Ele era um homem
bem sucedido naquela aldeia da Finlândia. Alfaiate, sustentava com seu trabalho
a esposa e os filhos, até o dia em que uma grande epidemia matou todos os seus
amores. Ficou só e, por essa razão, deixou de trabalhar.
Dentro em breve
ninguém mais o reconhecia. Andava pelas ruas, maltrapilho e triste. Era um
homem amargurado.
Embora os cânticos
do Natal se fizessem ouvir em todas as
esquinas, ele continuava mergulhado em sua tristeza.
De repente, se viu
defronte a uma grande vitrine, cheia de brinquedos. Um garoto pobre olhava com
desesperança e desilusão as coisas bonitas e vistosas.
O homem pareceu
ouvir em sua intimidade o que pensava o garoto: Eu nunca saberei o que é ter brinquedos tão bonitos
assim.
O antigo alfaiate
começou a chorar, pela primeira vez em muito tempo, não por si mesmo, mas pelo
menino. Pensou em quantas crianças como aquela existiriam em sua aldeia. Pobres
que não teriam nenhum brinquedo naquele Natal.
Sem pensar por
onde andava, ele foi seguindo por caminhos desconhecidos. Então, se viu diante
de um barracão onde as pessoas da aldeia jogavam bugigangas. Coisas que não
queriam mais.
Entrou, sem bem
saber porquê. Mas parecia que alguém lhe comandava os gestos. E agora, lhe
dizia, bem dentro do seu coração:
Veja!
Procure entre as bugigangas o que possa ser consertado. Leve para casa e
conserte. Pinte. Presenteie. Faça uma criança feliz.
Ele começou a
remexer os entulhos. Havia bonecas, carrinhos e, maravilha! Encontrou até um
caixote de ferramentas.
Estavam
enferrujadas mas ele as lixou, afiou e ficaram como novas. Numa das divisões do
caixote encontrou um jogo de agulhas de costura e linhas de muitas cores.
Ele se pôs a
trabalhar.
Nos dias seguintes,
recolheu brinquedos quebrados por toda parte. Discretamente, perguntou e se
informou onde morava cada criança carente da cidade.
Trabalhou
arduamente até altas horas da noite. Até os seus olhos doerem, sua visão ficar
embaçada e ele adormecer na cadeira.
Ao despontar o
dia, acordava e continuava o seu trabalho de amor.
Na noite de Natal ele saiu com vários embrulhos e foi
andando, deixando em cada porta das casas das crianças da sua lista, um
brinquedo. Uma boneca, um carrinho, um cavalo de pau.
A noite estava
fria e ventava muito. Várias vezes ele foi e voltou, até distribuir todos os
sete grandes sacos que conseguira recolher e arrumar.
Depois de uma
longa noite de trabalho, o homem morreu bem cedinho no silêncio da madrugada de Natal, indo ao encontro dos
seus amores.
Quando o dia
despertou, os sorrisos se multiplicaram nas casas pobres, ante a surpresa e o
encanto com os brinquedos.
* * *
Faça deste Natal um Natal inesquecível. Conheça Aquele que deu
origem ao Natal. Aquele
que dá amor e alegria a milhões de pessoas.
Abra o seu coração
para Jesus. Encha-se do Seu amor, da Sua paz e alegria para sempre.
Aprenda, como o
alfaiate da nossa história, que dar é muito melhor que receber.
Preencha sua vida
com atos de amor, fazendo outras vidas felizes. Faça deste Natal o início de um Natal permanente em seu coração.
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