sexta-feira, 12 de julho de 2013

O ESCORPIÃO

(Mensagem enviada por Elaine)

Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e
estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ABNEGAÇÃO DO UMBANDISTA

  

CENTRO ESPÍRITA DE ESTUDOS NOSSA CASA
Estudo de grupo CEENC
Irmãos mais amados!!!
Mais uma vez estou aqui para falar um pouquinho sobre os nossos fundamentos!
Agradeço muito a Deus e aos mentores espirituais da nossa casa por mais essa oportunidade de aprendizado.
Bem gente, hoje vamos dar continuidade aos temas que a vovó pediu para serem objeto de estudo nas segundas. Hoje vamos falar sobre ABNEGAÇÃO.
Mais uma vez, para começar, nada melhor do que sabermos o significado da palavra. Então aí vai: abnegação significa “Renúncia da própria vontade; desapego do interesse próprio; generosidade com sacrifício; altruísmo”.
Só de olhar o significado da palavra, automaticamente sabemos a importância desse sentimento para a nossa querida Umbanda!
Sobre a abnegação, encontrei um texto muito bom que segue abaixo, no blog “Umbanda para o Mundo”, que eu achei super interessante e que, para mim, explica bem o que é ser abnegado na prática umbandista.


O PERFIL DO UMBANDISTA
  Dentre aqueles que frequentam um terreiro de Umbanda na condição de médium de incorporação destacam-se os que vivem verdadeiramente a fé umbandista. A condição de umbandista não se limita apenas às roupas, às guias, ao ritual ou ao dom que recebeu e aprendeu a desenvolver ao longo dos anos. A pessoa umbandista vai além das paredes, muitas vezes caiadas, dos templos e das tendas.
  Há quem diga que umbandista é aquela pessoa que faz parte de um terreiro e que serve de “cavalo” para os Caboclos e Pretos Velhos. Ora, sabe-se que todo aparelho de uma dessas Entidades é um umbandista porque faz parte da religião de Umbanda. Entretanto, ser umbandista é algo mais profundo do que apenas uma apresentação exterior de força espiritual ou trabalho mediúnico.
  O umbandista, antes de qualquer coisa é um indivíduo comum, suscetível a erros e tropeços, que tem uma vida cotidiana como a de qualquer ser humano e que também está sujeito a enfermidades, violências e também à morte do corpo. O umbandista não é nenhum super-homem, e tampouco um poderoso mensageiro dos céus. Pelo contrário, é mais um entre os milhões de espíritos que estão no Planeta com a árdua e necessária tarefa de resgate dos erros cometidos em vidas anteriores.
  Uma das características que o umbandista deve perseguir é a abnegação, particularidade muito bem exemplificada por Jesus e por tantos outros que se entregaram totalmente em favor de outrem. Primeiramente é necessário saber doar-se em favor do próximo.
  Não há hoje em dia a necessidade de pendurar-se numa cruz, ou receber uma coroa feita de galhos cheios de espinhos, como Jesus fez há dois mil anos. Mas, é preciso entregar-se diariamente em favor dos outros num trabalho contínuo de sacrifício do Ego.
  O umbandista precisa ser abnegado. Não se importando com o que acontecerá a si mesmo, ele dá tudo o que tem para que os seres à sua volta se sintam felizes de alguma forma. Esta abnegação, porém, é exercida de forma desinteressada, gratuita mesmo. A palavra gratuita vem de “graça”, ou seja, aquilo que é dado ou feito sem esperar nada em troca. Nenhuma riqueza, nenhum benefício ou qualquer outra coisa que possa servir de pagamento pelo favor prestado.
  Exercitando a abnegação (ato de negar-se a si mesmo), o umbandista é capaz de “emprestar” seu corpo e seu intelecto aos Caboclos, aos pretos-velhos e a todas as entidades da Umbanda, sem desejar alguma bênção especial. É capaz de estender a mão aos amigos e aos inimigos sem exigir deles a gratidão ou o reconhecimento. É capaz de perdoar aqueles que o ofenderam, sem jogar-lhes na face, a culpa. Praticando a abnegação, muitas vezes, o umbandista despende seu tempo, suas roupas, seus recursos, sua saúde e seus tesouros mundanos em prol de alguém que nem mesmo conhece. Há muitos exemplos disso nas parábolas proferidas por Jesus. A do bom samaritano é o maior de todos.
A pessoa que, sob qualquer desculpa, solicita ou recebe alguma remuneração pelo bem que prestou, está longe de dizer que verdadeiramente é umbandista. Se, em algum momento, esperou dos irmãos, sejam eles encarnados ou desencarnados, qualquer recompensa, está longe do que realmente deve ser um Filho de Umbanda. Se qualquer ato que beneficiou o irmão foi, de alguma forma, “pago”, deixou de ser uma atitude abnegada para ser apenas um negócio.
  Aquele que faz da caridade um trampolim para “subir” na vida, já deixou a abnegação para trás há muito tempo. Aquele que achou no serviço em favor do próximo uma oportunidade para “ganhar a vida” perdeu a chance de abnegar-se pelo irmão. E aquele que diz que ostenta a bandeira da Caridade – palavra de ordem maior da Umbanda – jamais deve trocá-la por absolutamente nada. Mas, deve procurar conservar essa grande característica do real religioso umbandista: a abnegação![1]


            Acho que o texto diz tudo né!
            Como visto, a abnegação é essencial, não só à prática da Umbanda, mas para todos os aspectos da vida.
            Ser abnegado, nada mais é do que ser caridoso. E como todos nós sabemos: Fora da Caridade não há salvação.

            Sempre que pensarmos em abnegação devemos ter como exemplo Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, todos os nossos guias e mentores espirituais e tantas outras pessoas, muitas vezes desconhecidas, mas que praticam a caridade a cada momento de suas vidas.
            Todas as vezes que colocamos o nosso branco, batemos a nossa cabeça e nos preparamos para o início dos nossos trabalhos, muitas vezes cansados após um dia estafante, estamos sendo abnegados. Por isso, devemos aproveitar cada instante desses momentos maravilhosos e agradecer a Deus por nos permite desfrutá-los.
            É tão lindo ver, nos dias de consulta, os médiuns se preparando para atender aqueles que nos procuram, levando um pouco de alívio aos que tanto necessitam.
            É tão bom ver os consulentes deixando a nossa casa felizes e em paz.
            É tão maravilhoso saber que todos nós procuramos apenas ajudar, apenas servir a esses irmãos, sem qualquer intenção, sem qualquer recompensa. Que Deus nos ajude a conservar essa característica tão maravilhosa e a nos manter sempre vigilantes no bem e na firmeza de propósitos.
            Muito obrigada meu Deus por me conceder esses irmãos tão especiais e por ser componente de um grupo que procura a todo instante a prática da caridade desinteressada.
            Amo muito vocês!
            Gisele.



[1] Texto retirado da página: http://umbandaparaomundo.blogspot.com.br/2010/03/o-perfil-do-umbandista.html

sexta-feira, 5 de julho de 2013

O TAMANHO DE DEUS




Um garoto perguntou ao pai: Qual o tamanho de Deus?
Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:
- Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:
- E agora, qual o tamanho desse avião?
O menino respondeu:
- Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse:
- Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior ele será na sua vida!

domingo, 30 de junho de 2013

COMO POSSO DIZER.....


 

Se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor, será inútil dizer:

PAI NOSSO!
Se meus valores são representados pelo bens da terra, será inútil dizer:
QUE ESTAIS NO CÉU
Se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo, será inútil dizer:
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME
Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades, será inútil dizer:
VENHA A NÓS O VOSSO REINO
Se no fundo eu quero mesmo que os meus desejos se realizem, será inútil dizer:
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
Se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome, será inútil dizer:
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam meu caminho, será inútil dizer:
PERDOAI NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TENHA OFENDIDO
Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Cristo, será inútil dizer:
E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO
Se por minha vontade, procuro os prazeres materiais e tudo que é proibido me seduz, será inútil dizer:
LIVRA-NOS DO MAL...
Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar, será inútil dizer:
QUE ASSIM SEJA.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

CHAKRAS NA UMBANDA - AULA II


O que é essa energia de que tanto falamos?
O universo está em constante transformação. O mundo, os homens, o ar que respiramos, a luz que nos permite enxergar, tudo está em constante movimentação, mudança, transformação... Sendo assim, tudo está animado por um princípio energético.
A energia, mesmo que não possamos visualizar, tocar ou até mesmo perceber, é formada por algum tipo de matéria. O ar que respiramos e não vemos, também é matéria. Os raios de luz que alcançam nossas vistas são partículas de matéria. Sendo assim, tudo o que se materializa em nosso mundo terreno é matéria e logo, também energia.
A energia se manifesta de diferentes formas, através do calor, de um som que se escuta, de um raio de luz, de alguma coisa que se movimenta; através da eletricidade que nos permite acender uma lâmpada ou até mesmo através do pensamento... Entretanto, a energia não se restringe somente ao homem ou aquilo que ele já conhece... Ela se manifesta em tudo, tanto o que se conhece, quanto nas substâncias que ainda não se conhece, desde a menor partícula da matéria, até em todo o universo.
Quando o Universo foi gerado, uma imensa quantidade de energia foi também concebida. Foi tanta energia unida em forma de matéria que acabou acontecendo uma grande explosão (Big Ben), onde foram formadas diversas outras partes menores de matéria. Surgiram as constelações, as galáxias, os planetas e tudo que se conhece hoje, animado ou inanimado. Cada um dos “pedaços” de matéria resultantes da explosão adquiriu sua porção de energia. Uns adquiriram mais, outros adquiriram menos. E como consequência dessa distribuição energética, hoje o universo tem a configuração que tem.

Tomemos como exemplo o nosso Sistema Solar. Formado pelo sol, planetas, estrelas... Cada um dos elementos tem sua energia. Dessa forma, se organizaram em órbitas, sendo umas mais perto do sol, umas mais longe; Alguns planetas giram mais rápido em torno do Sol; Outros mais lentos; Uns são grandes, outros pequenos... Cada um possui uma quantidade de energia, assumindo sua posição conforme o nível de energia que recebeu no momento de sua formação.
O mesmo acontece com tudo o que conhecemos e até com o que desconhecemos. Tudo no Universo tem seu princípio energético e tudo está animado por um campo vibracional. Da mesma forma que os planetas, cada porção de terra, o homem e toda a natureza também estão animados por esse campo.
Tanto o corpo humano quanto tudo aquilo que tem vida é movido pelo princípio vital, resultante desse campo energético ou vibracional. É essa energia vital que permite a realização de todas as funções do nosso corpo material. As pedras, os cristais e tantos outros materiais que são utilizados nos tratamentos energéticos também possuem seu campo vibracional, pois estão mergulhados nessa grande energia que banha o Universo e que podemos passar a chamar de FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL.

MANIFESTAÇÕES ENERGÉTICAS DO CORPO FÍSICO;
Diversos estudos, religiosos, científicos tratam a respeito da forma como essa energia atua sobre o corpo humano.
As manifestações dos Espíritos sobre a Terra necessitam da presença de elementos materializados com energias mais densas do que a daqueles encontrados nos mundos espirituais. Assim, para que haja qualquer forma de atuação espiritual sobre a Terra, faz-se necessário que haja energias terrenas suficientes para serem “manipuladas” pelos Espíritos. Essas energias são encontradas em tudo aquilo que chamamos de matéria aqui na Terra.
Mas como fazer com que nós percebamos ou sintamos essa manipulação espiritual tão sutil se ainda somos seres feitos de material tão grosseiro?
É aí que entram os nossos centros vitais. Eles atuam como mecanismos transformadores de energia. Captam as energias espirituais e traduzem para nós em energias terrenas e também trabalham as nossas energias terrenas para que elas se tornem espirituais. Como assim?
Por exemplo, quando estamos tranquilos, em paz com a vida e chega uma pessoa depressiva, falando coisas negativas perto de nós é comum que nos sintamos mal perto da pessoa. Ou se chegamos em um local onde o ambiente está meio pesado, também nos sentimos mal, não é verdade? Ou então quando algo nos diz que há alguma coisa errada com aquele lugar, aquela rua ou determinada pessoa? Então... Essas sensações acontecem quando podemos perceber as energias espirituais. Quando é possível transformar energia espiritual em física; Daí podemos sentir o mundo que nos cerca.
Por outro lado, quando nos concentramos em oração, seja através do pensamento ou da palavra, estamos enviando energias físicas para o mundo Espiritual, tentando estabelecer contato com o que é divino. Quando trabalhamos nosso corpo material para a ajudar na cura espiritual, também estamos transformando nossas energias físicas para o trabalho espiritual. Além de outras tantas formas de manipulação energética.
É através dos centros energéticos localizados em nosso DUPLO ETÉRICO (vide aula I) que há esse intercâmbio de energia tão essencial para nossa permanência na Terra. É também através deles que a energia pode circular através de todo o nosso corpo, se espalhando por todo o SISTEMA NERVOSO SUTIL (vide aula I)  e se concentrando onde é mais necessário para as atividades de cada indivíduo. Nesses pontos são formados os CENTROS PRINCIPAIS ou CHAKRAS.
COMO SÃO E COMO FUNCIONAM OS CHAKRAS?
Precisamos acabar com essa história de que chakras são rodinhas de energia. Eles podem até parecer rodinhas quando visualizados por clarividentes, mas são muito mais do que isso. Muitos tem a impressão de serem assim pois, quando visualizados de frente, possuem uma forma circular que lembram rodas de raios luminosos, dada a enormidade de energia que circula através deles.
Em sua forma, os clarividentes visualizam-no como um cone, com a sua boca mais aberta voltada para fora (BOCA), para facilitar a captação de energias exteriores; e a mais fechada (TALO) voltada para dentro, a fim de auxiliar na concentração da energia interior a ser espalhada pelo ambiente.  Além disso, os chakras se projetam para frente e para trás do corpo de forma espelhada:

Como falamos anteriormente, a energia não para de se movimentar e, quanto mais se movimenta, maior é o brilho que atravessa suas extremidades. Como são várias as emoções a que estamos submetidos em nosso ambiente, os raios luminosos também variam de intensidade e de coloração. Quanto mais rapidamente a energia circula através de nossos chakras, mais vibrante é a cor que ela deixa transparecer. Quanto menor a velocidade de circulação dessa energia, mais fria também é essa cor.

Encontramos na natureza diversos elementos que também têm a mesma propriedade. Quem nunca viu um arco-íris, com as suas sete cores sempre dispostas da mesma forma? Pois é... Suas cores aparentes também são resultados da velocidade com que os raios do Sol atravessam a atmosfera e se refletem em cada uma das gotinhas de água da chuva. Viram? Como falamos, tudo no Universo está mergulhado no mesmo princípio energético, produzindo efeitos parecidos ou até mesmo iguais.
Em número, os CHAKRAS são sete. Cada um deles com suas características, funções, vibração, coloração e ligação com elementos da natureza. Estão dispostos de maneira linear ao longo de nosso corpo material e se ligam fisicamente à determinados sistemas de nosso organismo (veremos na próxima aula), transferindo energia necessária para regular seu funcionamento e expelindo aquela que não deve ficar contida em nosso campo vibracional.
São esses os CHAKRAS: 1º - Chakra Básico, 2º - Chakra Umbilical ou Esplênico, 3º - Chakra do Plexo Solar ou Estomacal, 4º - Chakra Cardíaco, 5º - Chakra Laríngeo, 6º - Chakra Frontal ou do Terceiro Olho e 7º - Chakra Coronário (situado na coroa).

Em cada um deles circula um nível energético, desde o mais denso, ligado às energias mais materiais, até o mais sutil, onde circulam as energias espirituais. Como dissemos, cada um deles está ligado a um elemento da natureza, que também pode ser mais denso ou sutil conforme sua composição material.

O Chakra básico se liga ao elemento terra, que é denso, pesado e bastante manipulável.  O Chakra umbilical se liga ao elemento água, que é menos denso que a terra, mas também visível e manipulável. O Chakra do Plexo Solar se liga ao elemento fogo, que é visível e perceptível, mas não se consegue pegar ou segurar, menos denso que a água. Logo em seguida, o Chakra cardíaco se relaciona ao elemento ar, que não é visível nem se consegue pegar, apesar de ser ainda manipulável (conseguimos encher uma bexiga de ar e deixa-lo lá dentro, não conseguimos?). Em seguida temos o Chakra laríngeo, ligado à energia do Éter, que não é líquido, como vemos nos hospitais e famácias, mas sim, um gás. Uma vez aberto o vidro de éter, ele evapora e se espalha pelo ar, por ser ainda mais leve do que este. Não visível, não se consegue sentir ou guardar em estado normal (vapor), de tão pouco denso que é. Já com o Chakra frontal se liga o elemento Luz, que simplesmente existe, sem barreiras ou limites, que se espalha pelo ambiente e não se consegue guardar ou manipular... Ou se tem, ou não... Por fim, o Chakra coronário é ligado ao princípio espiritual, aquele que contém todos os outros elementos e que não se define com matéria. É por onde passa a energia mais pura e sutil, como o pensamento, que pode ser transferida para o nosso meio e do nosso meio para o espaço.
Finalizando a nossa aula de hoje, deixo aqui um breve questionamento a respeito daquilo que viemos estudando até agora... Como é que nosso organismo reage às energias do ambiente? Por que será que, por vezes, sentimos um arrepio na espinha?... Ou sentimos emoções como se fossem socos na boca do estômago? Ou ainda, palpitações quando estamos apaixonados? Será por acaso?...
Essas e outras perguntas tentaremos responder em nossa próxima aula! Continuem com a gente!
UM GRANDE ABRAÇO E FIQUE COM DEUS!
FAMÍLIA CEENC






quarta-feira, 26 de junho de 2013

ESTUDO SOBRE A PAZ

ESTUDO DE GRUPO CEENC
24 de Junho de 2013
(Texto enviado por Márcia Costa)


Olá, queridos amigos aqui presentes, encarnados e desencarnados, que a paz de Cristo encha os nossos corações de alegria e graça.
Hoje venho dividir com vocês, a pedido da vovó, o que pesquisei a respeito da PAZ.
PAZ... Palavrinha tão pequena, mas com um sentido enorme. Fui primeiramente ao dicionário saber qual era o seu significado e encontrei:
PAZ = ausência de luta, violências ou perturbações sociais, tranquilidade de alma, ausência de conflitos íntimos, harmonia, concórdia, sossego, ausência de conflito entre pessoas.
Pensei na minha vida pessoal e percebi que na maioria das vezes eu sou uma pessoa que vive a paz. Nasci e fui criada num lar onde meus pais foram meu patamar de justiça, de verdade, de luta e de exemplos bons, valores que me ajudaram a crescer dentro do bem, com leveza e alegria, me ajudando a ter paz de espírito para trilhar o caminho certo, com muito esforço, sabedoria e perseverança.
Hoje estou aqui, nesta casa de muita luz, praticando a caridade, evoluindo e aprendendo com os ensinamentos da nossa querida Vovó Antonieta de Bahia.
Trago agora para vocês o que acredito ser a PAZ que aprendemos todos os dias nessa Casa, através do texto de autoria da mestra em Reike, terapeuta holística, estudiosa dos temas ligados a espiritualidade Mel Aitac:

“OS SETE TIPOS DE PAZ”
Recorro aos índios para, mais uma vez, entender seus ensinamentos. Agora, a tribo que chama minha atenção é a dos AYMARAS, que vive há séculos nos arredores dos Andes (Peru).
Para eles, há sete tipos de paz. A primeira é a paz de Espírito. Em seguida,  a paz consigo mesmo, com a família, com seu povo, com a terra, com o passado e com o futuro. Vamos tentar entender o significado desse ensinamento.
A paz de Espírito é a calma interior. É quando você sabe que está no caminho certo e os fatos à sua volta não conseguem desviá-lo dele. Esse estágio só é alcançado após muito esforço discernimento e perseverança na pratica do bem. E está intimamente relacionado à segunda paz (consigo mesmo).
Na terceira, temos a paz com a família, porque uma pessoa em paz consigo mesma consegue enxergar as limitações da família, respeitá-las e aceitá-las. Não se trata apenas de honrar pai e mãe, mas ter orgulho de suas raízes e de seus antepassados.
Em seguida, vem a paz com o povo. São seus vizinhos, amigos, colegas de trabalho e também quem você desconhece, mas cruza seu caminho todo dia. Lançar um olhar generoso sobre eles é compreender a razão de muitos estarem tristes ou raivosos. Os AYMARAS também creem na paz com a terra de onde retiram seu sustento. É aprender a rspeitar todas as formas de vida e aprender a conviver com elas em harmonia.
Por fim temos a paz com o passado e a paz com o futuro. O passado nos ajudou a sermos o que somos com nossas imperfeições. O futuro é a porta para crescermos e nos realizarmos como seres espirituais que somos.
Então, queridos irmãos, a paz é um ensinamento valioso para o desenvolvimento do espírito, como o texto diz e a Umbanda pratica. A paz vem trazer para os nossos corações a certeza da bondade e ajudar a cada dia na realização da caridade, pois sem a paz interior, sem a paz no nosso grupo de fé, não levaríamos a bondade de Deus para quem precisa.
   A Umbanda como religião de amor, de caridade, de bondade, trabalha com a paz porque proporciona ao ser a tranquilidade, o entendimento e o encontro do equilíbrio entre o corpo, mente e espírito. Proporciona um bom relacionamento, convivência e entendimento com o outro, respeitando seus defeitos e valorizando suas qualidades.
   É no hoje, que temos a chance de colocar em prática tudo que a Umbanda nos ensina e, no futuro, que teremos a oportunidade de levar ao mundo o sentido da paz, da alegria, o sentido da nossa verdadeira Umbanda, mostrando a todas as pessoas que cruzarem o nosso caminho como é tão gratificante, viver no bem , fazer caridade, ter amor ao próximo, assim como Jesus nos ensinou .
Nós já começamos a caminhada, não é mesmo?
Um beijo no coração de cada um de vocês, carinhosamente,

Marcia Costa.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

SAUDADE QUE FICA


Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico Oncologista


Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Indaguei:
— E o que morte representa para você, minha querida?
— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)
— É isso mesmo.
— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
— E o que saudade significa para você, minha querida?
— Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.
Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade!
O amor que ficou é eterno.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

CHAKRAS NA UMBANDA – PARTE I

“A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender”.

Em nosso bate papo de hoje abordaremos o tema OS CHAKRAS procurando trazer a pauta os diversos aspectos que os centros energéticos de força exercem em nossas vidas. Falaremos sobre a sua constituição, funções, importância, glândulas relacionadas, ligação com as faculdades mediúnicas e sua utilização na prática incorporativa das sessões de Umbanda. Quero desde já, reforçar que qualquer pergunta poderá ser feita nos posts do blog ou através de comentários no FACEBOOK, assim como qualquer contribuição que some em nosso trabalho também deve ser colocada sem constrangimento visto que todos somos aprendizes da luz.

RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS:
Antes de iniciarmos nossa conversa, gostaria de relembrar alguns conceitos referentes à formação de nosso corpo espiritual, para que compreendamos melhor o que será explicitado sobre o assunto. Vamos lá?

ESPÍRITO, PERISPÍRITO, CORPO ETÉRICO E CORPO MATERIAL
Espírito é o princípio inteligente relacionado ao mundo espiritual. Perispírito é a camada fluídica que envolve o Espírito, responsável pela interligação do princípio espiritual com o material. Corpo material é a camada grosseira, envoltório que restringe o espírito dentro do mundo material.
Muitas pessoas costumam confundir essas camadas, porém elas são bastante distintas entre si. O princípio inteligente ou Espírito é o foco luminoso que nunca se desfaz; ele que tem pensamentos, sentimentos e representa individualmente cada um de nós. O Períspirito é a camada fluídica que protege o Espírito, para que ele possa viver em meios mais materiais, como a Terra, por exemplo. Ele é formado de um tipo de fluido ainda não perceptível à sensibilidade dos encarnados, mas conforme a condição humana for evoluindo e a ciência se desenvolvendo, certamente o homem passará a estudá-lo assim como fez com diversos outros elementos da natureza até então desconhecidos. O corpo material é a camada grosseira mais externa, que protege os sensíveis elementos que nos compõem.
Para entendermos a disposição das camadas, vamos nos comparar a um abacate. O Espírito se compararia à semente do abacate, aquela que possui o princípio da vida da fruta, aquela que quando é plantada, renasce. É a parte mais sensível. À polpa do abacate, compararemos o perispírito, que da mesma forma que a polpa está lá para proteger a semente, também protege nosso Espírito, uma vez que ambos estão sujeitos à situações agressivas, como possíveis quedas do abacate ou energias grosseiras que encaramos na Terra. O corpo material é comparável à casca do abacate, resistente o suficiente para que o abacate possa resistir durante todo seu tempo de vida às intempéries do ambiente. O nosso corpo também serve para proteger os nossos Espírito e Perispírito na Terra; Por isso que quando fazemos a passagem, ele não nos acompanha.

Ah, ainda há uma dúvida que muitas pessoas tem a respeito dessas camadas. Muitos acham que o espírito e o perispírito são aquela luz que em algumas ilustrações aparece envolvendo nosso corpo. Mas não é bem assim. Na verdade, aquela luz que envolve o nosso corpo nas figuras é apenas uma irradiação da energia do nosso Espírito. Imaginem uma lâmpada... Dentro dela há uma resistência que brilha. Apesar dela ser envolta pelo vidro, a luz atravessa iluminando todo o ambiente. É o mesmo com a gente.




Além dessas três camadas que falamos antes, existe ainda mais uma, que fica entre o corpo material e o perispírito. Essa camada é aquela que interliga nossos corpos espiritual e material. É nela que circula a energia que traz VITALIDADE para o nosso corpo material. Chama-se duplo-etérico ou corpo-etérico. Essa camada é constituída por elementos ao mesmo tempo materiais e espirituais. Funciona como uma ponte entre os corpos material e o espiritual, materializando e espiritualizando as energias que se movimentam entre os dois planos.

Este corpo é formado no início de uma nova encarnação e permanece conosco até que não precisemos mais do corpo material vivo e animado. Nessa camada está situado o que se chama de sistema nervoso sutil, que é composto por uma série de linhas de energia que fazem distribuir os estímulos nervosos por todo o corpo, tanto aqueles de energia física e como os de energia espiritual, da mesma forma que o sangue circula pelas veias e artérias do corpo e os impulsos através do sistema nervoso.
É nesse duplo-etérico que são feitas as transformações e trocas energéticas entre os meios físico e espiritual. Quando as inúmeras linhas de energia que formam o sistema nervoso sutil acabam por se encontrar, são gerados centros energéticos onde a energia circulante irá se concentrar. Quando muitas linhas se cruzam em um mesmo ponto, maior quantidade de energia se concentra naquele ponto e ele passa a ser vital para o nosso campo energético. Assim são formados os milhares de centros energéticos distribuídos por todo o duplo-etérico. Esses centros energéticos são conhecidos como chakras. Aqueles onde se concentra a maior quantidade de linhas e consequentemente de energia, são chamados de CHAKRAS PRINCIPAIS.



Para que o Espírito possa atuar em qualquer plano, esses chakras captam a energia e a transformam em espiritual ou material. Estes centros de força modulam as energias que serão redistribuídas por todo o corpo energético.
Em nosso próximo estudo falaremos sobre o que é essa energia a qual tanto nos referimos. Estudaremos a respeito do funcionamento dos chakras, das cores e do fluxo energético no corpo. Vale a pena acompanhar!
Um grande abraço,

Nise. 
(Estudo sobre Chakras na Umbanda - PARTE I - CEENC)