(Texto enviado por Wânia)
Tudo na vida segue um ciclo: nascemos, crescemos, vivemos e desencarnamos. A reencarnação, nada mais é do que o retorno ao ciclo contínuo de vida- morte- vida. É a constatação de que não deixamos de existir após a morte e, de que nossa alma, não perece ao desencarnarmos. Deste modo, reencarnação é o retorno do Espírito à seu novo corpo, após o desenlace do corpo habitado anteriormente.
A reencarnação é um conceito fácil e de simples entendimento. O que dificulta nossa compreensão é simplesmente o mecanismo que está por trás dela, que condiciona o retorno do Espírito a um novo corpo: o Carma ou a lei de causa e efeito. O que variou de religião para religião, com o passar dos anos, e acabou incorporando ao conceito de reencarnação, não foi a idéia do retorno do Espírito a um novo corpo, mas o mecanismo desse retorno, denominado Carma. Este sim, tem diversas interpretações, negações e visões que moldaram as religiões, suas doutrinas e a forma de seus fiéis encararem a vida material e espiritual.
No hinduísmo, o Carma constitui as ações (não
importando se boas ou ruins) realizadas na vida precedente. A existência é apenas
um ciclo de nascimento e renascimento, até a libertação total e definitiva da
alma.
Já a Umbanda acredita na reencarnação de
acordo com o Carma de cada um, que está associado às boas ou às más ações, as
quais podem aumentar ou diminuir a intensidade das provas a serem realizadas por
cada um (aí entra a Lei de Causa e Efeito).
Existe
Carma do médium, como um fato isolado e inerente ao próprio médium; o Carma dos
guias, também como um fato isolado e inerente a eles, e existe o Carma relacionado
a ambos, onde médiuns e guias partilham esse ou esses Carmas. Os guias trabalham
em benefício do cumprimento do carma de seus médiuns e dos seus próprios, de
acordo com suas possibilidades, aconselhando-os e utilizando-os como
instrumento para aconselhamento de outras pessoas. Por sua vez, os médiuns se
doam aos guias como meio para que esses, possam cumprir com seus Carmas no
auxílio aos necessitados.
Quanto ao Carma dos consulentes, quem atua
nele, são os guias que esses consulentes consultam. As entidades tentam
fortalecer o consulente através do aconselhamento e dos passes energéticos,
dentro de sua capacidade, da aceitação de ajuda por parte do consulente e
também por seu merecimento. Exemplificando, podemos dizer que, quando um guia,
tendo a permissão de Deus, aplica passes de cura em uma pessoa, ele está
influenciando no Carma desse indivíduo.
Resumindo....
A reencarnação é um ato natural do ciclo da
vida ( vida- morte- renascimento ) e de aperfeiçoamento do Espírito e do
próprio homem. Consiste na crença de que várias existências se fazem
necessárias para se chegar ao equilíbrio evolutivo e aos diversos planos da
espiritualidade.
Essa crença é indiana e penetrou em várias
religiões ao longo dos séculos: Religiões Hindus, Budismo, Umbanda, entre
outras.
O Carma é a lei reencarnatória à qual todos
estamos subordinados, que dita a maneira e os meios pelos quais será dado o
retorno a um corpo material, afim de resgatarmos nossos erros (de existências
passadas) e fazer cumprir boas ações (na existência futura).
O Carma, por vezes, ultrapassa barreiras da
materialidade, fazendo com que o Espírito cumpra sua passagem pela Terra não
reencarnando, mas sim, como um guia (Preto Velho, Caboclo, etc., no caso da Umbanda),
o qual tem como comprometimento, missão ou provação, guiar e auxiliar os seres
humanos e outros Espíritos.
Nós, Umbandistas, cremos na caridade, no amor
e na fé, como elementos principais para a evolução espiritual e material do
homem em seus vários estágios no ciclo da vida. Nossa Umbanda não discrimina
nenhuma religião, visto que todas, desde
que alicerçadas pelas mãos Divinas, são válidas na caminhada evolutiva do ser
humano, ao encontro da paz e da fé.
Fiquem com Deus e que a missão se cumpra !!
Fonte de Pesquisa: Leituras Espíritas e
Unidos pela Fé na Comunidade
Adaptado por CEENC
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