O que é essa energia de que tanto
falamos?
O universo está em constante
transformação. O mundo, os homens, o ar que respiramos, a luz que nos permite
enxergar, tudo está em constante movimentação, mudança, transformação... Sendo
assim, tudo está animado por um princípio energético.
A energia, mesmo que não possamos
visualizar, tocar ou até mesmo perceber, é formada por algum tipo de matéria. O
ar que respiramos e não vemos, também é matéria. Os raios de luz que alcançam
nossas vistas são partículas de matéria. Sendo assim, tudo o que se materializa
em nosso mundo terreno é matéria e logo, também energia.
A energia se manifesta de
diferentes formas, através do calor, de um som que se escuta, de um raio de
luz, de alguma coisa que se movimenta; através da eletricidade que nos permite
acender uma lâmpada ou até mesmo através do pensamento... Entretanto, a energia
não se restringe somente ao homem ou aquilo que ele já conhece... Ela se
manifesta em tudo, tanto o que se conhece, quanto nas substâncias que ainda não
se conhece, desde a menor partícula da matéria, até em todo o universo.
Quando o Universo foi gerado, uma
imensa quantidade de energia foi também concebida. Foi tanta energia unida em
forma de matéria que acabou acontecendo uma grande explosão (Big Ben), onde
foram formadas diversas outras partes menores de matéria. Surgiram as constelações,
as galáxias, os planetas e tudo que se conhece hoje, animado ou inanimado. Cada
um dos “pedaços” de matéria resultantes da explosão adquiriu sua porção de
energia. Uns adquiriram mais, outros adquiriram menos. E como consequência
dessa distribuição energética, hoje o universo tem a configuração que tem.

Tomemos como exemplo o nosso Sistema
Solar. Formado pelo sol, planetas, estrelas... Cada um dos elementos tem sua
energia. Dessa forma, se organizaram em órbitas, sendo umas mais perto do sol,
umas mais longe; Alguns planetas giram mais rápido em torno do Sol; Outros mais
lentos; Uns são grandes, outros pequenos... Cada um possui uma quantidade de
energia, assumindo sua posição conforme o nível de energia que recebeu no
momento de sua formação.
O mesmo acontece com tudo o que
conhecemos e até com o que desconhecemos. Tudo no Universo tem seu princípio
energético e tudo está animado por um campo vibracional. Da mesma forma que os
planetas, cada porção de terra, o homem e toda a natureza também estão animados
por esse campo.
Tanto o corpo humano quanto tudo
aquilo que tem vida é movido pelo princípio vital, resultante desse campo
energético ou vibracional. É essa energia vital que permite a realização de todas
as funções do nosso corpo material. As pedras, os cristais e tantos outros
materiais que são utilizados nos tratamentos energéticos também possuem seu
campo vibracional, pois estão mergulhados nessa grande energia que banha o
Universo e que podemos passar a chamar de FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL.
MANIFESTAÇÕES
ENERGÉTICAS DO CORPO FÍSICO;
Diversos estudos, religiosos,
científicos tratam a respeito da forma como essa energia atua sobre o corpo
humano.
As manifestações dos Espíritos
sobre a Terra necessitam da presença de elementos materializados com energias
mais densas do que a daqueles encontrados nos mundos espirituais. Assim, para
que haja qualquer forma de atuação espiritual sobre a Terra, faz-se necessário
que haja energias terrenas suficientes para serem “manipuladas” pelos
Espíritos. Essas energias são encontradas em tudo aquilo que chamamos de
matéria aqui na Terra.
Mas como fazer com que nós
percebamos ou sintamos essa manipulação espiritual tão sutil se ainda somos
seres feitos de material tão grosseiro?
É aí que entram os nossos centros
vitais. Eles atuam como mecanismos transformadores de energia. Captam as
energias espirituais e traduzem para nós em energias terrenas e também
trabalham as nossas energias terrenas para que elas se tornem espirituais. Como
assim?
Por exemplo, quando estamos
tranquilos, em paz com a vida e chega uma pessoa depressiva, falando coisas
negativas perto de nós é comum que nos sintamos mal perto da pessoa. Ou se
chegamos em um local onde o ambiente está meio pesado, também nos sentimos mal,
não é verdade? Ou então quando algo nos diz que há alguma coisa errada com
aquele lugar, aquela rua ou determinada pessoa? Então... Essas sensações
acontecem quando podemos perceber as energias espirituais. Quando é possível
transformar energia espiritual em física; Daí podemos sentir o mundo que nos
cerca.
Por outro lado, quando nos
concentramos em oração, seja através do pensamento ou da palavra, estamos
enviando energias físicas para o mundo Espiritual, tentando estabelecer contato
com o que é divino. Quando trabalhamos nosso corpo material para a ajudar na
cura espiritual, também estamos transformando nossas energias físicas para o
trabalho espiritual. Além de outras tantas formas de manipulação energética.
É através dos centros energéticos
localizados em nosso DUPLO ETÉRICO (vide aula I) que
há esse intercâmbio de energia tão essencial para nossa permanência na Terra. É
também através deles que a energia pode circular através de todo o nosso corpo,
se espalhando por todo o SISTEMA NERVOSO SUTIL (vide aula
I) e se concentrando onde é mais
necessário para as atividades de cada indivíduo. Nesses pontos são formados os
CENTROS PRINCIPAIS ou CHAKRAS.
COMO SÃO E COMO FUNCIONAM OS
CHAKRAS?
Precisamos acabar com essa
história de que chakras são rodinhas de energia. Eles podem até parecer
rodinhas quando visualizados por clarividentes, mas são muito mais do que isso.
Muitos tem a impressão de serem assim pois, quando visualizados de frente, possuem
uma forma circular que lembram rodas de raios luminosos, dada a enormidade de
energia que circula através deles.
Em sua forma, os clarividentes
visualizam-no como um cone, com a sua boca mais aberta voltada para fora
(BOCA), para facilitar a captação de energias exteriores; e a mais fechada
(TALO) voltada para dentro, a fim de auxiliar na concentração da energia
interior a ser espalhada pelo ambiente. Além
disso, os chakras se projetam para frente e para trás do corpo de forma
espelhada:
Como falamos anteriormente, a
energia não para de se movimentar e, quanto mais se movimenta, maior é o brilho
que atravessa suas extremidades. Como são várias as emoções a que estamos
submetidos em nosso ambiente, os raios luminosos também variam de intensidade e
de coloração. Quanto mais rapidamente a energia circula através de nossos
chakras, mais vibrante é a cor que ela deixa transparecer. Quanto menor a
velocidade de circulação dessa energia, mais fria também é essa cor.
Encontramos na natureza diversos
elementos que também têm a mesma propriedade. Quem nunca viu um arco-íris, com
as suas sete cores sempre dispostas da mesma forma? Pois é... Suas cores
aparentes também são resultados da velocidade com que os raios do Sol
atravessam a atmosfera e se refletem em cada uma das gotinhas de água da chuva.
Viram? Como falamos, tudo no Universo está mergulhado no mesmo princípio
energético, produzindo efeitos parecidos ou até mesmo iguais.
Em número, os CHAKRAS são sete.
Cada um deles com suas características, funções, vibração, coloração e ligação
com elementos da natureza. Estão dispostos de maneira linear ao longo de nosso
corpo material e se ligam fisicamente à determinados sistemas de nosso
organismo (veremos na próxima aula), transferindo energia necessária para
regular seu funcionamento e expelindo aquela que não deve ficar contida em
nosso campo vibracional.
São esses os CHAKRAS: 1º - Chakra
Básico, 2º - Chakra Umbilical ou Esplênico, 3º - Chakra do Plexo Solar ou
Estomacal, 4º - Chakra Cardíaco, 5º - Chakra Laríngeo, 6º - Chakra Frontal ou
do Terceiro Olho e 7º - Chakra Coronário (situado na coroa).
Em cada um deles circula um nível
energético, desde o mais denso, ligado às energias mais materiais, até o mais
sutil, onde circulam as energias espirituais. Como dissemos, cada um deles está
ligado a um elemento da natureza, que também pode ser mais denso ou sutil
conforme sua composição material.

O Chakra básico se liga ao
elemento terra, que é denso, pesado e bastante manipulável. O Chakra umbilical se liga ao elemento água,
que é menos denso que a terra, mas também visível e manipulável. O Chakra do
Plexo Solar se liga ao elemento fogo, que é visível e perceptível, mas não se
consegue pegar ou segurar, menos denso que a água. Logo em seguida, o Chakra
cardíaco se relaciona ao elemento ar, que não é visível nem se consegue pegar,
apesar de ser ainda manipulável (conseguimos encher uma bexiga de ar e deixa-lo
lá dentro, não conseguimos?). Em seguida temos o Chakra laríngeo, ligado à
energia do Éter, que não é líquido, como vemos nos hospitais e famácias, mas
sim, um gás. Uma vez aberto o vidro de éter, ele evapora e se espalha pelo ar,
por ser ainda mais leve do que este. Não visível, não se consegue sentir ou
guardar em estado normal (vapor), de tão pouco denso que é. Já com o Chakra
frontal se liga o elemento Luz, que simplesmente existe, sem barreiras ou
limites, que se espalha pelo ambiente e não se consegue guardar ou manipular...
Ou se tem, ou não... Por fim, o Chakra coronário é ligado ao princípio
espiritual, aquele que contém todos os outros elementos e que não se define com
matéria. É por onde passa a energia mais pura e sutil, como o pensamento, que
pode ser transferida para o nosso meio e do nosso meio para o espaço.
Finalizando a nossa aula de hoje,
deixo aqui um breve questionamento a respeito daquilo que viemos estudando até
agora... Como é que nosso organismo reage às energias do ambiente? Por que será
que, por vezes, sentimos um arrepio na espinha?... Ou sentimos emoções como se
fossem socos na boca do estômago? Ou ainda, palpitações quando estamos
apaixonados? Será por acaso?...
Essas e outras perguntas
tentaremos responder em nossa próxima aula! Continuem com a gente!
UM GRANDE ABRAÇO E FIQUE COM DEUS!
FAMÍLIA CEENC