recurso...
Raul, sob a inspiração do mentor
que o acompanhava, passou a falar-lhe dos valores e vantagens da humildade, do
perdão e do amor, enquanto Aulus nos esclarecia:
- Neste momento, nossa irmã
apresenta a glote perturbada. Não consegue exprimir-se senão em voz rouquenha,
quebrando as palavras. Isso porque o nosso irmão torturado lhe transmite as
próprias sensações, obrigando-a a copiar o seu modo de ser.
Em sua vida atual, nossa amiga é um enigma para
os familiares. Moça de notável procedência, possui cultura, entretanto, sempre
se comporta de modo chocante, evidenciando desequilíbrios ocultos. A princípio,
era somente a insatisfação e a melancolia, ocasionando crises de nervos e
distúrbios circulatórios. Doente, desde a puberdade, foi levada a vários
médicos e submetida a vários procedimentos sem que seu quadro se alterasse.
Logo após, conheceu o
cavalheiro que vemos aqui, o qual decidiu casar-se com ela, por estar convencido
de que o casamento lhe faria bem. Ao invés disso, a situação se lhe agravou. A
gravidez logo chegou e nossa irmã doente, que deveria receber o perseguidor nos
braços maternos, auxiliando-lhe a aquisição de novo destino, teve medo. Interrompeu
o trabalho que lhe era destinado. Essa situação foi o canal que favoreceu a
influência do adversário.
Atualmente atravessa um
período de repouso em família, permitindo que o esposo experimente o concurso
do Espiritismo.
Nosso
corpo físico é a síntese das irradiações da alma. Não há órgãos em harmonia sem pensamentos
equilibrados, como não há ordem sem inteligência.
A dominação permanecia,
enquanto Raul falava ao espírito revoltado:
- Perdoa, meu irmão, e o
caminho mudará — dizia Raul,
com amor. Desculpando, somos desculpados. Todos temos dívidas... Não desejará ajudar para que
seja também ajudado?
Não posso, não posso... chorava o infeliz.
O mentor então, apontando o
casal com a mão direita, esclareceu a situação aos observadores:
- A tragédia de nossa irmã
vem de longe. Em uma aristocrática mansão do século que passou, o viúvo
abastado que criara a moça com desvelado carinho, não concordou com a escolha
de esposo feita por ela. O moço não lhe agradava. Parecia mais interessado em suas
finanças do na felicidade dela. Fazendo o possível para afastá-la dele, o viúvo
tomava medidas legais para deserdá-la, quando o rapaz, explorando a paixão da
moça, convenceu-a de eliminá-lo com medicamentos e pequena dose de veneno.
Após o período de luto, a
jovem herdeira enriqueceu o marido, porém, em pouco tempo, percebeu que o
esposo era jogador inveterado e libertino, que acabou por deixá-la em profunda
miséria moral e física. Desde então, o viúvo desencarnado se prendeu a ela, com
fome de vingança, submetendo-a a horríveis tormentos.
Nos
planos inferiores da vida espiritual, nossa irmã ainda vagueou por muito tempo
na faixa de ódio do viúvo. Atualmente, em nova etapa de luta, tem o pensamento ligado
ao dele. Atravessou a infância e a puberdade, sofrendo sua influência à distância.
Entretanto, quando o inimigo de outra época reapareceu na condição de marido
atual, com a tarefa de ajudar a companheira e reeducá-la, o obsessor
aproveitou-se e tirou seu equilíbrio.
Hoje se encontram nessa
situação, em que os laços de afinidade, ainda fortes nos sentimentos de
vingança, se fazem presentes, impedindo o adiantamento moral da vítima e do
algoz”.
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E então? O
que vocês acham necessário que os dois façam para que consigam se desvencilhar
dessa ligação tão prejudicial?
Maravilhoso esse texto! A música muito divertida!
ResponderExcluirParabéns!
Também achei o máximo!!!!!
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