quarta-feira, 20 de junho de 2012

SE EU SAIR A CASA FECHA!



Olá irmãos

Hoje coloco um texto bastante interessante que fala sobre a humildade dos irmãos dentro de uma casa de caridade. Como numa família, todos nós somos importantes. O que não podemos ou não devemos é nos achar mais importantes do que a própria caridade! Sejamos sempre humildes! Tenhamos mais ouvidos para ouvir do que bocas para falar! Pensemos muito antes de tomar atitudes precipitadas. Somos sim, muito importantes, dentro da humildade, da caridade e do amor. Porém, quando nos achamos fundamentais é sinal de que perdemos os princÍpios básicos que norteiam o trabalho de caridade não só em uma casa espiritual, mas em toda a nossa vida!
Pensem nisso!!!



Segue um texto de Rodrigo Queiroz tratando sobre o assunto! Espero que gostem!

"É comum que depois de algum tempo que uma pessoa está num terreiro, mesmo que em pleno desenvolvimento mediúnico, ela pense que é insubstituível. Isso é muito comum. O indivíduo tem a sensação clara de que se ele deixar o terreiro, o mesmo não sobreviverá, não conseguirá dar continuidade aos atendimentos e/ou coisa parecida. Ele começa a se achar vítima do sacerdote, dos médiuns mais antigos, dos seus irmãos de fé e até da consulência. Ela começa a ter um desejo inconsciente de "punir o terreiro" através da sua saída, pois ela terá a certeza que todos virão de joelhos implorar a sua volta.
Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais, administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou.
Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros comentaram ter absoluta certeza de que seus "ex-sacerdotes" viriam correndo oferecendo alguma regalia para que voltassem.
Um homem que conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta. Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele.
Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar ainda; Outros do tipo abrem seus próprios terreiros...
Quero deixar claro que esse sentimento de ser insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair nessa armadilha.
Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão sua corrente mediúnica e dizem: "ele não encontrará terreiro igual a este" ou ainda "ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito".
Os dois lados se enganam. A verdade é que nada é insubstituível. É preciso ter muita humildade, calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender isso.
Reflita hoje!"

Um comentário:

  1. Sim! A vaidade e o orgulho são venenos poderosos. Aprendi que nada na vida é insubstituível. Só o amor, a dedicação nos ajuda a evoluir. Beijos a todos!

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