ESTUDO DE GRUPO CEENC
24 de Junho de 2013
(Texto enviado por Márcia Costa)
Olá,
queridos amigos aqui presentes, encarnados e desencarnados, que a paz de Cristo
encha os nossos corações de alegria e graça.
Hoje
venho dividir com vocês, a pedido da vovó, o que pesquisei a respeito da PAZ.
PAZ...
Palavrinha tão pequena, mas com um sentido enorme. Fui primeiramente ao
dicionário saber qual era o seu significado e encontrei:
PAZ =
ausência de luta, violências ou perturbações sociais, tranquilidade de alma, ausência
de conflitos íntimos, harmonia, concórdia, sossego, ausência de conflito entre
pessoas.
Pensei
na minha vida pessoal e percebi que na maioria das vezes eu sou uma pessoa que
vive a paz. Nasci e fui criada num lar onde meus pais foram meu patamar de
justiça, de verdade, de luta e de exemplos bons, valores que me ajudaram a
crescer dentro do bem, com leveza e alegria, me ajudando a ter paz de espírito
para trilhar o caminho certo, com muito esforço, sabedoria e perseverança.
Hoje
estou aqui, nesta casa de muita luz, praticando a caridade, evoluindo e
aprendendo com os ensinamentos da nossa querida Vovó Antonieta de Bahia.
Trago
agora para vocês o que acredito ser a PAZ que aprendemos todos os dias nessa Casa,
através do texto de autoria da mestra em Reike, terapeuta holística, estudiosa
dos temas ligados a espiritualidade Mel Aitac:
“OS SETE TIPOS DE PAZ”
Recorro
aos índios para, mais uma vez, entender seus ensinamentos. Agora, a tribo que chama
minha atenção é a dos AYMARAS, que vive há séculos nos arredores dos Andes (Peru).
Para
eles, há sete tipos de paz. A primeira é a paz de Espírito. Em seguida, a paz consigo mesmo, com a família, com seu
povo, com a terra, com o passado e com o futuro. Vamos tentar entender o
significado desse ensinamento.
A paz
de Espírito é a calma interior. É quando você sabe que está no caminho certo e
os fatos à sua volta não conseguem desviá-lo dele. Esse estágio só é alcançado
após muito esforço discernimento e perseverança na pratica do bem. E está
intimamente relacionado à segunda paz (consigo mesmo).
Na
terceira, temos a paz com a família, porque uma pessoa em paz consigo mesma
consegue enxergar as limitações da família, respeitá-las e aceitá-las. Não se
trata apenas de honrar pai e mãe, mas ter orgulho de suas raízes e de seus
antepassados.
Em
seguida, vem a paz com o povo. São seus vizinhos, amigos, colegas de trabalho e
também quem você desconhece, mas cruza seu caminho todo dia. Lançar um olhar
generoso sobre eles é compreender a razão de muitos estarem tristes ou
raivosos. Os AYMARAS também creem na paz com a terra de onde retiram seu
sustento. É aprender a rspeitar todas as formas de vida e aprender a conviver
com elas em harmonia.
Por
fim temos a paz com o passado e a paz com o futuro. O passado nos ajudou a
sermos o que somos com nossas imperfeições. O futuro é a porta para crescermos
e nos realizarmos como seres espirituais que somos.
Então,
queridos irmãos, a paz é um ensinamento valioso para o desenvolvimento do
espírito, como o texto diz e a Umbanda pratica. A paz vem trazer para os nossos
corações a certeza da bondade e ajudar a cada dia na realização da caridade,
pois sem a paz interior, sem a paz no nosso grupo de fé, não levaríamos a
bondade de Deus para quem precisa.
A Umbanda como religião de amor, de caridade,
de bondade, trabalha com a paz porque proporciona ao ser a tranquilidade, o entendimento
e o encontro do equilíbrio entre o corpo, mente e espírito. Proporciona um bom relacionamento,
convivência e entendimento com o outro, respeitando seus defeitos e valorizando
suas qualidades.
É no hoje,
que temos a chance de colocar em prática tudo que a Umbanda nos ensina e, no
futuro, que teremos a oportunidade de levar ao mundo o sentido da paz, da alegria,
o sentido da nossa verdadeira Umbanda, mostrando a todas as pessoas que
cruzarem o nosso caminho como é tão gratificante, viver no bem , fazer
caridade, ter amor ao próximo, assim como Jesus nos ensinou .
Nós já
começamos a caminhada, não é mesmo?
Um
beijo no coração de cada um de vocês, carinhosamente,
Marcia
Costa.
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