As alvoradas do
novo ano se anunciam.
Passou o Natal e agora se aguarda a festividade da
virada do ano.
Um ano se vai.
Outro inicia.
É tempo de
reflexão.
Que fizemos
durante esses 365 dias que se esgotaram no calendário terrestre?
Trabalhamos muito?
Mas nosso trabalho teve como objetivo somente ganhar dinheiro ou promovemos
algo de verdadeiramente bom para alguém, para a comunidade?
Trabalhamos até à
exaustão, sem tempo para a família, os amigos, o lazer refazente?
Contribuímos para
alfabetizar uma criança, um jovem, um adulto?
Aderimos a
campanhas de promoção da vida e da dignidade humana? Fizemos a diferença no
mundo?
O que fizemos,
afinal?
O que foi
diferente para nós, no ano que passou?
Simplesmente reprisamos
os feitos dos meses anteriores ou as promessas escritas na mente e no coração
foram colocadas em prática?
Será que a
esperança com que aguardamos o novo ano será de tão pouca duração quanto foi a
do ano que morre?
Pensemos um pouco
e valorizemos mais o nosso tempo.
Somos passageiros
em um mundo de formas que todo dia sofre mudanças e nos pede mudanças.
Mudanças de
comportamento, aprendizados de técnicas, readequação a cargos, funções.
E, intimamente,
como estamos? Quanto crescemos?
* * *
É tempo de
renovação. Não deixemos que o ano novo seja simplesmente um evento assinalado
no calendário, uma convenção humana para demarcar o tempo.
Pensemos que o
tempo é tesouro em nossas mãos e nos compete utilizá-lo com sabedoria.
Assim, ante a
expectativa dos 365 dias que se espreguiçam na aurora dos meses à frente,
façamos propósitos de viver melhor, de crescer em intelecto e moral.
Na planilha de
nossa mente estabeleçamos diretrizes para esses dias sorridentes que nos
aguardam.
Momentos para
estar com os amores. Momentos para abraçar, sorrir, brincar.
Horas de estudo,
aprendizado, crescimento intelectual. Um novo curso, uma especialização, um
mestrado, um doutorado.
Ou apenas aprender
a ler, dominando as letras.
Momentos para
leitura de livros que chegarão ao mercado livreiro, interessantes e oportunos.
Momentos para releitura de obras antigas, que nos merecem o folhear de suas
páginas, uma vez mais.
Ilustração da
mente. Reflorescimento de ideias.
Renovação de
atitudes. Menos preguiça, mais ação. Utilizar melhor a tecnologia para
conservar amigos e reconstruir pontes afetivas.
Ano novo! Quantas
promessas.
Absorvamos as
alegrias que nos motivam a comemorar a chegada do novo ano e as mantenhamos
conosco nos dias a viver.
Abriguemos a
esperança que se exterioriza em todos os sorrisos e a tenhamos conosco, durante
os meses vindouros.
Projetemos um
ideal de vida e o persigamos para que, quando o novo ano se for, gasto, vivido,
possamos olhar para trás e, sem remorso, afirmar:
Foi um
bom ano! Cresci muito: amei, trabalhei, estudei, vivi!
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita
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