terça-feira, 3 de julho de 2012

MESA I - Texto 2

INTRODUÇÃO PARA A LEITURA DOS CAPÍTULOS 'V' E 'VI' DO LIVRO "A GÊNESE":


     O UNIVERSO EM UMA CASCA DE NOZ



Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito. - Assim disse Hamlet, o inesquecível personagem de Shakespeare.
Stephen Hawking, o célebre astrofísico inglês, inicia seu livro O Universo em uma Casca de Noz, com essa mesma ideia. No livro ele procura entender se o universo é eterno ou apenas tem uma longa vida e como nossas mentes finitas poderiam compreender um Universo infinito. O autor acredita que ainda existam muitas coisas a serem descobertas, mas apresenta-se otimista, dizendo que já avançamos muito em nossas descobertas.
A casca de noz de Hamlet representa a pequenez de nossa compreensão, da extensão de nossas forças. Mas também demonstra a capacidade do ser humano de utilizar sua mente para explorar todo este Universo. Por enquanto, somos encantados com tantas descobertas, encantados com a grandeza de Deus e Suas leis, que fazem com que tudo esteja onde deva estar e no tempo certo.
Olhem quantas curiosidades a respeito do assunto:
Júpiter, o maior dos planetas de nosso sistema, de tamanho equivalente a cerca de 1000 planetas Terra, quando foi criado, poderia ter se transformado em estrela. Caso isso tivesse ocorrido, teríamos dois Sóis, ao invés de um, e um dia permanente, sem noite alguma, o que impossibilitaria a vida neste mundo.
Outra questão curiosa é a respeito das distâncias que separam os mundos físicos, que certamente nos deixariam desnorteados. Tomemos por exemplo a estrela mais próxima da Terra, depois do Sol, Alfa Centauro. Ela está a apenas quatro anos luz da Terra. Parece pouco, não? Então imaginemos tomar um foguete na Terra, viajando numa velocidade muito grande. Se fôssemos direto para nossa estrela vizinha, teríamos uma pequena jornada de cerca de vinte e quatro mil e seiscentos anos para alcançá-la. Não é algo surpreendente?
Deveremos nos sentir insignificantes perto de tudo isso? Perto das bilhões de galáxias existentes? Certamente que não. Ao contrário, devemos nos sentir privilegiados de viver num Universo tão grandioso e de fazer parte dele como Espíritos em evolução constante.
Chegamos até a nos questionar a respeito de outras existências fora da Terra, não é? Afinal, não podemos ter a pretensão de nos imaginarmos sozinhos neste espaço sem fim. Seria um imenso desperdício, não acham?
Assim, do conhecimento das leis que regem o Universo, somos provados mais uma vez a respeito da existência de uma Inteligência Suprema, de uma causa primária de todas as coisas, que rege nossas vidas e destinos através de leis perfeitas. Deus povoou os mundos de seres vivos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência.
Então, sejamos agradecidos pela dádiva do conhecimento e esperemos por novas descobertas a respeito dos mundos onde o homem ainda não tem a capacidade de atuar ou simplesmente compreender...
Boa leitura para todos nós!
Vamos à Genese!

Um comentário:

  1. Não somos nada diante do universo, porem tudo que queremos, conseguimos....

    beijao e abraço a todos!!!

    Magal.

    ResponderExcluir

Contribuições feitas com o coração são bem vindas!